Faleceu a professora e pesquisadora feminista Heleieth Saffioti
publicado em 14/12/2010
Aos 76 anos, faleceu ontem, 13/12/2010, a professora Heleieth Saffioti, professora, pesquisadora e autora de livros sobre a situação das mulheres, incluindo "Gênero, patriarcado, violência" pela EFPA, em 2004 (o livro está esgotado e terá uma segunda reimpressão (atualizada segundo o novo acordo ortográfico) logo nos primeiros meses de 2011.
Nota de Tatau Godinho* sobre a professora Heleieth
Heleieth Saffioti é conhecida internacionalmente como uma das mais importantes pesquisadoras feministas do país. Seus estudos sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho no Brasil, desde a década de 1960, são pioneiros na análise sobre as desigualdades entre mulheres e homens, as diversas formas de opressão e exploração no trabalho. Professora de Sociologia, aposentada, da UNESP, e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, nos últimos anos dedicou-se também ao estudo sobre a violência sexista, acompanhando de perto o problema no Brasil, com abordagem teórica sobre a violência de gênero e análise sobre as políticas públicas nessa área. Em sua homenagem, a instituição que desenvolve a política de apoio às mulheres vítimas de violência na cidade de Araraquara, inaugurado pela prefeitura em 2001, foi chamado Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti”.
Sempre identificada com posições de esquerda e progressistas, e sem temer a polêmica que as temáticas feministas costumam provocar, Heleith buscou compreender os mecanismos profundos da exploração das mulheres no capitalismo, insistindo com veemência na relação estrutural entre capitalismo, patriarcado e racismo. Sem abrir mão de suas convicções e com sólida formação acadêmica, Heleieth renovava em suas análises as referências teóricas marxistas e a elaboração dos estudos feministas. Como ela sempre dizia, o nó que amarra classe, gênero e raça constroi as dinâmicas de desigualdade na sociedade contemporânea.
Autora de mais de 12 livros sobre a situação das mulheres, estudos sobre gênero e teoria feminista, sua produção é uma contribuição indispensável para a sociologia brasileira. Sem medo de ser considerada uma defensora radical dos direitos das mulheres, a intelectual, pesquisadora e militante feminista, professora Heleieth Iara Bongiovani Saffioti é uma referência obrigatória na história da luta das mulheres no Brasil.
*Tatau Godinho, socióloga, militante do movimento de mulheres e integrante do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Nuh/UFMG Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG
Nuh/UFMG
Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG
Convida
II Seminário
Educação sem Homofobia
26 e 27 de Novembro de 2010
Faculdade de Educação da UFMG
Campus Pampulha . Belo Horizonte . MG
Inscreva-se gratuitamente pelo site:
www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia
Programação completa:
http://img221.imageshack.us/img221/9112/iiseminrioeshufmgprogra.png
Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG
Convida
II Seminário
Educação sem Homofobia
26 e 27 de Novembro de 2010
Faculdade de Educação da UFMG
Campus Pampulha . Belo Horizonte . MG
Inscreva-se gratuitamente pelo site:
www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia
Programação completa:
http://img221.imageshack.us/img221/9112/iiseminrioeshufmgprogra.png
Justiça decreta internação de jovens que agrediram rapaz na Paulista
Justiça decreta internação de jovens que agrediram rapaz na Paulista
Pedido partiu do MP e foi motivado por imagens da agressão.
Adolescentes atacaram rapaz com lâmpadas fluorescentes no último dia 14.
Os quatro adolescentes envolvidos em agressões na Avenida Paulista no último dia 14, um domingo, tiveram a internação provisória na Fundação Casa decretada pela 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, nesta terça-feira (23), a pedido da promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo.
Eles devem responder internados na instituição para menores infratores por tentativa de homicídio, por lesão corporal e um roubo. O pedido da Promotoria da Infância e Juventude foi motivado pelas imagens divulgadas pela polícia na quinta-feira (18). O caso está sendo investigado pelo 5º DP, onde foi registrado, na Aclimação, região central. Inicialmente, foi registrado como lesão corporal gravíssima.
As imagens do circuito de câmera de segurança de um prédio que foram divulgadas pela polícia exibem o momento em que um rapaz foi agredido na Avenida Paulista. Um dos agressores o ataca com uma lâmpada fluorescente.
Em seguida, a vítima é atacada novamente com mais uma lâmpada e só então reage às agressões. As imagens não mostram, mas ele sofreu socos e pontapés de três dos cinco agressores, segundo relato do segurança Rafael Fernandes, que testemunhou o ataque e ajudou a cessá-lo. Ele prestou depoimento na delegacia na sexta-feira (19).
A polícia investiga se o ataque ao rapaz teria sido motivado por homofobia. O advogado dos adolescentes alegou, na ocasião, que eles participaram de uma briga. Um quinto agressor, maior de idade, também participou do ataque ao mesmo rapaz. A unidade da Fundação Casa na qual os adolescentes deverão ser internados ainda não está definida.
Pedido partiu do MP e foi motivado por imagens da agressão.
Adolescentes atacaram rapaz com lâmpadas fluorescentes no último dia 14.
Os quatro adolescentes envolvidos em agressões na Avenida Paulista no último dia 14, um domingo, tiveram a internação provisória na Fundação Casa decretada pela 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, nesta terça-feira (23), a pedido da promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo.
Eles devem responder internados na instituição para menores infratores por tentativa de homicídio, por lesão corporal e um roubo. O pedido da Promotoria da Infância e Juventude foi motivado pelas imagens divulgadas pela polícia na quinta-feira (18). O caso está sendo investigado pelo 5º DP, onde foi registrado, na Aclimação, região central. Inicialmente, foi registrado como lesão corporal gravíssima.
As imagens do circuito de câmera de segurança de um prédio que foram divulgadas pela polícia exibem o momento em que um rapaz foi agredido na Avenida Paulista. Um dos agressores o ataca com uma lâmpada fluorescente.
Em seguida, a vítima é atacada novamente com mais uma lâmpada e só então reage às agressões. As imagens não mostram, mas ele sofreu socos e pontapés de três dos cinco agressores, segundo relato do segurança Rafael Fernandes, que testemunhou o ataque e ajudou a cessá-lo. Ele prestou depoimento na delegacia na sexta-feira (19).
A polícia investiga se o ataque ao rapaz teria sido motivado por homofobia. O advogado dos adolescentes alegou, na ocasião, que eles participaram de uma briga. Um quinto agressor, maior de idade, também participou do ataque ao mesmo rapaz. A unidade da Fundação Casa na qual os adolescentes deverão ser internados ainda não está definida.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A militar transgênero prossegue sua batalha contra o estado civil
Par Gwenaël André mardi 21 septembre 2010, à 11h49 | 572 vues
Plus de: transgenre, armée, Etat civil
Delphine, ajudante na base aérea de Nancy Ochey, compareceu ma semana passada diante da corte de apelo para que sua redesignação seja levada em conta pelo estado civil. Uma mudança de gênero que a armada havia aceito mais facilmente que a justiça.
Delphine, militar transgênero, prossegue seu percurso do combate para obter uma mudança de estado civil. A jovem mulher não precisa demonstrar, diante da corte de apelação de Nancy, em 13 de setembro, quando a presidenta lhe demandou se sua mudança de gênero era irreversível. «Eu lhe disse que é a morte, a única coisa irreversível!»
Respeito da integridade física
Delphine Ravisé-Giard, ajudante na base aérea de Nancy Ochey, ficará no banco da Armada enquanto seus papéis de identidade não estiverem conformes a sua nova aparência. O enquadramento militar de sua base havia portanto aceito rapidamente sua mudança de gênero e lhe havia acordado o «status» de mulher. Mas a armada deverá voltar atrás diante da recusa da câmara civil do tribunal de Nancy de oficializar a mudança de sexo (ler nosso artigo: Delphine constrangida de voltar a ser Thierry: a história de um absurdo retorno para trás).
Mas sem questão para Delphine de levar os documentos médicos reclamados pela justiça. A militar já recusou de fornecer a prova de qualquer esterilização cirúrgica, em agosto de 2009, diante do tribunal de grande instância de Nancy, em nome do respeito de sua integridade física.
Depois, sob a pressão do conselho da Europa, o ministério da Justiça anunciou que a operação cirúrgica de esterilização, pudicamente chamada «operação de redesignação sexual», não deve ser sistematicamente exigida, «desde então que o solicitante aporte a prova que ele seguiu os tratamentos médico-cirurgicais tendo por efeito tornar irreversível a mudança de sexo, e de lhe conferir uma aparência física e um comportamento social correspondente ao sexo que ele reivindica».
«O ministério da Justiça vai fixar um tamanho mínimo de boné?»
Le parquet geral de Nancy seguiu as recomendações da guarda dos Sceaux. Mas o procurador recusa atualmente em acordar a mudança de estado civil para Delphine por causa da ausência de prova de cirurgia plástica «tal que, por exemplo, a colocação de próteses mamárias e uma modificação estética do rosto».
A associação Trans Aide, que apóia Delphine, chuta os andores. «A partir de qual tamanho de bonés a requerente pode ter seu brevê de estado de feminilidade? Esse tamanho de bonés será fixado nacionalmente pela ministra da Justiça, ou dependerá ela das apreciações e dos gostos pessoais de cada procurador?»
E de lembrar que o Conselho da Europa preconiza de dar a mudança de estado civil às pessoas transgêneros sem obrigação prévia de se submeter a uma esterilização ou de outros procedimentos médicos como uma operação de conversão sexual ou uma terapia hormonal. Delphine não tem muita ilusão sobre a decisão da corte de apelação de Nancy. Mas a deliberação é esperada para 11 de outubro.
Plus de: transgenre, armée, Etat civil
Delphine, ajudante na base aérea de Nancy Ochey, compareceu ma semana passada diante da corte de apelo para que sua redesignação seja levada em conta pelo estado civil. Uma mudança de gênero que a armada havia aceito mais facilmente que a justiça.
Delphine, militar transgênero, prossegue seu percurso do combate para obter uma mudança de estado civil. A jovem mulher não precisa demonstrar, diante da corte de apelação de Nancy, em 13 de setembro, quando a presidenta lhe demandou se sua mudança de gênero era irreversível. «Eu lhe disse que é a morte, a única coisa irreversível!»
Respeito da integridade física
Delphine Ravisé-Giard, ajudante na base aérea de Nancy Ochey, ficará no banco da Armada enquanto seus papéis de identidade não estiverem conformes a sua nova aparência. O enquadramento militar de sua base havia portanto aceito rapidamente sua mudança de gênero e lhe havia acordado o «status» de mulher. Mas a armada deverá voltar atrás diante da recusa da câmara civil do tribunal de Nancy de oficializar a mudança de sexo (ler nosso artigo: Delphine constrangida de voltar a ser Thierry: a história de um absurdo retorno para trás).
Mas sem questão para Delphine de levar os documentos médicos reclamados pela justiça. A militar já recusou de fornecer a prova de qualquer esterilização cirúrgica, em agosto de 2009, diante do tribunal de grande instância de Nancy, em nome do respeito de sua integridade física.
Depois, sob a pressão do conselho da Europa, o ministério da Justiça anunciou que a operação cirúrgica de esterilização, pudicamente chamada «operação de redesignação sexual», não deve ser sistematicamente exigida, «desde então que o solicitante aporte a prova que ele seguiu os tratamentos médico-cirurgicais tendo por efeito tornar irreversível a mudança de sexo, e de lhe conferir uma aparência física e um comportamento social correspondente ao sexo que ele reivindica».
«O ministério da Justiça vai fixar um tamanho mínimo de boné?»
Le parquet geral de Nancy seguiu as recomendações da guarda dos Sceaux. Mas o procurador recusa atualmente em acordar a mudança de estado civil para Delphine por causa da ausência de prova de cirurgia plástica «tal que, por exemplo, a colocação de próteses mamárias e uma modificação estética do rosto».
A associação Trans Aide, que apóia Delphine, chuta os andores. «A partir de qual tamanho de bonés a requerente pode ter seu brevê de estado de feminilidade? Esse tamanho de bonés será fixado nacionalmente pela ministra da Justiça, ou dependerá ela das apreciações e dos gostos pessoais de cada procurador?»
E de lembrar que o Conselho da Europa preconiza de dar a mudança de estado civil às pessoas transgêneros sem obrigação prévia de se submeter a uma esterilização ou de outros procedimentos médicos como uma operação de conversão sexual ou uma terapia hormonal. Delphine não tem muita ilusão sobre a decisão da corte de apelação de Nancy. Mas a deliberação é esperada para 11 de outubro.
I MOSTRA AUDIOVISUAL DIVERSIDADE EM FOCO: OUTRAS SEXUALIDADES EM CENA,
O Projeto Educação sem Homofobia, do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG (Nuh/UFMG),
em parceria com o Núcleo de Psicologia Polítca (NPP/UFMG);
o Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (GUDDS!);
e a Articulação Feminina do GUDDS! convida a todos/as para a
I MOSTRA AUDIOVISUAL DIVERSIDADE EM FOCO: OUTRAS SEXUALIDADES EM CENA,
a realizar-se entre os dias 24 e 28 de setembro nas cidades de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Santa Luzia (MG).
A Mostra tem o objetivo de visibilizar a discussão sobre a diversidade sexual a partir da exibição de filmes de curta e longa metragem relacionados à temática. Após as exibições, ocorrerão rodas de conversa, que se propõem como momentos coletivos de reflexão sobre a diversidade sexual e sobre os processos de exclusão relacionados às práticas sexuais, às configurações de identidades e performatividades não-heterossexuais.
Programação e maiores Informações no site:
http://mostradiversidade.wordpress.com/
Ou pelo telefone do Nuh/UFMG:
(31) 3409-6287 begin_of_the_skype_highlighting (31) 3409-6287 end_of_the_skype_highlighting
em parceria com o Núcleo de Psicologia Polítca (NPP/UFMG);
o Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (GUDDS!);
e a Articulação Feminina do GUDDS! convida a todos/as para a
I MOSTRA AUDIOVISUAL DIVERSIDADE EM FOCO: OUTRAS SEXUALIDADES EM CENA,
a realizar-se entre os dias 24 e 28 de setembro nas cidades de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Santa Luzia (MG).
A Mostra tem o objetivo de visibilizar a discussão sobre a diversidade sexual a partir da exibição de filmes de curta e longa metragem relacionados à temática. Após as exibições, ocorrerão rodas de conversa, que se propõem como momentos coletivos de reflexão sobre a diversidade sexual e sobre os processos de exclusão relacionados às práticas sexuais, às configurações de identidades e performatividades não-heterossexuais.
Programação e maiores Informações no site:
http://mostradiversidade.wordpress.com/
Ou pelo telefone do Nuh/UFMG:
(31) 3409-6287 begin_of_the_skype_highlighting (31) 3409-6287 end_of_the_skype_highlighting
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O corpo como campo de batalha
VLADIMIR SAFATLE
O corpo como campo de batalha
Pauta sobre como o Estado busca impor normatividades ao corpo e à sexualidade está ausente do debate eleitoral
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS seriam, ao menos em tese, momentos privilegiados para discutir pautas de modernização social. Entende-se por tal modernização o conjunto de procedimentos que visam adequar as leis às exigências de universalização de direitos.
Dentro desse conjunto de procedimentos, há, no entanto, um importante núcleo que visa modificar a maneira que o Estado procura impor normatividades ao corpo e à sexualidade. Como não poderia deixar de ser, tal núcleo está mais uma vez ausente do debate eleitoral. Os últimos 40 anos viram a paulatina institucionalização da consciência de que o Estado deve afastar-se, ao máximo, da tentação de legislar sobre os corpos e sobre a sexualidade de seus cidadãos.
Excetuando-se casos de abusos não consentidos do outro (como a violação) ou de práticas sexuais com aqueles que não são responsáveis por seus atos (como a pedofilia ou o abuso de doentes mentais), o Estado não teria nada a dizer a respeito de tais questões.
Essa indiferença necessária do Estado poderia abrir o espaço para a ampliação do processo de reconhecimento social das diferenças e de universalização de direitos. Esse foi um dos motores para que o aborto e a modificação da estrutura do casamento fossem aceitos em boa parte das sociedades democráticas. No entanto, o Brasil continua inexplicavelmente na contramão desse processo.
Peguemos o caso do aborto. Nos anos 80, uma artista plástica norte-americana, Bárbara Kruger, fez um belo cartaz pró-aborto onde se lia: "Seu corpo é um campo de batalha".
De fato, essa é a perspectiva correta para a abordagem do problema. É necessária muita imaginação para levar a sério o dogma de que um feto do tamanho de um grão de feijão, absolutamente dependente do corpo materno, teria o mesmo estatuto jurídico que uma pessoa.
A questão não concerne o "respeito à vida", até porque não estamos de acordo a respeito do que "vida", enquanto objeto a ser defendido pelo ordenamento jurídico, deva significar. Por não estarmos de acordo, não é possível que a sociedade civil seja refém de um conceito teológico de vida que os católicos procuram nos empurrar (até porque, boa parte das igrejas protestantes tem posição muito mais mitigada a respeito do aborto). A questão concerne, na verdade, o modo de intervenção estatal e de disciplina moral dos corpos.
Valeria ainda a pena lembrar que o aborto é e sempre será liberado para aqueles que poderão pagar por clínicas clandestinas. Esses sempre encontrarão um jeito para levá-lo adiante. Já os demais sempre continuarão abortando, pois eles já votaram pela liberação do aborto. Infelizmente, eles votaram com agulhas de tricô.
Por fim, sobre a questão a respeito do casamento entre homossexuais, é dificilmente compreensível que ela não esteja na pauta do debate eleitoral. Sua proibição estigmatiza uma parcela da população e cria constrangimentos sociais que nunca poderiam ser aceitos por uma sociedade que luta pela efetivação de princípios igualitários.
VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP
O corpo como campo de batalha
Pauta sobre como o Estado busca impor normatividades ao corpo e à sexualidade está ausente do debate eleitoral
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS seriam, ao menos em tese, momentos privilegiados para discutir pautas de modernização social. Entende-se por tal modernização o conjunto de procedimentos que visam adequar as leis às exigências de universalização de direitos.
Dentro desse conjunto de procedimentos, há, no entanto, um importante núcleo que visa modificar a maneira que o Estado procura impor normatividades ao corpo e à sexualidade. Como não poderia deixar de ser, tal núcleo está mais uma vez ausente do debate eleitoral. Os últimos 40 anos viram a paulatina institucionalização da consciência de que o Estado deve afastar-se, ao máximo, da tentação de legislar sobre os corpos e sobre a sexualidade de seus cidadãos.
Excetuando-se casos de abusos não consentidos do outro (como a violação) ou de práticas sexuais com aqueles que não são responsáveis por seus atos (como a pedofilia ou o abuso de doentes mentais), o Estado não teria nada a dizer a respeito de tais questões.
Essa indiferença necessária do Estado poderia abrir o espaço para a ampliação do processo de reconhecimento social das diferenças e de universalização de direitos. Esse foi um dos motores para que o aborto e a modificação da estrutura do casamento fossem aceitos em boa parte das sociedades democráticas. No entanto, o Brasil continua inexplicavelmente na contramão desse processo.
Peguemos o caso do aborto. Nos anos 80, uma artista plástica norte-americana, Bárbara Kruger, fez um belo cartaz pró-aborto onde se lia: "Seu corpo é um campo de batalha".
De fato, essa é a perspectiva correta para a abordagem do problema. É necessária muita imaginação para levar a sério o dogma de que um feto do tamanho de um grão de feijão, absolutamente dependente do corpo materno, teria o mesmo estatuto jurídico que uma pessoa.
A questão não concerne o "respeito à vida", até porque não estamos de acordo a respeito do que "vida", enquanto objeto a ser defendido pelo ordenamento jurídico, deva significar. Por não estarmos de acordo, não é possível que a sociedade civil seja refém de um conceito teológico de vida que os católicos procuram nos empurrar (até porque, boa parte das igrejas protestantes tem posição muito mais mitigada a respeito do aborto). A questão concerne, na verdade, o modo de intervenção estatal e de disciplina moral dos corpos.
Valeria ainda a pena lembrar que o aborto é e sempre será liberado para aqueles que poderão pagar por clínicas clandestinas. Esses sempre encontrarão um jeito para levá-lo adiante. Já os demais sempre continuarão abortando, pois eles já votaram pela liberação do aborto. Infelizmente, eles votaram com agulhas de tricô.
Por fim, sobre a questão a respeito do casamento entre homossexuais, é dificilmente compreensível que ela não esteja na pauta do debate eleitoral. Sua proibição estigmatiza uma parcela da população e cria constrangimentos sociais que nunca poderiam ser aceitos por uma sociedade que luta pela efetivação de princípios igualitários.
VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Prezados cidadãos Ciganos Brasileiros
Prezados Cidadãos Ciganos Brasileiros,
Hoje, com o propósito de trabalhar em defesa dos direitos das comunidades Ciganas, reunimos 5 Associações coirmãs:
UCB – União Cigana do Brasil - do Rio de Janeiro,
APRECI – Associação de Preservação da Cultura Cigana – do Paraná,
CERCI – Centro de Estudos e Resgate da Cultura Cigana – São Paulo,
CCCB – Coletivo de Ciganos Calon do Brasil – São Paulo e
ABRACIPR – Associação Brasileira dos Ciganos no Paraná,
e lançamos uma bandeira de união, para atingir os melhores propósitos para o nosso povo Cigano:
“ CIGA – NOS, PELA LIBERDADE E INDEPENDENCIA DAS COMUNIDADES CIGANAS BRASILEIRAS.”
A proposta é, discutir e propor ações coletivas das comunidades Ciganas que visem afirmar nosso meio de vida, nômades ou sedentários, respeitando nossa cultura, os direitos individuais e coletivos, a profissão de fé livre, de escolha democrática em suas preferências políticas e, dentro das Leis que regem o nosso País, respeitando a Constituição Brasileira, lutar pelo bem mais precioso que norteia a filosofia de vida Cigana, a LIBERDADE.
Para tanto, não elegemos uma liderança. Não temos uma chefia. Nomeamos somente um coordenador de trabalhos, que não tem poder de decisão. Tem somente a obrigação de coordenar as atividades de todos, organizando reuniões, debates e levando a todos as mais diversas opiniões e, ao final do debate, dar conhecimento a todos da resolução coletiva da proposta apresentada.
Entendemos que, cada comunidade, cada acampamento Cigano tem sua própria liderança, que deve ser ouvida e respeitada. Cada acampamento tem a sua liderança nata, aceita por sua comunidade, que exerce a liderança em nome daqueles cidadãos.
Não podemos continuar como hoje, onde uma entidade que deveria defender, propor e exigir ações afirmativas e dar visibilidade ao povo Cigano, faça exatamente o contrário.
Tomem como exemplo o Estatuto da Igualdade Racial, recentemente aprovado pelo Governo Brasileiro.
Em sua redação inicial, os Ciganos eram citados em 02 (dois) artigos. Muito pouco para nossas inúmeras necessidades, mas pelo menos, os dois artigos afirmavam que nós – os Ciganos – existíamos. Pois a nossa representação no governo foi tão omissa que foi aprovada a nova redação sem citar, uma só vez, o povo Cigano. No Estatuto da Igualdade Racial, Ciganos não existem.
E não adianta esta mesma representação ficar propalando que trabalhou para dar maior visibilidade ao povo Cigano. O resultado do Estatuto aprovado pelo governo nos prova que aconteceu exatamente o contrário. Que a pequena visibilidade conseguida, foi jogada fora por omissão e desleixo da incompetência.
Também as propostas que compõem a famigerada cartilha dos direitos Ciganos. Propostas sugadas da luta de Cláudio Iovanovitchi, da APRECI do Paraná em propostas anteriores.
Durante a Plenária de Comunidades Tradicionais, em Brasília, a ABRACIPR, em nome do Grupo dos 5, apresentou mais de 40 (quarenta) propostas a Plenária, com projeção de slaides, leitura detalhada e aprovadas por todos os presentes. A apresentação mereceu elogios da mesa organizadora e, ao final da apresentação, foi entregue o CD contendo as propostas aprovadas, aos senhores relatores. Como por “milagre”, sumiram todas as propostas aprovadas e restaram somente as 29 da representante do Conselho, constituindo-se em absurdo crime para com os interesses das comunidades Ciganas. As propostas foram apresentadas em nome de diversas comunidades Ciganas, ações concretas de interesse do povo Cigano e foram aprovadas por uma Plenária de Ciganos. Como sumiram? Por manipulação política com o único objetivo de preservar a vaidade pessoal e a falsa representação Cigana.
Diante dos acontecimentos, aproveitam a oportunidade e dizem que, nós, Ciganos, brigamos entre nós e por isso temos que ser liderados.
A afirmativa é absurdamente infeliz. Seria afirmar que o povo brasileiro é briguento porque está discutindo o momento político do país. Seria negar o processo democrático de se discutir idéias e continuar seguindo os currais estabelecidos na antiguidade e que, lamentavelmente, ainda existem.
Os Ciganos brigam sim. Discutem idéias e aprovam o que for de melhor para sua comunidade ou seu acampamento. Mas a tal líder não quer que isso aconteça. Quer impor idéias e conceitos que interessam a outros e que, em nada ajudam os Ciganos.
Basta Ciganos! Não precisamos de falsos líderes. Como não precisamos de falsos profetas.
Somos um povo livre.
Vamos discutir as idéias e aprovar o que for melhor para o nosso povo.
Chega de mentiras. O que foi feito pela educação das nossas crianças?
Se o pai e a mãe não educarem, outros não fazem.
O que foi feito pela nossa saúde?
Se não pagar o médico, ninguém nos atende.
O que foi feito pela nossa identidade, por nossos direitos sociais – bolsa família e outros – ou pelo direito ao trabalho? Nada! Absolutamente, nada.
Ah, mas temos o Dia do Cigano. Que beleza.
Todo dia é o dia do Cigano.
Do Cigano com fome. Do Cigano pobre. Do Cigano analfabeto. Do Cigano doente.
Comemorar o que?
O Dia do Cigano, quando eles convidam meia dúzia de puxa sacos, levam de avião pra Brasília e no dia seguinte, depois do café da manhã, mandam de volta para suas casas?
É pouco, muito pouco.
Nós queremos mais.
Queremos nossos direitos como qualquer cidadão brasileiro.
Não nos interessa confronto com o Governo Brasileiro, nem com suas entidades constituídas. Queremos o direito de propor ações concretas de melhorias para o cidadão Cigano Brasileiro. Propor e ser ouvido. Ser ouvido e atendido nas propostas dos direitos constitucionais.
Saúde, educação, trabalho e respeito as nossas culturas e conhecimentos.
Por tudo isso, irmãos Ciganos, é que pedimos que se junte a nós em nossa luta, em defesa de nossa bandeira:
" CIGA-NOS, PELA LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA DAS COMUNIDADES CIGANAS BRASILEIRAS"
Contamos com sua adesão. Mande-nos um e-mail de apoio a nossa bandeira e estaremos incluindo o seu nome junto aos 5 que tomaram esta iniciativa.
abracipr@hotmail.com
Caminhemos juntos rumo a liberdade e independência do povo Cigano Brasileiro.
Em defesa da educação, da saúde, da aposentadoria dos nossos velhos, do espaço garantido para montar nossos acampamentos, da oportunidade e direito de exercer nosso trabalho, do respeito para com nossa cultura, do Cidadão Cigano Brasileiro.
Hoje, com o propósito de trabalhar em defesa dos direitos das comunidades Ciganas, reunimos 5 Associações coirmãs:
UCB – União Cigana do Brasil - do Rio de Janeiro,
APRECI – Associação de Preservação da Cultura Cigana – do Paraná,
CERCI – Centro de Estudos e Resgate da Cultura Cigana – São Paulo,
CCCB – Coletivo de Ciganos Calon do Brasil – São Paulo e
ABRACIPR – Associação Brasileira dos Ciganos no Paraná,
e lançamos uma bandeira de união, para atingir os melhores propósitos para o nosso povo Cigano:
“ CIGA – NOS, PELA LIBERDADE E INDEPENDENCIA DAS COMUNIDADES CIGANAS BRASILEIRAS.”
A proposta é, discutir e propor ações coletivas das comunidades Ciganas que visem afirmar nosso meio de vida, nômades ou sedentários, respeitando nossa cultura, os direitos individuais e coletivos, a profissão de fé livre, de escolha democrática em suas preferências políticas e, dentro das Leis que regem o nosso País, respeitando a Constituição Brasileira, lutar pelo bem mais precioso que norteia a filosofia de vida Cigana, a LIBERDADE.
Para tanto, não elegemos uma liderança. Não temos uma chefia. Nomeamos somente um coordenador de trabalhos, que não tem poder de decisão. Tem somente a obrigação de coordenar as atividades de todos, organizando reuniões, debates e levando a todos as mais diversas opiniões e, ao final do debate, dar conhecimento a todos da resolução coletiva da proposta apresentada.
Entendemos que, cada comunidade, cada acampamento Cigano tem sua própria liderança, que deve ser ouvida e respeitada. Cada acampamento tem a sua liderança nata, aceita por sua comunidade, que exerce a liderança em nome daqueles cidadãos.
Não podemos continuar como hoje, onde uma entidade que deveria defender, propor e exigir ações afirmativas e dar visibilidade ao povo Cigano, faça exatamente o contrário.
Tomem como exemplo o Estatuto da Igualdade Racial, recentemente aprovado pelo Governo Brasileiro.
Em sua redação inicial, os Ciganos eram citados em 02 (dois) artigos. Muito pouco para nossas inúmeras necessidades, mas pelo menos, os dois artigos afirmavam que nós – os Ciganos – existíamos. Pois a nossa representação no governo foi tão omissa que foi aprovada a nova redação sem citar, uma só vez, o povo Cigano. No Estatuto da Igualdade Racial, Ciganos não existem.
E não adianta esta mesma representação ficar propalando que trabalhou para dar maior visibilidade ao povo Cigano. O resultado do Estatuto aprovado pelo governo nos prova que aconteceu exatamente o contrário. Que a pequena visibilidade conseguida, foi jogada fora por omissão e desleixo da incompetência.
Também as propostas que compõem a famigerada cartilha dos direitos Ciganos. Propostas sugadas da luta de Cláudio Iovanovitchi, da APRECI do Paraná em propostas anteriores.
Durante a Plenária de Comunidades Tradicionais, em Brasília, a ABRACIPR, em nome do Grupo dos 5, apresentou mais de 40 (quarenta) propostas a Plenária, com projeção de slaides, leitura detalhada e aprovadas por todos os presentes. A apresentação mereceu elogios da mesa organizadora e, ao final da apresentação, foi entregue o CD contendo as propostas aprovadas, aos senhores relatores. Como por “milagre”, sumiram todas as propostas aprovadas e restaram somente as 29 da representante do Conselho, constituindo-se em absurdo crime para com os interesses das comunidades Ciganas. As propostas foram apresentadas em nome de diversas comunidades Ciganas, ações concretas de interesse do povo Cigano e foram aprovadas por uma Plenária de Ciganos. Como sumiram? Por manipulação política com o único objetivo de preservar a vaidade pessoal e a falsa representação Cigana.
Diante dos acontecimentos, aproveitam a oportunidade e dizem que, nós, Ciganos, brigamos entre nós e por isso temos que ser liderados.
A afirmativa é absurdamente infeliz. Seria afirmar que o povo brasileiro é briguento porque está discutindo o momento político do país. Seria negar o processo democrático de se discutir idéias e continuar seguindo os currais estabelecidos na antiguidade e que, lamentavelmente, ainda existem.
Os Ciganos brigam sim. Discutem idéias e aprovam o que for de melhor para sua comunidade ou seu acampamento. Mas a tal líder não quer que isso aconteça. Quer impor idéias e conceitos que interessam a outros e que, em nada ajudam os Ciganos.
Basta Ciganos! Não precisamos de falsos líderes. Como não precisamos de falsos profetas.
Somos um povo livre.
Vamos discutir as idéias e aprovar o que for melhor para o nosso povo.
Chega de mentiras. O que foi feito pela educação das nossas crianças?
Se o pai e a mãe não educarem, outros não fazem.
O que foi feito pela nossa saúde?
Se não pagar o médico, ninguém nos atende.
O que foi feito pela nossa identidade, por nossos direitos sociais – bolsa família e outros – ou pelo direito ao trabalho? Nada! Absolutamente, nada.
Ah, mas temos o Dia do Cigano. Que beleza.
Todo dia é o dia do Cigano.
Do Cigano com fome. Do Cigano pobre. Do Cigano analfabeto. Do Cigano doente.
Comemorar o que?
O Dia do Cigano, quando eles convidam meia dúzia de puxa sacos, levam de avião pra Brasília e no dia seguinte, depois do café da manhã, mandam de volta para suas casas?
É pouco, muito pouco.
Nós queremos mais.
Queremos nossos direitos como qualquer cidadão brasileiro.
Não nos interessa confronto com o Governo Brasileiro, nem com suas entidades constituídas. Queremos o direito de propor ações concretas de melhorias para o cidadão Cigano Brasileiro. Propor e ser ouvido. Ser ouvido e atendido nas propostas dos direitos constitucionais.
Saúde, educação, trabalho e respeito as nossas culturas e conhecimentos.
Por tudo isso, irmãos Ciganos, é que pedimos que se junte a nós em nossa luta, em defesa de nossa bandeira:
" CIGA-NOS, PELA LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA DAS COMUNIDADES CIGANAS BRASILEIRAS"
Contamos com sua adesão. Mande-nos um e-mail de apoio a nossa bandeira e estaremos incluindo o seu nome junto aos 5 que tomaram esta iniciativa.
abracipr@hotmail.com
Caminhemos juntos rumo a liberdade e independência do povo Cigano Brasileiro.
Em defesa da educação, da saúde, da aposentadoria dos nossos velhos, do espaço garantido para montar nossos acampamentos, da oportunidade e direito de exercer nosso trabalho, do respeito para com nossa cultura, do Cidadão Cigano Brasileiro.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
cahiers de psychologie politique
Estimado(a) colega :
El n°17 de los Cahiers de psychologie politique est disponible en la direccion électronica siguiente
http://lodel.irevues.inist.fr/cahierspsychologiepolitique/index.php?id=1667
Bien cordialemente,
Por el comite de rédaccion de los CPP
Cahiers de psychologie politique n°17
Sommaire du numéro 17 2010
Editorial
Alexandre Dorna
Y-a-t-il encore une place pour la littérature dans les sciences humaines et sociales ?
Articles
Jacques Le Bourgeois
La propagande du régime militaire chilien de 1973 à 1989
Didier Courbet
Médias, propagandes et démocraties : les apports de Jean-Léon Beauvois aux sciences sociales et aux sciences de la communication
Arnaud Coutant
Tocqueville, un penseur républicain
Bernard Gangloff
Utilité et désirabilité d'informations normatives sur des subordonnés et des collègues de travail
Michèle Ansart-Dourlen
Réflexions : révolte et morale (Koestler et Camus)
Alain Policar
Néoténie, croyance et naturalisme
Adela Garzón Pérez et Ronald C. Dillehay
Political psychology in spain
Ecrits venus d’ailleurs
Daniel Eskibel
Los modelos de decisión de voto
Martín G. Aguilar-Sánchez
Formes de l’autoritarisme au Mexique : les cas des États de Veracruz et Tabasco.
Gustavo Jimenez-Lagos
Whispering Sadness
The case of the Patagonian Indian Human Zoo
In Paris and Berlin in 1881
Dossier : litterature et politique
Emilia Ndiaye
Dossier littérature et politique : présentation
Jean-Gérard Lapacherie
Littérature n’est plus politique
Géraldi Leroy
Simone Weil face aux États totalitaires
Karine Gros
Eléments d’introduction à l’influence du politique dans les genres littéraires au XIX siècle
Alexandre Duclos
Lecture critique de La pensée captive
Laura Fournier-Finocchiaro
Littérature et formation politique des patriotes italiens au XIXe siècle
Pierre Karinthy
La politique dans l’art de Frigyes Karinthy
Emilia Ndiaye
Théâtre et politique Entretien avec Arthur Nauzyciel autour de sa mise en scène de Julius Caesar de Shakespeare
Magdalena Indries
Un empereur lettré. Les Mémoires d’Hadrien de Marguerite Yourcenar
Documents
Alain : La mythologie humaine
Émile Durkheim (1914) : “ Une confrontation entre bergsonisme et sociologisme: le progrès moral et la dynamique sociale”
Max Weber : Essais sur la théorie de la science
Lectures et relectures
Adam Kiss
Jacques Pous, La tentation totalitaire. Essai sur les totalitarismes de la transcendance.
Paris : L’Harmattan, 2009
Pierre Ansart
Pierre Fougeyrollas, de la Philosophie à la Psychologie politique
Alexandre Dorna
Luis de Miranda, L’art d’être libres au temps des automates.
Ed Max Milo. 2010
Daniel Morfouace
Sophie Wahnich, Les émotions, la Révolution française et le présent. Exercices pratiques de conscience historique.
CNRS éditions, Paris, 2009.
Alain Simon
Daniel Anthony, De la république et de la citoyenneté. Le défi démocratique dans la France du XXIe siècle.
Les éditions du Sekoya, 2009
Raphaël Dargent, De Gaulle. Portrait en douze tableaux d’Histoire de France.
Editions Jean-Paul Bayol, 2009
Jean Moreau
Jacques Demorgon, Déjouer l’inhumain. Avec Edgar Morin
Préface de Jacques Cortes
Editions Economica-Anthropos, 45, rue Héricart, 75015 Paris
Alexandre Dorna
André Lévy, Penser l'événement. Pour une psychosociologie critique.
Parangon.
Alexandre Dorna
Miklos Bokor, Paul Wiener, Peut-on en finir avec Hitler ?
Collection Psychologie politique. L’Harmattan 2010
María Paz Martín Martín
E. Crespo, C. Prieto et A. Serrano (coords.), Trabajo, subjetividad y ciudadanía. Paradojas del empleo en una sociedad en transformación.
Madrid, Editorial Complutense. (2009)
Alexandre Duclos
Baruch Spinoza, Tractatus theologico-politicus
Alain Deniau(1)
Georges Zimra, Résister à la servitude.
Berg International Éditeurs. Collection Dissonances, 2009
--
Marco Aurélio Máximo Prado
Núcleo Psicologia Política - NPP
www.fafich.ufmg.br/npp
Núcleo Direitos Humanos e Cidadania LGBT - NUH
www.fafich.ufmg.br/nuh
Universidade Federal de Minas Gerais
El n°17 de los Cahiers de psychologie politique est disponible en la direccion électronica siguiente
http://lodel.irevues.inist.fr/cahierspsychologiepolitique/index.php?id=1667
Bien cordialemente,
Por el comite de rédaccion de los CPP
Cahiers de psychologie politique n°17
Sommaire du numéro 17 2010
Editorial
Alexandre Dorna
Y-a-t-il encore une place pour la littérature dans les sciences humaines et sociales ?
Articles
Jacques Le Bourgeois
La propagande du régime militaire chilien de 1973 à 1989
Didier Courbet
Médias, propagandes et démocraties : les apports de Jean-Léon Beauvois aux sciences sociales et aux sciences de la communication
Arnaud Coutant
Tocqueville, un penseur républicain
Bernard Gangloff
Utilité et désirabilité d'informations normatives sur des subordonnés et des collègues de travail
Michèle Ansart-Dourlen
Réflexions : révolte et morale (Koestler et Camus)
Alain Policar
Néoténie, croyance et naturalisme
Adela Garzón Pérez et Ronald C. Dillehay
Political psychology in spain
Ecrits venus d’ailleurs
Daniel Eskibel
Los modelos de decisión de voto
Martín G. Aguilar-Sánchez
Formes de l’autoritarisme au Mexique : les cas des États de Veracruz et Tabasco.
Gustavo Jimenez-Lagos
Whispering Sadness
The case of the Patagonian Indian Human Zoo
In Paris and Berlin in 1881
Dossier : litterature et politique
Emilia Ndiaye
Dossier littérature et politique : présentation
Jean-Gérard Lapacherie
Littérature n’est plus politique
Géraldi Leroy
Simone Weil face aux États totalitaires
Karine Gros
Eléments d’introduction à l’influence du politique dans les genres littéraires au XIX siècle
Alexandre Duclos
Lecture critique de La pensée captive
Laura Fournier-Finocchiaro
Littérature et formation politique des patriotes italiens au XIXe siècle
Pierre Karinthy
La politique dans l’art de Frigyes Karinthy
Emilia Ndiaye
Théâtre et politique Entretien avec Arthur Nauzyciel autour de sa mise en scène de Julius Caesar de Shakespeare
Magdalena Indries
Un empereur lettré. Les Mémoires d’Hadrien de Marguerite Yourcenar
Documents
Alain : La mythologie humaine
Émile Durkheim (1914) : “ Une confrontation entre bergsonisme et sociologisme: le progrès moral et la dynamique sociale”
Max Weber : Essais sur la théorie de la science
Lectures et relectures
Adam Kiss
Jacques Pous, La tentation totalitaire. Essai sur les totalitarismes de la transcendance.
Paris : L’Harmattan, 2009
Pierre Ansart
Pierre Fougeyrollas, de la Philosophie à la Psychologie politique
Alexandre Dorna
Luis de Miranda, L’art d’être libres au temps des automates.
Ed Max Milo. 2010
Daniel Morfouace
Sophie Wahnich, Les émotions, la Révolution française et le présent. Exercices pratiques de conscience historique.
CNRS éditions, Paris, 2009.
Alain Simon
Daniel Anthony, De la république et de la citoyenneté. Le défi démocratique dans la France du XXIe siècle.
Les éditions du Sekoya, 2009
Raphaël Dargent, De Gaulle. Portrait en douze tableaux d’Histoire de France.
Editions Jean-Paul Bayol, 2009
Jean Moreau
Jacques Demorgon, Déjouer l’inhumain. Avec Edgar Morin
Préface de Jacques Cortes
Editions Economica-Anthropos, 45, rue Héricart, 75015 Paris
Alexandre Dorna
André Lévy, Penser l'événement. Pour une psychosociologie critique.
Parangon.
Alexandre Dorna
Miklos Bokor, Paul Wiener, Peut-on en finir avec Hitler ?
Collection Psychologie politique. L’Harmattan 2010
María Paz Martín Martín
E. Crespo, C. Prieto et A. Serrano (coords.), Trabajo, subjetividad y ciudadanía. Paradojas del empleo en una sociedad en transformación.
Madrid, Editorial Complutense. (2009)
Alexandre Duclos
Baruch Spinoza, Tractatus theologico-politicus
Alain Deniau(1)
Georges Zimra, Résister à la servitude.
Berg International Éditeurs. Collection Dissonances, 2009
--
Marco Aurélio Máximo Prado
Núcleo Psicologia Política - NPP
www.fafich.ufmg.br/npp
Núcleo Direitos Humanos e Cidadania LGBT - NUH
www.fafich.ufmg.br/nuh
Universidade Federal de Minas Gerais
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Feminismos e experiências TRANS
Feminismos e experiências TRANS
Los puentes entre el feminismo – como movimiento y como teoría – y las reivindicaciones de los hoy denominados ‘movimientos LGBT’ son inestables y se tienden en medio de conflictos. En el caso del feminismo y los movimientos y experiencias transgeneristas, transexuales e intersexuales, los conflictos no son callejones sin salida, sino que representan posibilidades productivas para una y otra parte.
En entrevista con el CLAM, la antropóloga, Andrea García Becerra, ella misma transexual, habla de estas relaciones tomando como punto de partida su tesis de maestría sobre mujeres transgeneristas en Bogotá.
¿Cuáles son las relaciones entre las prácticas políticas de los movimientos de gays, lesbianas, bisexuales y transgeneristas y las teorías feministas?
Podríamos señalar convergencias y contribuciones del feminismo a estos movimientos. Las teorías feministas hicieron un aporte fundamental a las luchas políticas de gays, lesbianas, ‘trans’ y bisexuales, con su crítica a la heterosexualidad obligatoria, entendida no sólo como práctica sexual sino, como Monique Wittig propone, como una estructura institucional, cultural y normativa.
Las críticas feministas también han nutrido las prácticas políticas de estos movimientos sexuales al cuestionar la naturalización de las identidades sexuales y de género, de los cuerpos, de las estéticas y de los roles sexuales. Para los movimientos y experiencias asociadas al transgenerismo, la transexualidad y la intersexualidad, la crítica del binarismo sexual ha sido fundamental.
Con el feminismo radical de los años setenta, en consignas como ‘lo personal es político’, vemos cómo el feminismo ha permitido politizar el cuerpo, los deseos, la sexualidad y poner en el debate público asuntos que se consideraban personales, privados y sin relación con las instituciones sociales. Esa politización también ha sido importante para los movimientos LGBT y de manera especial para las personas trans, que reivindicamos la autonomía en la construcción de nuestros cuerpos.
¿Cómo son apropiadas las teorías feministas en los movimientos LGBT?
Creo que en los contextos de la militancia gay los aportes del feminismo no son muy reconocidos. Quizá son las mujeres lesbianas quienes han dialogado de forma más directa con el feminismo, puesto que han desempeñado en él un papel protagónico; sobre todo en el feminismo contemporáneo, aunque también en el de los años setenta y ochenta. Varias mujeres lesbianas y movimientos lésbicos se identifican como feministas.
Por su parte, los espacios trans colombianos están distanciados del feminismo. Pocas veces se identifican en esos escenarios iniciativas de apropiación o de interés por las teorías feministas. En ocasiones el feminismo es visto como una teoría y una práctica política que está suscrita, únicamente, a las experiencias de mujeres ‘biológicas’ y heterosexuales. Las experiencias trans y las reivindicaciones de las mujeres feministas entran incluso en conflicto frecuentemente.
Sin embargo, creo que las teorías feministas tienen mucho que aportar a los procesos de construcción de cuerpo y de identidad trans, así como a las experiencias que se sitúan por fuera de ciertas normas de asignación de sexo y de género. La teoría feminista también es una teoría política sobre la construcción de los cuerpos y, en esa medida, permite abordar las experiencias trans, las intervenciones corporales, los cambios en el sexo y en el género. Esto ha sido señalado por autoras clásicas y contemporáneas.
En tanto las ‘experiencias trans’ están en la búsqueda de una autonomía sobre el cuerpo y sobre la construcción de las identidades, tienen un fuerte sustrato o ‘intuición’ feminista.
No obstante, existen prácticas trans que chocan con postulados feministas. Nuestras búsquedas como mujeres trans en ocasiones reproducen modelos de género que el feminismo viene cuestionando desde hace muchos años y que se ven reflejados en cánones estéticos, cánones éticos y cánones corporales. Las personas trans a veces reivindicamos una imagen ‘trasnochada’ o ‘políticamente incorrecta’ de ser mujer, cuando asumimos la imagen de la mujer ‘entaconada’, con grandes tetas y con cuerpos construidos para el deseo masculino.
Sin embargo, pese a que la obsesión por encarnar el canon reproduce la norma, es necesario entender que también es una estrategia de supervivencia en un contexto marcado por el binarismo sexual y de género.
¿Cómo afecta esa tensión a las ‘experiencias trans’ y al feminismo?
Considero importante reconocer el carácter productivo de este choque a nivel político: genera procesos críticos de un lado y de otro. Esto lo digo desde mi propia experiencia como mujer trans feminista, yo me siento atraída por modelos hegemónicos de lo femenino respecto a los roles, las estéticas, los cuerpos, las relaciones sociales y el parentesco; pero para las mujeres transexuales esos modelos no tienen el mismo sentido que tienen para las ‘mujeres’ a secas. Esta cuestión sugiere que tales experiencias de lo femenino no son reproductoras o transgresoras del modelo en sí sino que configuran un espacio de tensión.
Si ciertas prácticas de femineidad son a la vez opresoras para muchas mujeres y liberadoras para nosotras, esto se debe a que se inscriben en proyectos políticos de autonomía sobre el cuerpo diferentes. En todo caso creo que es simplista concebir de manera anticipada las experiencias trans como esencialistas y reproductoras del modelo o como transgresoras del mismo, justamente porque se mueven en ambas direcciones. Este es un espacio de tensión donde se recrean esas contradicciones entre la reproducción y la trasgresión, entre la crítica y la actualización de esquemas jerárquicos.
El feminismo me parece un campo tan amplio y tan autocrítico que incluso esta contradicción tiene cabida. Precisamente, mi reflexión y mi experiencia como mujer trans y feminista se centra en esa tensión, que es productiva teórica y políticamente. Esta mirada sobre la experiencia trans se relaciona con voces feministas disidentes con respecto al feminismo canónico, que cuestionaron algunos de sus principios básicos, como la universalidad de la categoría ‘mujer’. Pienso esto a propósito de los postulados de feministas negras, feministas lesbianas, feministas indígenas, feministas mestizas, de la frontera o, más contemporáneamente, de las feministas prostitutas y de las actrices porno. Ellas han hablado desde otros lugares, haciendo preguntas y críticas al feminismo eurocentrado, nortecentrado, blanco y de clase media, que también ha impuesto cánones epistemológicos, éticos y estéticos.
Esto también nos recuerda la relación que estableció en algún momento el feminismo canónico con las mujeres del ‘tercer mundo’, o con las prostitutas, a quienes consideraba víctimas del patriarcado a las que era preciso salvar. Sin embargo, desde esos lugares de ‘dominación’ se llevaron a cabo acciones y se emitieron discursos críticos feministas que hicieron grandes aportes. Por esto, creo que en el feminismo hay lugar para pensar la experiencia trans con esa tensión entre reproducción y transgresión del modelo.
¿Cómo se articulan agendas políticas entre movimientos y experiencias LGBT y movimientos feministas?
La articulación entre estos movimientos ha sido evidente en el caso de mujeres lesbianas y mujeres feministas quienes se han movilizado en torno a asuntos como la despenalización del aborto. Este ejemplo nos permite preguntarnos si son posibles alianzas con el feminismo que vayan más allá de una ligazón a la condición de mujeres.
En lo que atañe a alianzas entre ‘las feministas’ y sectores LGBT que consideren a los grupos y ‘personas trans’, es necesario recordar que las luchas de las personas transexuales, trasgeneristas e intersexuales no siempre han estado acompañadas por el movimiento hoy llamado LGBT.
El movimiento feminista y su teoría tienen una visión más holística, más amplia del cuerpo y de la sexualidad. De hecho, considero que las feministas se han preocupado por incluir en sus agendas temas de diversidad sexual más de lo que se han preocupado los movimientos LGBT por incluir en las suyas temas de género. En las agendas políticas LGBT están ausentes temas como el aborto, la píldora del día después o la violencia contra las mujeres.
Es notable la insularidad de algunas luchas y la limitación de agendas muy específicas. Creo que en Colombia hace falta más diálogo entre los movimientos LGBT y otros movimientos sociales, no sólo el feminista. Vale la pena pensarse como un conjunto ‘excéntrico’, en el sentido planteado por Teresa de Lauretis, es decir, identificarse con proyectos más amplios, con otros grupos que también han sido marginados. Si los sectores LGBT dialogan poco con los movimientos de mujeres mucho menos lo hacen con poblaciones negras, indígenas o sectores populares.
¿Cómo ve el debate clásico sobre el sujeto político del feminismo respecto a la experiencia trans?
Lo primero que podría decir es que no hay un vínculo automático y directo entre las experiencias de ‘mujeres trans’ y las de mujeres feministas, así como tampoco hay una vinculación automática entre mujeres y feminismo, ni tiene por qué haberlo.
Para empezar, no tenemos la autoridad para decirle a las mujeres feministas que nos acepten en sus espacios políticos simplemente porque somos ‘trans’, por tomar hormonas, por ponernos tetas o por usar tacones. Si bien ese es un vínculo posible, y para algunas deseable, en todo caso necesita mediaciones. Es necesario pensar que esa articulación debe pasar por filtros críticos que nos permitan establecer alianzas como sujetos políticos y como personas. Cabe decir, además, que también es necesario establecer espacios de autonomía para ambos grupos. En algunos espacios las ‘mujeres trans’ queremos conversar entre nosotras, no queremos a gays, ni a sexólogos, ni a feministas, ni a etnólogas... Y eso no es excluyente, como a veces se afirma. Es una necesidad de buscar espacios autónomos.
¿Qué le aportan las experiencias trans al feminismo?
Las experiencias trans son un ejemplo encarnado de muchos de sus postulados, como “una no nace mujer, una llega a serlo”, ‘lo personal es político’ o ‘mi cuerpo me pertenece’. También encarnamos de forma explícita la máxima fundante y vigente del feminismo que Simone de Beauvoir propuso en 1949 en el Segundo Sexo: “Ningún destino biológico, síquico o económico define la figura que reviste en el seno de la sociedad la hembra humana”.
Además, hacemos contribuciones a debates centrales del feminismo, porque el feminismo se nutre de debates y de críticas que surgen en su interior y en su exterior. Considero que el feminismo es una práctica autocrítica y las ‘experiencias trans’ le aportan algo central: problemas, conflictos y malestares en el género.
Publicada em: 12/08/2010 às 12:00 entrevista
Publicada em: 12/08/2010
Los puentes entre el feminismo – como movimiento y como teoría – y las reivindicaciones de los hoy denominados ‘movimientos LGBT’ son inestables y se tienden en medio de conflictos. En el caso del feminismo y los movimientos y experiencias transgeneristas, transexuales e intersexuales, los conflictos no son callejones sin salida, sino que representan posibilidades productivas para una y otra parte.
En entrevista con el CLAM, la antropóloga, Andrea García Becerra, ella misma transexual, habla de estas relaciones tomando como punto de partida su tesis de maestría sobre mujeres transgeneristas en Bogotá.
¿Cuáles son las relaciones entre las prácticas políticas de los movimientos de gays, lesbianas, bisexuales y transgeneristas y las teorías feministas?
Podríamos señalar convergencias y contribuciones del feminismo a estos movimientos. Las teorías feministas hicieron un aporte fundamental a las luchas políticas de gays, lesbianas, ‘trans’ y bisexuales, con su crítica a la heterosexualidad obligatoria, entendida no sólo como práctica sexual sino, como Monique Wittig propone, como una estructura institucional, cultural y normativa.
Las críticas feministas también han nutrido las prácticas políticas de estos movimientos sexuales al cuestionar la naturalización de las identidades sexuales y de género, de los cuerpos, de las estéticas y de los roles sexuales. Para los movimientos y experiencias asociadas al transgenerismo, la transexualidad y la intersexualidad, la crítica del binarismo sexual ha sido fundamental.
Con el feminismo radical de los años setenta, en consignas como ‘lo personal es político’, vemos cómo el feminismo ha permitido politizar el cuerpo, los deseos, la sexualidad y poner en el debate público asuntos que se consideraban personales, privados y sin relación con las instituciones sociales. Esa politización también ha sido importante para los movimientos LGBT y de manera especial para las personas trans, que reivindicamos la autonomía en la construcción de nuestros cuerpos.
¿Cómo son apropiadas las teorías feministas en los movimientos LGBT?
Creo que en los contextos de la militancia gay los aportes del feminismo no son muy reconocidos. Quizá son las mujeres lesbianas quienes han dialogado de forma más directa con el feminismo, puesto que han desempeñado en él un papel protagónico; sobre todo en el feminismo contemporáneo, aunque también en el de los años setenta y ochenta. Varias mujeres lesbianas y movimientos lésbicos se identifican como feministas.
Por su parte, los espacios trans colombianos están distanciados del feminismo. Pocas veces se identifican en esos escenarios iniciativas de apropiación o de interés por las teorías feministas. En ocasiones el feminismo es visto como una teoría y una práctica política que está suscrita, únicamente, a las experiencias de mujeres ‘biológicas’ y heterosexuales. Las experiencias trans y las reivindicaciones de las mujeres feministas entran incluso en conflicto frecuentemente.
Sin embargo, creo que las teorías feministas tienen mucho que aportar a los procesos de construcción de cuerpo y de identidad trans, así como a las experiencias que se sitúan por fuera de ciertas normas de asignación de sexo y de género. La teoría feminista también es una teoría política sobre la construcción de los cuerpos y, en esa medida, permite abordar las experiencias trans, las intervenciones corporales, los cambios en el sexo y en el género. Esto ha sido señalado por autoras clásicas y contemporáneas.
En tanto las ‘experiencias trans’ están en la búsqueda de una autonomía sobre el cuerpo y sobre la construcción de las identidades, tienen un fuerte sustrato o ‘intuición’ feminista.
No obstante, existen prácticas trans que chocan con postulados feministas. Nuestras búsquedas como mujeres trans en ocasiones reproducen modelos de género que el feminismo viene cuestionando desde hace muchos años y que se ven reflejados en cánones estéticos, cánones éticos y cánones corporales. Las personas trans a veces reivindicamos una imagen ‘trasnochada’ o ‘políticamente incorrecta’ de ser mujer, cuando asumimos la imagen de la mujer ‘entaconada’, con grandes tetas y con cuerpos construidos para el deseo masculino.
Sin embargo, pese a que la obsesión por encarnar el canon reproduce la norma, es necesario entender que también es una estrategia de supervivencia en un contexto marcado por el binarismo sexual y de género.
¿Cómo afecta esa tensión a las ‘experiencias trans’ y al feminismo?
Considero importante reconocer el carácter productivo de este choque a nivel político: genera procesos críticos de un lado y de otro. Esto lo digo desde mi propia experiencia como mujer trans feminista, yo me siento atraída por modelos hegemónicos de lo femenino respecto a los roles, las estéticas, los cuerpos, las relaciones sociales y el parentesco; pero para las mujeres transexuales esos modelos no tienen el mismo sentido que tienen para las ‘mujeres’ a secas. Esta cuestión sugiere que tales experiencias de lo femenino no son reproductoras o transgresoras del modelo en sí sino que configuran un espacio de tensión.
Si ciertas prácticas de femineidad son a la vez opresoras para muchas mujeres y liberadoras para nosotras, esto se debe a que se inscriben en proyectos políticos de autonomía sobre el cuerpo diferentes. En todo caso creo que es simplista concebir de manera anticipada las experiencias trans como esencialistas y reproductoras del modelo o como transgresoras del mismo, justamente porque se mueven en ambas direcciones. Este es un espacio de tensión donde se recrean esas contradicciones entre la reproducción y la trasgresión, entre la crítica y la actualización de esquemas jerárquicos.
El feminismo me parece un campo tan amplio y tan autocrítico que incluso esta contradicción tiene cabida. Precisamente, mi reflexión y mi experiencia como mujer trans y feminista se centra en esa tensión, que es productiva teórica y políticamente. Esta mirada sobre la experiencia trans se relaciona con voces feministas disidentes con respecto al feminismo canónico, que cuestionaron algunos de sus principios básicos, como la universalidad de la categoría ‘mujer’. Pienso esto a propósito de los postulados de feministas negras, feministas lesbianas, feministas indígenas, feministas mestizas, de la frontera o, más contemporáneamente, de las feministas prostitutas y de las actrices porno. Ellas han hablado desde otros lugares, haciendo preguntas y críticas al feminismo eurocentrado, nortecentrado, blanco y de clase media, que también ha impuesto cánones epistemológicos, éticos y estéticos.
Esto también nos recuerda la relación que estableció en algún momento el feminismo canónico con las mujeres del ‘tercer mundo’, o con las prostitutas, a quienes consideraba víctimas del patriarcado a las que era preciso salvar. Sin embargo, desde esos lugares de ‘dominación’ se llevaron a cabo acciones y se emitieron discursos críticos feministas que hicieron grandes aportes. Por esto, creo que en el feminismo hay lugar para pensar la experiencia trans con esa tensión entre reproducción y transgresión del modelo.
¿Cómo se articulan agendas políticas entre movimientos y experiencias LGBT y movimientos feministas?
La articulación entre estos movimientos ha sido evidente en el caso de mujeres lesbianas y mujeres feministas quienes se han movilizado en torno a asuntos como la despenalización del aborto. Este ejemplo nos permite preguntarnos si son posibles alianzas con el feminismo que vayan más allá de una ligazón a la condición de mujeres.
En lo que atañe a alianzas entre ‘las feministas’ y sectores LGBT que consideren a los grupos y ‘personas trans’, es necesario recordar que las luchas de las personas transexuales, trasgeneristas e intersexuales no siempre han estado acompañadas por el movimiento hoy llamado LGBT.
El movimiento feminista y su teoría tienen una visión más holística, más amplia del cuerpo y de la sexualidad. De hecho, considero que las feministas se han preocupado por incluir en sus agendas temas de diversidad sexual más de lo que se han preocupado los movimientos LGBT por incluir en las suyas temas de género. En las agendas políticas LGBT están ausentes temas como el aborto, la píldora del día después o la violencia contra las mujeres.
Es notable la insularidad de algunas luchas y la limitación de agendas muy específicas. Creo que en Colombia hace falta más diálogo entre los movimientos LGBT y otros movimientos sociales, no sólo el feminista. Vale la pena pensarse como un conjunto ‘excéntrico’, en el sentido planteado por Teresa de Lauretis, es decir, identificarse con proyectos más amplios, con otros grupos que también han sido marginados. Si los sectores LGBT dialogan poco con los movimientos de mujeres mucho menos lo hacen con poblaciones negras, indígenas o sectores populares.
¿Cómo ve el debate clásico sobre el sujeto político del feminismo respecto a la experiencia trans?
Lo primero que podría decir es que no hay un vínculo automático y directo entre las experiencias de ‘mujeres trans’ y las de mujeres feministas, así como tampoco hay una vinculación automática entre mujeres y feminismo, ni tiene por qué haberlo.
Para empezar, no tenemos la autoridad para decirle a las mujeres feministas que nos acepten en sus espacios políticos simplemente porque somos ‘trans’, por tomar hormonas, por ponernos tetas o por usar tacones. Si bien ese es un vínculo posible, y para algunas deseable, en todo caso necesita mediaciones. Es necesario pensar que esa articulación debe pasar por filtros críticos que nos permitan establecer alianzas como sujetos políticos y como personas. Cabe decir, además, que también es necesario establecer espacios de autonomía para ambos grupos. En algunos espacios las ‘mujeres trans’ queremos conversar entre nosotras, no queremos a gays, ni a sexólogos, ni a feministas, ni a etnólogas... Y eso no es excluyente, como a veces se afirma. Es una necesidad de buscar espacios autónomos.
¿Qué le aportan las experiencias trans al feminismo?
Las experiencias trans son un ejemplo encarnado de muchos de sus postulados, como “una no nace mujer, una llega a serlo”, ‘lo personal es político’ o ‘mi cuerpo me pertenece’. También encarnamos de forma explícita la máxima fundante y vigente del feminismo que Simone de Beauvoir propuso en 1949 en el Segundo Sexo: “Ningún destino biológico, síquico o económico define la figura que reviste en el seno de la sociedad la hembra humana”.
Además, hacemos contribuciones a debates centrales del feminismo, porque el feminismo se nutre de debates y de críticas que surgen en su interior y en su exterior. Considero que el feminismo es una práctica autocrítica y las ‘experiencias trans’ le aportan algo central: problemas, conflictos y malestares en el género.
Publicada em: 12/08/2010 às 12:00 entrevista
Publicada em: 12/08/2010
Ser Travesti no Brasil e viver um roleta russa!!!
19/08/10, 08:25
Corpo de travesti assassinado a facadas é achado no bairro Tabuleta
Vítima foi encontrada na região embaixo da Ponte Nova com perfurações de arma branca na manhã desta quinta.
O corpo de uma travesti foi encontrado por populares na manhã desta quinta (19) na região sob a ponte da Tabuleta. Há marcas de perfurações por arma branca.
Corpo de travesti assassinado a facadas é achado no bairro Tabuleta
Vítima foi encontrada na região embaixo da Ponte Nova com perfurações de arma branca na manhã desta quinta.
O corpo de uma travesti foi encontrado por populares na manhã desta quinta (19) na região sob a ponte da Tabuleta. Há marcas de perfurações por arma branca.
Carta aberta sobre Políticas Afirmativas na UFRJ
Carta aberta sobre Políticas Afirmativas na UFRJ
Ao contrário do que pretendem afirmar alguns setores da imprensa, o debate em torno de políticas afirmativas e de sua implementação no ensino universitário brasileiro não pertence à UFRJ, à USP ou a qualquer setor, "racialista" ou não, da sociedade. Soma-se quase uma década de reflexões, envolvendo intelectuais, dirigentes de instituições de ensino, movimentos sociais e movimento estudantil, parlamentares e juristas.
Atualmente, cerca de 130 universidades públicas brasileiras já adotaram políticas afirmativas - entre as quais, a das cotas raciais - como critério de acesso à formação universitária. Entre estas instituições figuram a UFMG, a UFRGS, a Unicamp, a UnB e a USP, que estão entre as mais importantes universidades brasileiras.
Em editorial da última terça-feira, 17 de agosto, intitulado "UFRJ rejeita insensatas cotas raciais", o jornal O Globo assume, de forma facciosa, uma posição contrária a essas políticas afirmativas. O texto desmerece as ações encaminhadas por mais de cem universidades públicas e tenta sugestionar o debate em curso na UFRJ. Distorcendo os fatos, o editorial fala em "inconstitucionalidade" da aplicação do sistema de cotas, quando, na verdade, o que está em pauta no Supremo Tribunal Federal não é a constitucionalidade das cotas, mas os critérios utilizados na UnB para a aplicação de suas políticas afirmativas.
Na última década, enquanto a discussão crescia em todo o país, a UFRJ deu poucos passos, ou quase nenhum, para fazer avançar o debate sobre as políticas públicas. O acesso dos estudantes à UFRJ continua limitado ao vestibular, com uma mera pré-seleção por meio do ENEM, o que significa um processo ainda excludente de seleção para a entrada na universidade pública. Apesar disso, do mês de março para cá, o debate sobre as cotas foi relançado na UFRJ e, hoje, várias decisões podem ser tomadas com melhor conhecimento do problema e das posições dos diferentes setores da sociedade em relação ao assunto.
Se pretendemos avançar rumo a uma democracia real, capaz de assegurar espaços de oportunidades iguais para todos, o acesso à universidade pública deve ser repensado. Isto significa que é preciso levar em conta os diferentes perfis dos estudantes brasileiros, em vez de seguir camuflando a realidade com discursos sobre "mérito" (como se a própria noção não fosse problemática e como se fosse possível comparar méritos de pessoas de condição social e trajetórias totalmente díspares) ou sobre "miscigenação" (como se não houvesse uma história de exclusão dos "menos mestiços" bem atrás de todos nós).
Cotas sociais - e, fundamentalmente, aquelas que reconhecem a dívida histórica do Brasil em relação aos negros - abrem caminhos para que pobres dêem prosseguimento aos seus estudos, prejudicado por um ensino básico predominantemente deficiente. Só assim os dirigentes e professores das universidades brasileiras poderão continuar fazendo seu trabalho de cabeça erguida. Só assim a comunidade universitária poderá avançar, junto com o país e na contra-mão da imprensa retrógrada, representada por O Globo, em direção a um reconhecimento necessário dos crimes da escravidão, crimes que, justamente, por ainda não terem sido reconhecidos como crimes que são, se perpetuam no apartheid social em que vivemos.
Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2010
Assinam os professores da UFRJ:
Alexandre Brasil - NUTES
Amaury Fernandes – Escola de Comunicação
André Martins Vilar de Carvalho - Filosofia/IFCS e Faculdade de Medicina
Anita Leandro – Escola de Comunicação
Antonio Carlos de Souza Lima – Museu Nacional
Beatriz Heredia - IFCS
Clovis Montenegro de Lima - FACC/UFRJ-IBICT
Eduardo Viveiros de Castro – Museu Nacional
Denilson Lopes – Escola de Comunicação
Elina Pessanha - IFCS
Fernando Alvares Salis – Escola de Comunicação
Fernando Rabossi - IFCS
Fernando Santoro - IFCS
Flávio Gomes - IFCS
Giuseppe Mario Cocco - Professor Titular, Escola de Serviço Social
Heloisa Buarque de Hollanda – Professora Titular, Escola de Comunicação/FCC
Henrique Antoun - Escola de Comunicação
Ivana Bentes – Diretora, Escola de Comunicação
Katia Augusta Maciel - Escola de Comunicação
Leilah Landim – Professora – Escola de Serviço Social
Leonarda Musumeci – Instituto de Economia
Lilia Irmeli Arany Prado – Observatório de Valongo
Liv Sovik – Escola de Comunicação
Liz-Rejane Issberner - FACC/UFRJ-IBICT
Marcelo Paixão – Instituto de Economia
Marcio Goldman – Museu Nacional
Marildo Menegat – Escola de Serviço Social
Marlise Vinagre - Escola de Serviço Social
Nelson Maculan - Professor titular da COPPE e ex-reitor da UFRJ
Olívia Cunha – Museu Nacional
Otávio Velho – Professor Emérito, Museu Nacional
Paula Cerqueira – Professora Instituto de Psiquiatria
Paulo G. Domenech Oneto – Escola de Comunicação
Renzo Taddei – Escola de Comunicação
Roberto Cabral de Melo Machado - IFCS
Samuel Araujo – Escola de Música
Sarita Albagli – Professora PPG-FACC-UFRJ/IBICT
Silvia Lorenz Martins - Observatorio do Valongo
Suzy dos Santos – Escola de Comunicação
Tatiana Roque – Instituto de Matemática
Virgínia Kastrup – Instituto de Psicologia
Silviano Santiago, Professor emérito, UFF
Ao contrário do que pretendem afirmar alguns setores da imprensa, o debate em torno de políticas afirmativas e de sua implementação no ensino universitário brasileiro não pertence à UFRJ, à USP ou a qualquer setor, "racialista" ou não, da sociedade. Soma-se quase uma década de reflexões, envolvendo intelectuais, dirigentes de instituições de ensino, movimentos sociais e movimento estudantil, parlamentares e juristas.
Atualmente, cerca de 130 universidades públicas brasileiras já adotaram políticas afirmativas - entre as quais, a das cotas raciais - como critério de acesso à formação universitária. Entre estas instituições figuram a UFMG, a UFRGS, a Unicamp, a UnB e a USP, que estão entre as mais importantes universidades brasileiras.
Em editorial da última terça-feira, 17 de agosto, intitulado "UFRJ rejeita insensatas cotas raciais", o jornal O Globo assume, de forma facciosa, uma posição contrária a essas políticas afirmativas. O texto desmerece as ações encaminhadas por mais de cem universidades públicas e tenta sugestionar o debate em curso na UFRJ. Distorcendo os fatos, o editorial fala em "inconstitucionalidade" da aplicação do sistema de cotas, quando, na verdade, o que está em pauta no Supremo Tribunal Federal não é a constitucionalidade das cotas, mas os critérios utilizados na UnB para a aplicação de suas políticas afirmativas.
Na última década, enquanto a discussão crescia em todo o país, a UFRJ deu poucos passos, ou quase nenhum, para fazer avançar o debate sobre as políticas públicas. O acesso dos estudantes à UFRJ continua limitado ao vestibular, com uma mera pré-seleção por meio do ENEM, o que significa um processo ainda excludente de seleção para a entrada na universidade pública. Apesar disso, do mês de março para cá, o debate sobre as cotas foi relançado na UFRJ e, hoje, várias decisões podem ser tomadas com melhor conhecimento do problema e das posições dos diferentes setores da sociedade em relação ao assunto.
Se pretendemos avançar rumo a uma democracia real, capaz de assegurar espaços de oportunidades iguais para todos, o acesso à universidade pública deve ser repensado. Isto significa que é preciso levar em conta os diferentes perfis dos estudantes brasileiros, em vez de seguir camuflando a realidade com discursos sobre "mérito" (como se a própria noção não fosse problemática e como se fosse possível comparar méritos de pessoas de condição social e trajetórias totalmente díspares) ou sobre "miscigenação" (como se não houvesse uma história de exclusão dos "menos mestiços" bem atrás de todos nós).
Cotas sociais - e, fundamentalmente, aquelas que reconhecem a dívida histórica do Brasil em relação aos negros - abrem caminhos para que pobres dêem prosseguimento aos seus estudos, prejudicado por um ensino básico predominantemente deficiente. Só assim os dirigentes e professores das universidades brasileiras poderão continuar fazendo seu trabalho de cabeça erguida. Só assim a comunidade universitária poderá avançar, junto com o país e na contra-mão da imprensa retrógrada, representada por O Globo, em direção a um reconhecimento necessário dos crimes da escravidão, crimes que, justamente, por ainda não terem sido reconhecidos como crimes que são, se perpetuam no apartheid social em que vivemos.
Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2010
Assinam os professores da UFRJ:
Alexandre Brasil - NUTES
Amaury Fernandes – Escola de Comunicação
André Martins Vilar de Carvalho - Filosofia/IFCS e Faculdade de Medicina
Anita Leandro – Escola de Comunicação
Antonio Carlos de Souza Lima – Museu Nacional
Beatriz Heredia - IFCS
Clovis Montenegro de Lima - FACC/UFRJ-IBICT
Eduardo Viveiros de Castro – Museu Nacional
Denilson Lopes – Escola de Comunicação
Elina Pessanha - IFCS
Fernando Alvares Salis – Escola de Comunicação
Fernando Rabossi - IFCS
Fernando Santoro - IFCS
Flávio Gomes - IFCS
Giuseppe Mario Cocco - Professor Titular, Escola de Serviço Social
Heloisa Buarque de Hollanda – Professora Titular, Escola de Comunicação/FCC
Henrique Antoun - Escola de Comunicação
Ivana Bentes – Diretora, Escola de Comunicação
Katia Augusta Maciel - Escola de Comunicação
Leilah Landim – Professora – Escola de Serviço Social
Leonarda Musumeci – Instituto de Economia
Lilia Irmeli Arany Prado – Observatório de Valongo
Liv Sovik – Escola de Comunicação
Liz-Rejane Issberner - FACC/UFRJ-IBICT
Marcelo Paixão – Instituto de Economia
Marcio Goldman – Museu Nacional
Marildo Menegat – Escola de Serviço Social
Marlise Vinagre - Escola de Serviço Social
Nelson Maculan - Professor titular da COPPE e ex-reitor da UFRJ
Olívia Cunha – Museu Nacional
Otávio Velho – Professor Emérito, Museu Nacional
Paula Cerqueira – Professora Instituto de Psiquiatria
Paulo G. Domenech Oneto – Escola de Comunicação
Renzo Taddei – Escola de Comunicação
Roberto Cabral de Melo Machado - IFCS
Samuel Araujo – Escola de Música
Sarita Albagli – Professora PPG-FACC-UFRJ/IBICT
Silvia Lorenz Martins - Observatorio do Valongo
Suzy dos Santos – Escola de Comunicação
Tatiana Roque – Instituto de Matemática
Virgínia Kastrup – Instituto de Psicologia
Silviano Santiago, Professor emérito, UFF
sábado, 21 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
SITE DO Educação Sem Homofobia/UFMG
Visite nosso Site: //www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia/noticias.php?video=2
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Homenagem Lembranças Respeito e Dignidade – Travestis e Transexuais
PROGRAMAÇÃO
Homenagem Lembranças Respeito e Dignidade – Travestis e Transexuais
19:00 ás 19:30 - Mesa de abertura
- Keila Simpson: Vice presidenta da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e transexuais.
- Anyky Lima: Vice presidenta do Centro de Luta Pela Livre Orientação sexual de Belo Horizonte.
-Suzuky: Secretária da Associação de Profissionais do Sexo de Minas Gerais.
-Luiza Phf: Vice presidenta da Associação de Travestis e Transexuais de Minas Gerais
-Fernanda Moraes: Coordenadora Sudeste TRANpondo barreiras que atua com as TRANS.
-Representante do Grupo Solidariedade/MG
Coordenadora da Mesa: Liliane Anderson- NUH/UFMH
!9:30 às 19:45 - Homenagem para as Travestis e Transexuais
19:45 ás 20:25 - Mesa de Apresentação do Vídeo Documentário TRANS/BH
-Mirella de Carlo: participante do Vídeo
-Daniel Arruda: Coordenador do Projeto Educação Sem Homofobia NUH/UFMG
-Lançamento do Vídeo.
Coquetel
DATA : 19/07/2010 Horário: das 19:00 ás 21:30
LOCAL : Auditório do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais
Rua:Timbira 1532 6° andar Bairro Lurdes
Homenagem Lembranças Respeito e Dignidade – Travestis e Transexuais
19:00 ás 19:30 - Mesa de abertura
- Keila Simpson: Vice presidenta da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e transexuais.
- Anyky Lima: Vice presidenta do Centro de Luta Pela Livre Orientação sexual de Belo Horizonte.
-Suzuky: Secretária da Associação de Profissionais do Sexo de Minas Gerais.
-Luiza Phf: Vice presidenta da Associação de Travestis e Transexuais de Minas Gerais
-Fernanda Moraes: Coordenadora Sudeste TRANpondo barreiras que atua com as TRANS.
-Representante do Grupo Solidariedade/MG
Coordenadora da Mesa: Liliane Anderson- NUH/UFMH
!9:30 às 19:45 - Homenagem para as Travestis e Transexuais
19:45 ás 20:25 - Mesa de Apresentação do Vídeo Documentário TRANS/BH
-Mirella de Carlo: participante do Vídeo
-Daniel Arruda: Coordenador do Projeto Educação Sem Homofobia NUH/UFMG
-Lançamento do Vídeo.
Coquetel
DATA : 19/07/2010 Horário: das 19:00 ás 21:30
LOCAL : Auditório do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais
Rua:Timbira 1532 6° andar Bairro Lurdes
quarta-feira, 14 de julho de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Homofobia nas Universidades....
Luiz Sarmento
Obrigado pelas informações.
Ha tempos venho colocando minhas convicções que a tática do movimento estudantil da diversidade sexual ( uso o termo diversidade humana , para englobar todos os seres humanos diversos), de se realizar beijaços para contrapor a Homofobia, nao tem tido ressonancia e resultados concretos.
Também tenho criticado o uso do slogan ¨A Universidade Fora do Armário¨, pois desde 1984, quando estudei na UFG e depois na PUC em Goiás, percebi que o problema central não é a falta de espaço nas universidades para que LGB e Transexuais sairem do armário, mas A HOMOFOBIA EM SI. Portanto sempre defendi que o slogan deveria ser .¨ A Universidade contra a Homofobia - Em defesa da Diversidade Humana.¨
Além disso , ouro problema grave é a fata de priorização do movimento estudantil da diversidade, em nao eleger a cota ou outra forma para possibilitar que TRASVETIS POSSAM ADENTRAR A UNIVERSIDADE E TER UM CURSO SUPERIOR, tornando-as futuras Juizas, Delegadas, promotoras, professoras , Médicas, Advogadas, Jornalistas, o que mudará muito a cara da Universidade e do Brasil. Fiquei passado com Adolescentes chamando as nossas lideres travestis ( Fernanda, keila, Jovana, Marcelly ) de mal amadas, durante a expulsão do panico da Marcha. Isso reforça a nossa tese que o Minc não pode gastar 100 mil, 200 mil, 500 mil, terceirizando para ongs a Criação de escola para Adolescentes e Jovens LGBT, mas deveria sim priorizar investimentos em ações diretas nas escolas e unviersidades, colocando travestis para dar palestras, premiando ações ( peças de teatro, coral, musicas, artes de estudantes contra a Homofobia ).
Sugiro :
01 . Ao Victor e Lula, representante dos Masculinos da ABGLT no GT MEC que leve o seu e-mail ao conhecimnto do Ministro, da Secad, e dos membros do GT MINC e que além de pautar na proxima reuniao o oficio da ABGLT entregue na I Marcha com pedido de varias ações pro LGBT ( Toni voce pode postar aqui na lista o oficio protocolizado no GT MEC ? ), sugiro que se discutam ações a curto, medio e longo prazo para reduzir a Homofobia nas Universidades do Brasil ( Premiação de Universidades que tenham trabalho prático interno no combate a Homofobia, financiamento de pesquisas sobre o tema, seminários estaduais e nacional sobre a Homofobia nas Universidades do Brasil, tomada de decisão mais rapida da Unviersidade na exlusão e jubilamento de alunos e alunas homofobicas. ....)
02. Que Voce , Luiz Eduardo, faça um oficio a reitoria da UNB solicitando que averigue o caso de Homofobia e Expulse da Universidade os alunos envolvidos com o preconceito.
03. Que a Ong Elos e parceiras de Brasília, peça uma audiencia com a Reitoria da UNB para dialogar sobre este fato e sobre a Homofobia na UNB.
04. Que a ABGLT emita nota de solidariedade aos alunos e alunas vítimas da Homofobia na UNB e peça a reitoria para apurar o caso e expulsar os alunos Homofóbicos.
05. Que a Juventude da ABGLT discuta e envie para o Departamento de Aids do MS um projeto de evento nacional, realizando o I Seminário nacional contra a Homofobia, nas datas anteriores ou posteriores a II Marcha Nacional LGBT de 17 de maio de 2010, com auxilio para material grafico, pagamento de coordenador, assistente, hotel, alimentação, passagem terrestre para participantes. Tenho certeza que nossos combativos LGBT, Carol, Paula, Vina, Victor, Carlos, Bruno, Rafa não deixaram de medir esforços para discutir a proposta e encontrar a melhor alternativa para reduzir a Homofobia nas universidades públicas no País
Atenciosamente,
Léo Mendes
De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:
http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358
Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.
A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.
Um absurdo que precisa ser combatido.
Obrigado,,
--
Luiz Eduardo Sarmento Araujo
Estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB
Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UnB -
2009/2010
De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:
http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358
Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.
A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.
Um absurdo que precisa ser combatido.
Obrigado,,
Obrigado pelas informações.
Ha tempos venho colocando minhas convicções que a tática do movimento estudantil da diversidade sexual ( uso o termo diversidade humana , para englobar todos os seres humanos diversos), de se realizar beijaços para contrapor a Homofobia, nao tem tido ressonancia e resultados concretos.
Também tenho criticado o uso do slogan ¨A Universidade Fora do Armário¨, pois desde 1984, quando estudei na UFG e depois na PUC em Goiás, percebi que o problema central não é a falta de espaço nas universidades para que LGB e Transexuais sairem do armário, mas A HOMOFOBIA EM SI. Portanto sempre defendi que o slogan deveria ser .¨ A Universidade contra a Homofobia - Em defesa da Diversidade Humana.¨
Além disso , ouro problema grave é a fata de priorização do movimento estudantil da diversidade, em nao eleger a cota ou outra forma para possibilitar que TRASVETIS POSSAM ADENTRAR A UNIVERSIDADE E TER UM CURSO SUPERIOR, tornando-as futuras Juizas, Delegadas, promotoras, professoras , Médicas, Advogadas, Jornalistas, o que mudará muito a cara da Universidade e do Brasil. Fiquei passado com Adolescentes chamando as nossas lideres travestis ( Fernanda, keila, Jovana, Marcelly ) de mal amadas, durante a expulsão do panico da Marcha. Isso reforça a nossa tese que o Minc não pode gastar 100 mil, 200 mil, 500 mil, terceirizando para ongs a Criação de escola para Adolescentes e Jovens LGBT, mas deveria sim priorizar investimentos em ações diretas nas escolas e unviersidades, colocando travestis para dar palestras, premiando ações ( peças de teatro, coral, musicas, artes de estudantes contra a Homofobia ).
Sugiro :
01 . Ao Victor e Lula, representante dos Masculinos da ABGLT no GT MEC que leve o seu e-mail ao conhecimnto do Ministro, da Secad, e dos membros do GT MINC e que além de pautar na proxima reuniao o oficio da ABGLT entregue na I Marcha com pedido de varias ações pro LGBT ( Toni voce pode postar aqui na lista o oficio protocolizado no GT MEC ? ), sugiro que se discutam ações a curto, medio e longo prazo para reduzir a Homofobia nas Universidades do Brasil ( Premiação de Universidades que tenham trabalho prático interno no combate a Homofobia, financiamento de pesquisas sobre o tema, seminários estaduais e nacional sobre a Homofobia nas Universidades do Brasil, tomada de decisão mais rapida da Unviersidade na exlusão e jubilamento de alunos e alunas homofobicas. ....)
02. Que Voce , Luiz Eduardo, faça um oficio a reitoria da UNB solicitando que averigue o caso de Homofobia e Expulse da Universidade os alunos envolvidos com o preconceito.
03. Que a Ong Elos e parceiras de Brasília, peça uma audiencia com a Reitoria da UNB para dialogar sobre este fato e sobre a Homofobia na UNB.
04. Que a ABGLT emita nota de solidariedade aos alunos e alunas vítimas da Homofobia na UNB e peça a reitoria para apurar o caso e expulsar os alunos Homofóbicos.
05. Que a Juventude da ABGLT discuta e envie para o Departamento de Aids do MS um projeto de evento nacional, realizando o I Seminário nacional contra a Homofobia, nas datas anteriores ou posteriores a II Marcha Nacional LGBT de 17 de maio de 2010, com auxilio para material grafico, pagamento de coordenador, assistente, hotel, alimentação, passagem terrestre para participantes. Tenho certeza que nossos combativos LGBT, Carol, Paula, Vina, Victor, Carlos, Bruno, Rafa não deixaram de medir esforços para discutir a proposta e encontrar a melhor alternativa para reduzir a Homofobia nas universidades públicas no País
Atenciosamente,
Léo Mendes
De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:
http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358
Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.
A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.
Um absurdo que precisa ser combatido.
Obrigado,,
--
Luiz Eduardo Sarmento Araujo
Estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB
Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UnB -
2009/2010
De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:
http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358
Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.
A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.
Um absurdo que precisa ser combatido.
Obrigado,,
Lançamento do Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade
Belo Horizonte, 21 de maio de 2010.
Convite Lançamento do Livro Universidade cindida, universidade em
conexão: ensaios sobre democratização da universidade
O Programa Conexões de Saberes na UFMG é um programa de extensão universitária com caráter de ação afirmativa de permanência que atua para o fortalecimento do protagonismo acadêmico e político de estudantes de origem popular e negros, a partir de um debate acerca da democratização da universidade. Os três eixos de ação e reflexão do Programa consistem em: mapeamento de exclusão na UFMG, diálogo da Universidade com os movimentos sociais e o diálogo da Universidade com a escola pública - ensino fundamental e médio.
Como resultado dessa troca de saberes e fazeres entre os estudantes envolvidos no programa e os atores e territórios sócio-culturais onde se deram as intervenções sociais, políticas e pedagógicas; apresentamos o Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade composto de artigos escritos por coordenadores, bolsistas e colaboradores do Programa, que em suas reflexões acadêmicas cruzam suas experiências pessoais e sociais com o debate sobre a democratização da universidade e a importância da valorização dos saberes produzidos por comunidades e grupos sociais excluídos. Apontam caminhos e trazem novas questões para o debate nacional acerca das políticas de democratização do acesso à universidade pública, mas principalmente para o fundamental e às vezes sub-valorizado debate acerca das políticas de permanência.
No intuito de dar continuidade ao diálogo para a construção de ações que visem problematizar a universidade brasileira, suas formas de acesso e permanência, e sua relação com os grupos sociais excluídos, convidamos você para o coquetel de lançamento do presente livro que acontecerá no dia 31 de maio, segunda-feira, a partir das 19 horas, no Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Belo Horizonte/MG). Contamos com a sua presença !!
Atenciosamente,
Profa. Claudia Mayorga
Coordenadora Geral do Programa Conexões de Saberes na UFMG
Programa Conexões de Saberes na UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Antônio Carlos, 6627, FAFICH - Sala 2005
Pampulha, CEP: 31270-901, Belo Horizonte, MG
www.fafich.ufmg.br/conexoes
Convite Lançamento do Livro Universidade cindida, universidade em
conexão: ensaios sobre democratização da universidade
O Programa Conexões de Saberes na UFMG é um programa de extensão universitária com caráter de ação afirmativa de permanência que atua para o fortalecimento do protagonismo acadêmico e político de estudantes de origem popular e negros, a partir de um debate acerca da democratização da universidade. Os três eixos de ação e reflexão do Programa consistem em: mapeamento de exclusão na UFMG, diálogo da Universidade com os movimentos sociais e o diálogo da Universidade com a escola pública - ensino fundamental e médio.
Como resultado dessa troca de saberes e fazeres entre os estudantes envolvidos no programa e os atores e territórios sócio-culturais onde se deram as intervenções sociais, políticas e pedagógicas; apresentamos o Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade composto de artigos escritos por coordenadores, bolsistas e colaboradores do Programa, que em suas reflexões acadêmicas cruzam suas experiências pessoais e sociais com o debate sobre a democratização da universidade e a importância da valorização dos saberes produzidos por comunidades e grupos sociais excluídos. Apontam caminhos e trazem novas questões para o debate nacional acerca das políticas de democratização do acesso à universidade pública, mas principalmente para o fundamental e às vezes sub-valorizado debate acerca das políticas de permanência.
No intuito de dar continuidade ao diálogo para a construção de ações que visem problematizar a universidade brasileira, suas formas de acesso e permanência, e sua relação com os grupos sociais excluídos, convidamos você para o coquetel de lançamento do presente livro que acontecerá no dia 31 de maio, segunda-feira, a partir das 19 horas, no Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Belo Horizonte/MG). Contamos com a sua presença !!
Atenciosamente,
Profa. Claudia Mayorga
Coordenadora Geral do Programa Conexões de Saberes na UFMG
Programa Conexões de Saberes na UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Antônio Carlos, 6627, FAFICH - Sala 2005
Pampulha, CEP: 31270-901, Belo Horizonte, MG
www.fafich.ufmg.br/conexoes
POR FAVOR NÃO NOS MATEM....
Por favor, Não nos MATEM !!!!!!!!!!!!!!!
Sangue das Travestis assassinadas no Estado formam um Rio de Transfobia !
Os constantes casos de TRANSFOBIA no Brasil,vem ganhando significativa contribuição oriunda do nosso Estado,nos últimos 2 meses,foram contabilizados por esta instituição o trágico numero de SETE Travestis assassinadas em diferentes regiões do Rio de Janeiro.O protagonismo absoluto das Travestis e Transexuais nas estatísticas de todas as pesquisas realizadas sobre violência e discriminação sofrida entre a população LGBT no Brasil, vem agravando-se desde o final de 2009.
O Rio de Janeiro que durante 2009 teve uma significativa baixa nos assassinatos de Travestis e Transexuais, esta sofrendo um aumento desta prática de crimes de ódio.
Em 2010, no período de 13/04/2010 á 23/05/2010 SETE Travestis tiveram sua vidas ceifadas de forma cruel e covarde, embora temos certeza de o número real de homicídios Transfóbicos supera os computados por esta instituição.
No dia 13/04/2010 faleceu na Zona Portuária do RJ a Travesti “Baiana(Ângelo da Costa)” vítima de tiros, dia 20/04/2010 a Travesti “Dandara”moradora de São Gonçalo foi assassinada com vários tiros em Itaboraí no ponto onde trabalhava,dia 22/04/2010 “Ramona” uma jovem Travesti foi assassinada a pauladas na cabeça no bairro Califórnia em Nova Iguaçu,,dia 30/04/2010 a Travesti “Renata” foi assassinada também por espancamento no bairro Jardim Tropical,dia 05/05/2010 a Travesti “Sheila” assassinada com 20 tiros no bairro Jardim Aurora depois da UNIG em Nova Iguaçu ,dia 17/05/2010 a Travesti “Cesar Henrique Vendrame”espancado violentamente até a morte no bairro Paraíso em Resende ,dia 23/05/2010 a Travesti “Taila(José D B dos Santos Júnior)” natural de Itabuna –BA e residente na Lapa foi assassinada e teve seu corpo carbonizado pelo universitário e lutador Leonardo Loeser no bairro do Jardim Botânico Zona sul da capital do RJ.
O expressivo número dos casos,assim como as cruéis e diversificadas formas dos assassinatos, são o penúltimo estágio do grande fluxo de violência a que estão sujeitas Travestis e Transexuais brasileiras.
Fluxo este que inicia-se na infância com a exclusão escolar , o rompimento ou a fragilização do vinculo familiar devido a sua identidade de gênero culminando na fase adulta com a formação de indivíduos na sua grande maioria despreparados técnica e educacionalmente e com dificuldades no acesso ao mercado formal e informa de trabalho fazendo da Prostituição sua única forma de auto-sustento .
A Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro (ASTRA RIO), organização da sociedade civil organizada de abrangência estadual com associadas em todo o Estado do Rio de Janeiro, cuja missão objetiva: Organizar, associar, representar política e socialmente a população de Travestis, Transexuais e Transgêneros do RJ,vem por meio desta denunciar publicamente estes assassinatos e repudiar expressamente o “JORNAL MEIA HORA” que em sua manchete de capa da edição impressa do dia 24/05/2010 traz o seginte texto:LUTADOR FURRECO FAZ CHURRASCO DE TRAVECO .
Declaramos que a ASTRA RIO é a favor da liberdade de imprensa, mas caso como este é além de inadmissível ,tão cruel e desumano quanto o ato criminoso do lutador, pois caso a sociedade admita uma manchete desse tipo, o próximo passo é uma manchete tipo “Bandidos fazem carne moída de menor” para descrever um caso como o absurdo cometido contra o menor “João Hélio”. Posturas como estas devem ser banidas de veículos que ao invés de levar informação e cultura ao nosso povo agem como verdadeiro manuais de desrespeitos a dignidade humana, PORTANTO NOSSO REPÚDIO AO JORNAL MEIA HORA / RJ.
Ontem dia 24/05/2010 a Presidência da ASTRA RIO ,se reuniu coma Superintendência de Assuntos Individuais Coletivos e Difusos (SUPERDIR) do Governo do Estado,responsável pela execução do Programa Estadual “Rio Sem Homofobia” onde foi protocolado um pedido de verificação dos casos ,onde tais fatos também foram encaminhados ao Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT,órgãos que vem desenvolvendo qualificada e constante em prol da cidadania LGBT,um apelo ao Governo do Estado uma resposta para que a apuração e punição dos responsáveis sejam feitas de forma exemplar e agradece a população do Estado do Rio de Janeiro pelas manifestações de apoio, e em especial aos Grupos Árco Íris,Grupo CaboFree e Grupo Conexão G onde estamos juntos na construção de um Ato público .
Todos Unidos por um Rio de Janeiro sem TRANSFOBIA!
Majorie Marchi
Presidente Astra Rio
Vice presidente ANTRA
Vice presidente Conselho Estadual LGBT/RJ
Membro Comitê Garantia de Direitos /SMAS/RJ
Informações: (21) 4104-0927 / (21) 8278-2633
http://associacaodastravestisetransexuaisrj.blogspot.com/
astra.rio@gmail.com
Sangue das Travestis assassinadas no Estado formam um Rio de Transfobia !
Os constantes casos de TRANSFOBIA no Brasil,vem ganhando significativa contribuição oriunda do nosso Estado,nos últimos 2 meses,foram contabilizados por esta instituição o trágico numero de SETE Travestis assassinadas em diferentes regiões do Rio de Janeiro.O protagonismo absoluto das Travestis e Transexuais nas estatísticas de todas as pesquisas realizadas sobre violência e discriminação sofrida entre a população LGBT no Brasil, vem agravando-se desde o final de 2009.
O Rio de Janeiro que durante 2009 teve uma significativa baixa nos assassinatos de Travestis e Transexuais, esta sofrendo um aumento desta prática de crimes de ódio.
Em 2010, no período de 13/04/2010 á 23/05/2010 SETE Travestis tiveram sua vidas ceifadas de forma cruel e covarde, embora temos certeza de o número real de homicídios Transfóbicos supera os computados por esta instituição.
No dia 13/04/2010 faleceu na Zona Portuária do RJ a Travesti “Baiana(Ângelo da Costa)” vítima de tiros, dia 20/04/2010 a Travesti “Dandara”moradora de São Gonçalo foi assassinada com vários tiros em Itaboraí no ponto onde trabalhava,dia 22/04/2010 “Ramona” uma jovem Travesti foi assassinada a pauladas na cabeça no bairro Califórnia em Nova Iguaçu,,dia 30/04/2010 a Travesti “Renata” foi assassinada também por espancamento no bairro Jardim Tropical,dia 05/05/2010 a Travesti “Sheila” assassinada com 20 tiros no bairro Jardim Aurora depois da UNIG em Nova Iguaçu ,dia 17/05/2010 a Travesti “Cesar Henrique Vendrame”espancado violentamente até a morte no bairro Paraíso em Resende ,dia 23/05/2010 a Travesti “Taila(José D B dos Santos Júnior)” natural de Itabuna –BA e residente na Lapa foi assassinada e teve seu corpo carbonizado pelo universitário e lutador Leonardo Loeser no bairro do Jardim Botânico Zona sul da capital do RJ.
O expressivo número dos casos,assim como as cruéis e diversificadas formas dos assassinatos, são o penúltimo estágio do grande fluxo de violência a que estão sujeitas Travestis e Transexuais brasileiras.
Fluxo este que inicia-se na infância com a exclusão escolar , o rompimento ou a fragilização do vinculo familiar devido a sua identidade de gênero culminando na fase adulta com a formação de indivíduos na sua grande maioria despreparados técnica e educacionalmente e com dificuldades no acesso ao mercado formal e informa de trabalho fazendo da Prostituição sua única forma de auto-sustento .
A Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro (ASTRA RIO), organização da sociedade civil organizada de abrangência estadual com associadas em todo o Estado do Rio de Janeiro, cuja missão objetiva: Organizar, associar, representar política e socialmente a população de Travestis, Transexuais e Transgêneros do RJ,vem por meio desta denunciar publicamente estes assassinatos e repudiar expressamente o “JORNAL MEIA HORA” que em sua manchete de capa da edição impressa do dia 24/05/2010 traz o seginte texto:LUTADOR FURRECO FAZ CHURRASCO DE TRAVECO .
Declaramos que a ASTRA RIO é a favor da liberdade de imprensa, mas caso como este é além de inadmissível ,tão cruel e desumano quanto o ato criminoso do lutador, pois caso a sociedade admita uma manchete desse tipo, o próximo passo é uma manchete tipo “Bandidos fazem carne moída de menor” para descrever um caso como o absurdo cometido contra o menor “João Hélio”. Posturas como estas devem ser banidas de veículos que ao invés de levar informação e cultura ao nosso povo agem como verdadeiro manuais de desrespeitos a dignidade humana, PORTANTO NOSSO REPÚDIO AO JORNAL MEIA HORA / RJ.
Ontem dia 24/05/2010 a Presidência da ASTRA RIO ,se reuniu coma Superintendência de Assuntos Individuais Coletivos e Difusos (SUPERDIR) do Governo do Estado,responsável pela execução do Programa Estadual “Rio Sem Homofobia” onde foi protocolado um pedido de verificação dos casos ,onde tais fatos também foram encaminhados ao Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT,órgãos que vem desenvolvendo qualificada e constante em prol da cidadania LGBT,um apelo ao Governo do Estado uma resposta para que a apuração e punição dos responsáveis sejam feitas de forma exemplar e agradece a população do Estado do Rio de Janeiro pelas manifestações de apoio, e em especial aos Grupos Árco Íris,Grupo CaboFree e Grupo Conexão G onde estamos juntos na construção de um Ato público .
Todos Unidos por um Rio de Janeiro sem TRANSFOBIA!
Majorie Marchi
Presidente Astra Rio
Vice presidente ANTRA
Vice presidente Conselho Estadual LGBT/RJ
Membro Comitê Garantia de Direitos /SMAS/RJ
Informações: (21) 4104-0927 / (21) 8278-2633
http://associacaodastravestisetransexuaisrj.blogspot.com/
astra.rio@gmail.com
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças”
Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças”
VI Seminário do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade
Data: 24 a 27 de maio de 2010
Local: Academia de Tênis
Brasília - DF
Dia 24 de maio
Segunda-feira
14h - 18h: Recepção e credenciamento
18h30min - 20h: Solenidade de Abertura do Seminário e Cerimônia do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Fernando Haddad - Ministro de Estado da Educação
Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura - OEI
Fernando Garrido - Diretor Geral do Instituto de Ação Social - Fundación MAPFRE/ Espanha
Clélia Brandão - Conselho Nacional de Educação
Cláudia Pereira Dutra - Secretária Nacional de Educação Especial
20h - 21h: Atividade Cultural: Histórias do Final da Fila
Os inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade
21h - 22h30min: Jantar
22h30min: Retorno ao hotel
Dia 25 de maio
Terça-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 10h: Conferência: A Educação Inclusiva no Contexto Internacional
Conferencista: Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI
Coordenação: Claudia Pereira Dutra - Secretária de Educação Especial - SEESP/MEC
10h - 11h: Conferência: Educação bilíngüe e a aquisição da língua oral por alunos com surdez no contexto da educação inclusiva
Conferencista: Nuria Silvestre - Universidade Autônoma de Barcelona
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC.
11h - 12h: Debate
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h: Conferência: Construir a escola das diferenças: caminhando pelas pistas da inclusão
Conferencista: Maria Tereza Egler Mantoan - Universidade Estadual de Campinas
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
15h - 17h: Mesa redonda: Formação de professores na perspectiva da educação inclusiva: a escola aprendendo com as diferenças
Palestrantes:
David Rodrigues - Universidade Técnica de Lisboa/Portugal
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará
Luzia Lima Rodrigues - Instituto Piaget de Almada/Portugal
Rosangela Machado - Secretaria de Educação do Município de Florianópolis - SC
Coordenação: Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS
17h - 18h: Debate
18h - 19h30min: Mesa redonda: Políticas de Juventude na Perspectiva da Educação Inclusiva
Palestrantes:
Claudia Marina Werneck Arguelhes - Escola de Gente
Claudia Maia - Escola de Gente
Fabio Meirelles - Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência - SICORDE
Bruno Perlatto - Escola de Gente
João Guilherme Santos - Escola de Gente
Coordenação: Ivana de Siqueira - Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI/Brasil
19h30min: Sessão de autógrafos das obras: “Um Projeto de Arte e Transformação Social: Os Inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade” e
“Manual da Mídia Legal 6 - Comunicadores(as) pelas Políticas de Juventude”
20h30min: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
Dia 26 de maio
Quarta-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 11h: Mesa redonda: A educação de pessoas com deficiência na perspectiva dos direitos humanos
Palestrantes:
Eugênia Augusta Fávero - Ministério Público Federal
Humberto Jacques de Medeiros - Ministério Público Federal
Rebecca Monte Nunes Bezerra - Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Coordenação: Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior - Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
11h - 12h: Debate
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h30min: Painel - Experiências educacionais inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Expositores:
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
Menção Honrosa - Educação Infantil
Coordenação: Viviane Fernandes Faria - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Piauí
15h30min - 18h30min: Minicursos
1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde Gomes - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva
4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte
6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
19h - 20h: Comunicação Oral: Experiências da Rede de Formação Continuada de Professores em Educação Especial
1. Comunicação Oral 1:
Ana Cláudia Siluk - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Lazara Cristina da Silva - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Marli Melo de Almeida - Universidade Estadual do Pará - UEPA
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Comunicação Oral 2:
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará - UFC
Melânia de Melo Casarin - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Patrícia Correia - Universidade Estadual da Bahia - UNEB
Coordenação: Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Comunicação Oral 3:
Cláudia Dechichi - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Elisa Tomoé Moriya Schlünzen - Universidade Estadual Paulista - UNESP Presidente Prudente
Coordenação: Rosangela Machado - Secretaria de Educação do município de Florianópolis/SC
4. Comunicação Oral 4:
Anna Augusta Sampaio - Universidade Estadual Paulista - UNESP Marília
Eliana Lúcia Ferreira - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
Neiza de Lourdes Frederico Fumes - Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Coordenação: Maria Medianeira Padoim - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
5. Comunicação Oral 5:
Lorena Resende Carvalho - Universidade Estadual de Goiás - UEG
Nerli Nonato Ribeiro - Universidade Estadual de Maringá - UEM
Carlos Roberto Massao Hayashi - Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
6. Comunicação Oral 6:
Vera Lúcia Messias Fialho Capellini - Universidade Estadual Paulista - UNESP Bauru
Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Coordenação: Martha Tombesi Guedes - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
20h: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
Dia 27 de maio
Quinta-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 12h: Minicursos
1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva
4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte
6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h30min: Mesa redonda: Inclusão escolar de alunos com transtornos globais do desenvolvimento
Palestrantes:
Cleonice Alves Bosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Cláudio Roberto Baptista - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Patrícia Cunha - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Coordenação: Claudia Grabois - Instituto Helena Antipoff da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
15h30min - 16h30min: Debate
16h30min - 17h30min: Mesa redonda - Sistemas educacionais inclusivos: organização e práticas pedagógicas
Palestrantes:
Clélia Brandão Craveiro - Conselho Nacional de Educação - CNE
Selene Maria Penaforte Silveira Rocha - Conselho Estadual de Educação do Estado do Ceará
Coordenação: Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
17h30min - 18h30min: Debate
18h30min - 19h: Encerramento
19h30min - 20h30min: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
----- Original Message -----
From: Maria Aparecida de Siqueira
Sent: Monday, May 10, 2010 10:18 AM
Subject: PROGRAMAÇÃO EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prezados(as) Senhores(as),
Encaminho Programação do VI Seminário Educação Inclusiva: Direito a Diversidade.
Atenciosamente,
Maria Siqueira
Assessoria de Gabinete
SEESP/MEC
061-2022 7635 begin_of_the_skype_highlighting 061-2022 7635 end_of_the_skype_highlighting ou 2022 7671
VI Seminário do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade
Data: 24 a 27 de maio de 2010
Local: Academia de Tênis
Brasília - DF
Dia 24 de maio
Segunda-feira
14h - 18h: Recepção e credenciamento
18h30min - 20h: Solenidade de Abertura do Seminário e Cerimônia do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Fernando Haddad - Ministro de Estado da Educação
Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura - OEI
Fernando Garrido - Diretor Geral do Instituto de Ação Social - Fundación MAPFRE/ Espanha
Clélia Brandão - Conselho Nacional de Educação
Cláudia Pereira Dutra - Secretária Nacional de Educação Especial
20h - 21h: Atividade Cultural: Histórias do Final da Fila
Os inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade
21h - 22h30min: Jantar
22h30min: Retorno ao hotel
Dia 25 de maio
Terça-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 10h: Conferência: A Educação Inclusiva no Contexto Internacional
Conferencista: Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI
Coordenação: Claudia Pereira Dutra - Secretária de Educação Especial - SEESP/MEC
10h - 11h: Conferência: Educação bilíngüe e a aquisição da língua oral por alunos com surdez no contexto da educação inclusiva
Conferencista: Nuria Silvestre - Universidade Autônoma de Barcelona
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC.
11h - 12h: Debate
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h: Conferência: Construir a escola das diferenças: caminhando pelas pistas da inclusão
Conferencista: Maria Tereza Egler Mantoan - Universidade Estadual de Campinas
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
15h - 17h: Mesa redonda: Formação de professores na perspectiva da educação inclusiva: a escola aprendendo com as diferenças
Palestrantes:
David Rodrigues - Universidade Técnica de Lisboa/Portugal
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará
Luzia Lima Rodrigues - Instituto Piaget de Almada/Portugal
Rosangela Machado - Secretaria de Educação do Município de Florianópolis - SC
Coordenação: Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS
17h - 18h: Debate
18h - 19h30min: Mesa redonda: Políticas de Juventude na Perspectiva da Educação Inclusiva
Palestrantes:
Claudia Marina Werneck Arguelhes - Escola de Gente
Claudia Maia - Escola de Gente
Fabio Meirelles - Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência - SICORDE
Bruno Perlatto - Escola de Gente
João Guilherme Santos - Escola de Gente
Coordenação: Ivana de Siqueira - Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI/Brasil
19h30min: Sessão de autógrafos das obras: “Um Projeto de Arte e Transformação Social: Os Inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade” e
“Manual da Mídia Legal 6 - Comunicadores(as) pelas Políticas de Juventude”
20h30min: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
Dia 26 de maio
Quarta-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 11h: Mesa redonda: A educação de pessoas com deficiência na perspectiva dos direitos humanos
Palestrantes:
Eugênia Augusta Fávero - Ministério Público Federal
Humberto Jacques de Medeiros - Ministério Público Federal
Rebecca Monte Nunes Bezerra - Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Coordenação: Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior - Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
11h - 12h: Debate
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h30min: Painel - Experiências educacionais inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Expositores:
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
Menção Honrosa - Educação Infantil
Coordenação: Viviane Fernandes Faria - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Piauí
15h30min - 18h30min: Minicursos
1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde Gomes - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva
4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte
6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
19h - 20h: Comunicação Oral: Experiências da Rede de Formação Continuada de Professores em Educação Especial
1. Comunicação Oral 1:
Ana Cláudia Siluk - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Lazara Cristina da Silva - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Marli Melo de Almeida - Universidade Estadual do Pará - UEPA
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Comunicação Oral 2:
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará - UFC
Melânia de Melo Casarin - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Patrícia Correia - Universidade Estadual da Bahia - UNEB
Coordenação: Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Comunicação Oral 3:
Cláudia Dechichi - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Elisa Tomoé Moriya Schlünzen - Universidade Estadual Paulista - UNESP Presidente Prudente
Coordenação: Rosangela Machado - Secretaria de Educação do município de Florianópolis/SC
4. Comunicação Oral 4:
Anna Augusta Sampaio - Universidade Estadual Paulista - UNESP Marília
Eliana Lúcia Ferreira - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
Neiza de Lourdes Frederico Fumes - Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Coordenação: Maria Medianeira Padoim - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
5. Comunicação Oral 5:
Lorena Resende Carvalho - Universidade Estadual de Goiás - UEG
Nerli Nonato Ribeiro - Universidade Estadual de Maringá - UEM
Carlos Roberto Massao Hayashi - Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
6. Comunicação Oral 6:
Vera Lúcia Messias Fialho Capellini - Universidade Estadual Paulista - UNESP Bauru
Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Coordenação: Martha Tombesi Guedes - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
20h: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
Dia 27 de maio
Quinta-feira
8h15min: Saída do hotel
9h - 12h: Minicursos
1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva
4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte
6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
12h - 14h: Intervalo para almoço
14h - 15h30min: Mesa redonda: Inclusão escolar de alunos com transtornos globais do desenvolvimento
Palestrantes:
Cleonice Alves Bosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Cláudio Roberto Baptista - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Patrícia Cunha - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Coordenação: Claudia Grabois - Instituto Helena Antipoff da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
15h30min - 16h30min: Debate
16h30min - 17h30min: Mesa redonda - Sistemas educacionais inclusivos: organização e práticas pedagógicas
Palestrantes:
Clélia Brandão Craveiro - Conselho Nacional de Educação - CNE
Selene Maria Penaforte Silveira Rocha - Conselho Estadual de Educação do Estado do Ceará
Coordenação: Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
17h30min - 18h30min: Debate
18h30min - 19h: Encerramento
19h30min - 20h30min: Jantar
21h30min: Retorno ao hotel
----- Original Message -----
From: Maria Aparecida de Siqueira
Sent: Monday, May 10, 2010 10:18 AM
Subject: PROGRAMAÇÃO EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prezados(as) Senhores(as),
Encaminho Programação do VI Seminário Educação Inclusiva: Direito a Diversidade.
Atenciosamente,
Maria Siqueira
Assessoria de Gabinete
SEESP/MEC
061-2022 7635 begin_of_the_skype_highlighting 061-2022 7635 end_of_the_skype_highlighting ou 2022 7671
129 TRQANSEXUAIS EM FILA DO HOSPITAM PARA MUDANÇA DE SEXO NO RIO.
129 transexuais esperam troca de sexo em hospital no Rio
Criado por urologista, programa de transexualizaçã o dura 2 anos e envolve ao menos cinco especialidades até chegar à cirurgia
Mantido pelo SUS, projeto surgiu em 2003, após uma cirurgia de transexualizaçã o ordenada pela Justiça
AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO
M. está tomando anabolizantes para engrossar a voz e ter mais características masculinas. Tem apenas 21 anos, e algo já está definido: nasceu mulher, mas quer ser homem.
"Acho que a voz engrossou só um pouquinho", diz ao urologista Eloísio Alexsandro, 39. "Você deve abrir os ouvidos para as mudanças", ele responde.
M. conta que a família já o chama pelo nome masculino, e não pelo da certidão de nascimento. "Isso é muito bom", segue, atencioso, Alexsandro.
Ele atende 129 transexuais inscritos num programa que dura cerca de dois anos e tem a cirurgia de transgenitalizaçã o (tecnicamente, a mudança da genitália) como ápice.
No programa, chamado Grupo de Atenção Integral à Saúde das Pessoas que Vivenciam a Transexualidade, M. é minoria. Dos 129 pacientes, 116 querem fazer a cirurgia para trocar o pênis por uma neovagina.
Às quartas-feiras, das 8h às 13h, Alexsandro recebe os pacientes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, zona norte do Rio, o mais forte dos quatro centros (Rio, SP, Goiânia e Porto Alegre) que realizam o processo gratuitamente, pelo SUS, no país.
Às 11h, cabelos longos avermelhados, a longilínea J. entra no ambulatório. Foi operada em abril de 2009 e segue no programa -Alexsandro faz questão de saber se a nova genitália funciona bem, como vai a vida sexual da paciente, se está satisfeita com o resultado etc.
"Terminei com aquele, mas já tô namorando outro, doutor!", conta J.. "Não contei que sou trans. Disse que nasci hermafrodita e, por isso, meu nome na identidade é diferente."
O médico diz a ela que deve dar entrada no processo para mudar de nome e de gênero nos documentos. "É difícil, mas não vou desistir", diz ela.
J. é uma das 47 "trans" operadas primariamente (há outras 13 que passaram por correção em cirurgias feitas fora dali) no programa que Alexsandro criou em 2003, após fazer a cirurgia de transexualizaçã o a pedido judicial -uma "trans" lutava pelo direito da operação e conseguira naquele ano.
Processo holístico
Alexsandro liga para a namorada a fim de conferir em qual novela da Globo houve personagem transexual. "As Filhas da Mãe" (2001) teve Cláudia Raia como Ramon -ou Ramona, depois da cirurgia.
O médico também lembra de um caso na literatura. Em "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, Alexsandro acredita que Diadorim, vestida de homem para vingar uma morte, remete à questão. No cinema, gosta de "Glen or Glenda" (1953), de Ed Wood.
O interesse multidisciplinar é a base do programa de transexualizaçã o: antes da cirurgia, o paciente é atendido por endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. "O papel fundamental dos psicólogos é na saúde mental.
"Quando chega a mim, não dá simplesmente para fazer a cirurgia e devolver. Não é industrial. Tem que ouvir histórias, participar, saber o momento. A questão é mais profunda, holística."
Sua experiência permite avaliar as transformações das transexuais no país. "Hoje, a transexual brasileira é mais exigente. Ela quer uma genitália que funcione, que permita usar um biquíni menor, que permita a depilaçãozinha tradicional brasileira. Tive que adaptar muita coisa do que aprendi para a demanda das pacientes", conclui.
Criado por urologista, programa de transexualizaçã o dura 2 anos e envolve ao menos cinco especialidades até chegar à cirurgia
Mantido pelo SUS, projeto surgiu em 2003, após uma cirurgia de transexualizaçã o ordenada pela Justiça
AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO
M. está tomando anabolizantes para engrossar a voz e ter mais características masculinas. Tem apenas 21 anos, e algo já está definido: nasceu mulher, mas quer ser homem.
"Acho que a voz engrossou só um pouquinho", diz ao urologista Eloísio Alexsandro, 39. "Você deve abrir os ouvidos para as mudanças", ele responde.
M. conta que a família já o chama pelo nome masculino, e não pelo da certidão de nascimento. "Isso é muito bom", segue, atencioso, Alexsandro.
Ele atende 129 transexuais inscritos num programa que dura cerca de dois anos e tem a cirurgia de transgenitalizaçã o (tecnicamente, a mudança da genitália) como ápice.
No programa, chamado Grupo de Atenção Integral à Saúde das Pessoas que Vivenciam a Transexualidade, M. é minoria. Dos 129 pacientes, 116 querem fazer a cirurgia para trocar o pênis por uma neovagina.
Às quartas-feiras, das 8h às 13h, Alexsandro recebe os pacientes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, zona norte do Rio, o mais forte dos quatro centros (Rio, SP, Goiânia e Porto Alegre) que realizam o processo gratuitamente, pelo SUS, no país.
Às 11h, cabelos longos avermelhados, a longilínea J. entra no ambulatório. Foi operada em abril de 2009 e segue no programa -Alexsandro faz questão de saber se a nova genitália funciona bem, como vai a vida sexual da paciente, se está satisfeita com o resultado etc.
"Terminei com aquele, mas já tô namorando outro, doutor!", conta J.. "Não contei que sou trans. Disse que nasci hermafrodita e, por isso, meu nome na identidade é diferente."
O médico diz a ela que deve dar entrada no processo para mudar de nome e de gênero nos documentos. "É difícil, mas não vou desistir", diz ela.
J. é uma das 47 "trans" operadas primariamente (há outras 13 que passaram por correção em cirurgias feitas fora dali) no programa que Alexsandro criou em 2003, após fazer a cirurgia de transexualizaçã o a pedido judicial -uma "trans" lutava pelo direito da operação e conseguira naquele ano.
Processo holístico
Alexsandro liga para a namorada a fim de conferir em qual novela da Globo houve personagem transexual. "As Filhas da Mãe" (2001) teve Cláudia Raia como Ramon -ou Ramona, depois da cirurgia.
O médico também lembra de um caso na literatura. Em "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, Alexsandro acredita que Diadorim, vestida de homem para vingar uma morte, remete à questão. No cinema, gosta de "Glen or Glenda" (1953), de Ed Wood.
O interesse multidisciplinar é a base do programa de transexualizaçã o: antes da cirurgia, o paciente é atendido por endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. "O papel fundamental dos psicólogos é na saúde mental.
"Quando chega a mim, não dá simplesmente para fazer a cirurgia e devolver. Não é industrial. Tem que ouvir histórias, participar, saber o momento. A questão é mais profunda, holística."
Sua experiência permite avaliar as transformações das transexuais no país. "Hoje, a transexual brasileira é mais exigente. Ela quer uma genitália que funcione, que permita usar um biquíni menor, que permita a depilaçãozinha tradicional brasileira. Tive que adaptar muita coisa do que aprendi para a demanda das pacientes", conclui.
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA ESCOLA NACIONAL
Vamos manter viva a universidade dos trabalhadores!
José Arbex Jr.
(texto originalmente publicado na revista Caros Amigos)
Caros(as) amigos(as):
A Escola Nacional Florestan Fernandes pede a sua ajuda urgente para se manter em funcionamento (veja como contribuir, no final deste texto).
Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a escola foi construída, entre os anos 2000 e 2005, graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Nos cinco primeiros anos de sua existência, passaram pela escola 16 mil militantes e quadros dos movimentos sociais do Brasil, da América Latina e da África. Não se trata, portanto, de uma “escola do MST”, mas de um patrimônio de todos os trabalhadores comprometidos com um projeto de transformação social. Entretanto, no momento em que o MST é obrigado a mobilizar as suas energias para resistir aos ataques implacáveis dos donos do capital, a escola torna-se carente de recursos. Nós não podemos permitir, sequer tolerar a ideia de que ela interrompa ou sequer diminua o ritmo de suas atividades.
A escola oferece cursos de nível superior, ministrados por mais de 500 professores, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos. Além disso, cursos de especialização, em convênio com outras universidades (por exemplo, Direito e Comunicação no campo).
O acervo de sua biblioteca, formado com base em doações, conta hoje com mais de 40 mil volumes impressos, além de conteúdos com suporte em outros tipos de mídia. Para assegurar a possibilidade de participação das mulheres, foram construídas creches (as cirandas), onde os filhos permanecem enquanto as mães estudam.
A escola foi erguida sobre um terreno de 30 mil metros quadrados, com instalações de tijolos fabricados pelos próprios voluntários. Ao todo, são três salas de aula, que comportam juntas até 200 pessoas, um auditório e dois anfiteatros, além de dormitórios, refeitórios e instalações sanitárias. Os recursos para a construção foram obtidos com a venda do livro Terra (textos de José Saramago, músicas de Chico Buarque e fotos de Sebastião Salgado), contribuições de ONGs europeias e doações.
Claro que esse processo provocou a ira da burguesia e de seus porta-vozes “ilustrados”. Não faltaram aqueles que procuraram, desde o início, desqualificar a qualidade do ensino ali ministrado, nem as “reportagens” sobre o suposto caráter ideológico das aulas (como se o ensino oferecido pelas instituições oficiais fosse ideologicamente “neutro”), ou ainda as inevitáveis acusações caluniosas referentes às “misteriosas origens” dos fundos para a sustentação das atividades. As elites, simplesmente, não suportam a ideia que os trabalhadores possam assumir para si a tarefa de construir um sistema avançado, democrático, pluralista e não alienado de ensino. Maldito Paulo Freire!
Os donos do capital têm mesmo razões para se sentir ameaçados. Um dos pilares de sustentação da desigualdade social é, precisamente, o abismo que separa os intelectuais das camadas populares. O “povão” é mantido à distância dos centros produtores do saber. A elite brasileira sempre foi muito eficaz e inteligente a esse respeito. Conseguiu até a proeza de criar no país uma universidade pública (apenas em 1934, isto é, 434 anos após a chegada de Cabral) destinada a excluir os pobres.
Carlos Nelson Coutinho e outros autores já demonstraram que, no Brasil, os intelectuais que assumem a perspectiva da transformação social sempre encontraram dois destinos: ou foram cooptados (mediante o “apadrinhamento”, a incorporação domesticada nas universidades e órgãos de serviços públicos, ou sendo regiamente pagos por seus escritos, ou recebendo bolsas e privilégios etc.), ou os poucos que resistiram foram destruídos (presos, perseguidos, torturados, assassinados).
Apenas a existência de movimentos sociais fortes, nacionalmente organizados e estruturados poderia fornecer aos intelectuais oriundos das classes trabalhadoras ou com elas identificados a oportunidade de resistir, produzir e manter uma vida decente, sem depender dos “favores” das elites. Ora, historicamente, tais movimentos foram exterminados antes mesmo de ter tido tempo de construir laços mais amplos e fortes com outros setores sociais.
A ENFF coloca em cheque, esse mecanismo histórico. A construção da escola só foi possibilitada pela prolongada sobrevivência relativa do MST (completou 25 anos 2009, um feito inédito para um movimento popular de dimensão nacional), bem como o método por ele empregado, de diálogo e interlocução com o conjunto da nação oprimida. Esse método permitiu o desenvolvimento de uma relação genuína de colaboração entre a elaboração teórica e a prática transformadora.
É uma oportunidade histórica muito maior do que a oferecida ao próprio Florestan Fernandes, Milton Santos, Paulo Freire e tantos outros grandes intelectuais que, apesar de todos os ataques dos donos do capital, souberam apoiar-se no pouquíssimo que havia de público na universidade brasileira para elaborar suas obras.
Veja como você pode participar da
Associação dos Amigos da Escola Florestan Fernandes
Em dezembro, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, com três objetivos bem definidos: 1 – divulgar as atividades da escola, por todos os meios possíveis, incluindo sites, newsletter e blogs; 2 – iniciar uma campanha nacional pela adesão de novos sócios; 3 – promover uma série intensa de atividades, em São Paulo e outros estados, para angariar fundos, com privilégios especiais concedidos aos membros da associação.
O seu Conselho de Coordenação é formado por José Arbex Junior, Maria Orlanda Pinassi e Carlos Duarte. Participam do Conselho Fiscal: Caio Boucinhas, Delmar Mattes e Carlos de Figueiredo. A sede situa-se na Rua da Abolição n° 167 - Bela Vista - São Paulo – SP – Brasil - CEP 01319-030
Existem duas modalidades de associação: a plena e a solidária. A única diferença entre ambas as modalidades consiste no valor a ser pago. Ambas asseguram os mesmos direitos e privilégios estendidos aos associados.
Para ficar sócio pleno, você deverá pagar a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) mensais; para tornar-se sócio solidário, você poderá contribuir com uma quantia maior ou menor do que os R$ 20,00 mensais. Esses recursos serão diretamente destinados às atividades da escola ou, eventualmente, empregados na organização de atividades para coleta de fundos (por exemplo: seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema).
Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, procure a secretaria executiva Magali Godoi através dos telefones: 3105-0918; 9572-0185; 6517-4780, ou do correio eletrônico: associacaoamigos@enff.org.br.
José Arbex Jr.
(texto originalmente publicado na revista Caros Amigos)
Caros(as) amigos(as):
A Escola Nacional Florestan Fernandes pede a sua ajuda urgente para se manter em funcionamento (veja como contribuir, no final deste texto).
Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a escola foi construída, entre os anos 2000 e 2005, graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Nos cinco primeiros anos de sua existência, passaram pela escola 16 mil militantes e quadros dos movimentos sociais do Brasil, da América Latina e da África. Não se trata, portanto, de uma “escola do MST”, mas de um patrimônio de todos os trabalhadores comprometidos com um projeto de transformação social. Entretanto, no momento em que o MST é obrigado a mobilizar as suas energias para resistir aos ataques implacáveis dos donos do capital, a escola torna-se carente de recursos. Nós não podemos permitir, sequer tolerar a ideia de que ela interrompa ou sequer diminua o ritmo de suas atividades.
A escola oferece cursos de nível superior, ministrados por mais de 500 professores, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos. Além disso, cursos de especialização, em convênio com outras universidades (por exemplo, Direito e Comunicação no campo).
O acervo de sua biblioteca, formado com base em doações, conta hoje com mais de 40 mil volumes impressos, além de conteúdos com suporte em outros tipos de mídia. Para assegurar a possibilidade de participação das mulheres, foram construídas creches (as cirandas), onde os filhos permanecem enquanto as mães estudam.
A escola foi erguida sobre um terreno de 30 mil metros quadrados, com instalações de tijolos fabricados pelos próprios voluntários. Ao todo, são três salas de aula, que comportam juntas até 200 pessoas, um auditório e dois anfiteatros, além de dormitórios, refeitórios e instalações sanitárias. Os recursos para a construção foram obtidos com a venda do livro Terra (textos de José Saramago, músicas de Chico Buarque e fotos de Sebastião Salgado), contribuições de ONGs europeias e doações.
Claro que esse processo provocou a ira da burguesia e de seus porta-vozes “ilustrados”. Não faltaram aqueles que procuraram, desde o início, desqualificar a qualidade do ensino ali ministrado, nem as “reportagens” sobre o suposto caráter ideológico das aulas (como se o ensino oferecido pelas instituições oficiais fosse ideologicamente “neutro”), ou ainda as inevitáveis acusações caluniosas referentes às “misteriosas origens” dos fundos para a sustentação das atividades. As elites, simplesmente, não suportam a ideia que os trabalhadores possam assumir para si a tarefa de construir um sistema avançado, democrático, pluralista e não alienado de ensino. Maldito Paulo Freire!
Os donos do capital têm mesmo razões para se sentir ameaçados. Um dos pilares de sustentação da desigualdade social é, precisamente, o abismo que separa os intelectuais das camadas populares. O “povão” é mantido à distância dos centros produtores do saber. A elite brasileira sempre foi muito eficaz e inteligente a esse respeito. Conseguiu até a proeza de criar no país uma universidade pública (apenas em 1934, isto é, 434 anos após a chegada de Cabral) destinada a excluir os pobres.
Carlos Nelson Coutinho e outros autores já demonstraram que, no Brasil, os intelectuais que assumem a perspectiva da transformação social sempre encontraram dois destinos: ou foram cooptados (mediante o “apadrinhamento”, a incorporação domesticada nas universidades e órgãos de serviços públicos, ou sendo regiamente pagos por seus escritos, ou recebendo bolsas e privilégios etc.), ou os poucos que resistiram foram destruídos (presos, perseguidos, torturados, assassinados).
Apenas a existência de movimentos sociais fortes, nacionalmente organizados e estruturados poderia fornecer aos intelectuais oriundos das classes trabalhadoras ou com elas identificados a oportunidade de resistir, produzir e manter uma vida decente, sem depender dos “favores” das elites. Ora, historicamente, tais movimentos foram exterminados antes mesmo de ter tido tempo de construir laços mais amplos e fortes com outros setores sociais.
A ENFF coloca em cheque, esse mecanismo histórico. A construção da escola só foi possibilitada pela prolongada sobrevivência relativa do MST (completou 25 anos 2009, um feito inédito para um movimento popular de dimensão nacional), bem como o método por ele empregado, de diálogo e interlocução com o conjunto da nação oprimida. Esse método permitiu o desenvolvimento de uma relação genuína de colaboração entre a elaboração teórica e a prática transformadora.
É uma oportunidade histórica muito maior do que a oferecida ao próprio Florestan Fernandes, Milton Santos, Paulo Freire e tantos outros grandes intelectuais que, apesar de todos os ataques dos donos do capital, souberam apoiar-se no pouquíssimo que havia de público na universidade brasileira para elaborar suas obras.
Veja como você pode participar da
Associação dos Amigos da Escola Florestan Fernandes
Em dezembro, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, com três objetivos bem definidos: 1 – divulgar as atividades da escola, por todos os meios possíveis, incluindo sites, newsletter e blogs; 2 – iniciar uma campanha nacional pela adesão de novos sócios; 3 – promover uma série intensa de atividades, em São Paulo e outros estados, para angariar fundos, com privilégios especiais concedidos aos membros da associação.
O seu Conselho de Coordenação é formado por José Arbex Junior, Maria Orlanda Pinassi e Carlos Duarte. Participam do Conselho Fiscal: Caio Boucinhas, Delmar Mattes e Carlos de Figueiredo. A sede situa-se na Rua da Abolição n° 167 - Bela Vista - São Paulo – SP – Brasil - CEP 01319-030
Existem duas modalidades de associação: a plena e a solidária. A única diferença entre ambas as modalidades consiste no valor a ser pago. Ambas asseguram os mesmos direitos e privilégios estendidos aos associados.
Para ficar sócio pleno, você deverá pagar a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) mensais; para tornar-se sócio solidário, você poderá contribuir com uma quantia maior ou menor do que os R$ 20,00 mensais. Esses recursos serão diretamente destinados às atividades da escola ou, eventualmente, empregados na organização de atividades para coleta de fundos (por exemplo: seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema).
Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, procure a secretaria executiva Magali Godoi através dos telefones: 3105-0918; 9572-0185; 6517-4780, ou do correio eletrônico: associacaoamigos@enff.org.br.
REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Camila Marins
A revista Veja publicou nessa semana a seguinte matéria: "Ser jovem e gay. A vida sem dramas." A reportagem – por meio de depoimentos de jovens de classe média e classe média alta – aponta que os jovens gays têm assumido a homossexualidade sem qualquer razão para temer ou esconder. A revista ainda mostra que ser militante da causa é quase ultrapassado e que a luta é desnecessária. O que a matéria não registrou, ficou na marginalidade da informação: homofobia existe.
O estranho é que não há um negro ou uma negra na matéria. Ou então jovens pobres. E as travestis? Por que elas não conseguem emprego? Imaginem só uma mulher afirmar que é negra e lésbica. Demais para os leitores de Veja? De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o campeão mundial de crimes contra lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais (LGTTB’s): um assassinato a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano, seguido do México com 35 homicídios e os Estados Unidos com 25.
Não precisamos apenas de dados para constatar a homofobia. Quantas piadas, xingamentos e brincadeirinhas estão carregadas de preconceito? Basta ligar a televisão que podemos assistir um general das Forças Armadas (mesmo exemplo dado pela revista) afirmando sua posição contrária à presença de gays na instituição. Pior ainda, que País é este que respalda Marcelo Dourado como campeão do Big Brother Brasil e queridinho da população brasileira? Isso porque Dourado, além de comentários e atitudes machistas e homofóbicas, afirmou que heterossexuais não pegam Aids. Fato que fez com que a Globo utilizasse o mesmo espaço para esclarecimentos do Ministério da Saúde.
Se tudo está mais tranquilo, livre de preconceito e agressões, por que o Brasil não aprova a Lei 122/06 que criminaliza a homofobia? Esse preconceito velado é uma das piores tendências e a revista Veja, inegavelmente nojenta, tenta convencer a população que militar no movimento LGTTB é ultrapassado, ‘over’. Ninguém esconde orientação sexual embaixo de bandeiras. Ao contrário, militamos por uma sociedade justa e livre de preconceitos. Desqualificar a luta do movimento LGTTB é, no mínimo, ignorância. Foi por meio da luta do movimento que a homossexualidade deixou de ser considerada doença e perversão e, até hoje, é referência histórica na contra a homofobia.
Se não há preconceito, por que pessoas do mesmo sexo não andam sequer de mãos dadas em público? Por que travestis sofrem violência física e moral todos os dias? Por que as travestis não conseguem emprego ou o simples direito de mudar de nome? Por que as mulheres lésbicas sofrem com a falta de um atendimento específico nos hospitais e postos de saúde – elas mal são tocadas, principalmente as negras, além de sofrerem com péssima orientação médica? Por que homens gays são massacrados em instituições, seja exército ou universidade? Por que casais gays não podem se casar ou adotar filhos? Eu mesma, só conheci uma travesti com um emprego que não fosse profissional do sexo. Ela era operadora de telemarketing... Mais uma vez, escondida.
A luta contra a homofobia não deve parar e cada um de nós deve lutar por um mundo melhor livre de opressões. Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Camila Marins é jornalista e poeta
http://camilamarins.blogspot.com
Camila Marins - Jornalista
(21) 9530-6850 begin_of_the_skype_highlighting (21) 9530-6850 end_of_the_skype_highlighting ou (19) 8803-2950 begin_of_the_skype_highlighting (19) 8803-2950 end_of_the_skype_highlighting
Nextel: *112*76751
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camila_marins@yahoo.com.br
camilinhamarins@hotmail.com
Camila Marins
A revista Veja publicou nessa semana a seguinte matéria: "Ser jovem e gay. A vida sem dramas." A reportagem – por meio de depoimentos de jovens de classe média e classe média alta – aponta que os jovens gays têm assumido a homossexualidade sem qualquer razão para temer ou esconder. A revista ainda mostra que ser militante da causa é quase ultrapassado e que a luta é desnecessária. O que a matéria não registrou, ficou na marginalidade da informação: homofobia existe.
O estranho é que não há um negro ou uma negra na matéria. Ou então jovens pobres. E as travestis? Por que elas não conseguem emprego? Imaginem só uma mulher afirmar que é negra e lésbica. Demais para os leitores de Veja? De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o campeão mundial de crimes contra lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais (LGTTB’s): um assassinato a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano, seguido do México com 35 homicídios e os Estados Unidos com 25.
Não precisamos apenas de dados para constatar a homofobia. Quantas piadas, xingamentos e brincadeirinhas estão carregadas de preconceito? Basta ligar a televisão que podemos assistir um general das Forças Armadas (mesmo exemplo dado pela revista) afirmando sua posição contrária à presença de gays na instituição. Pior ainda, que País é este que respalda Marcelo Dourado como campeão do Big Brother Brasil e queridinho da população brasileira? Isso porque Dourado, além de comentários e atitudes machistas e homofóbicas, afirmou que heterossexuais não pegam Aids. Fato que fez com que a Globo utilizasse o mesmo espaço para esclarecimentos do Ministério da Saúde.
Se tudo está mais tranquilo, livre de preconceito e agressões, por que o Brasil não aprova a Lei 122/06 que criminaliza a homofobia? Esse preconceito velado é uma das piores tendências e a revista Veja, inegavelmente nojenta, tenta convencer a população que militar no movimento LGTTB é ultrapassado, ‘over’. Ninguém esconde orientação sexual embaixo de bandeiras. Ao contrário, militamos por uma sociedade justa e livre de preconceitos. Desqualificar a luta do movimento LGTTB é, no mínimo, ignorância. Foi por meio da luta do movimento que a homossexualidade deixou de ser considerada doença e perversão e, até hoje, é referência histórica na contra a homofobia.
Se não há preconceito, por que pessoas do mesmo sexo não andam sequer de mãos dadas em público? Por que travestis sofrem violência física e moral todos os dias? Por que as travestis não conseguem emprego ou o simples direito de mudar de nome? Por que as mulheres lésbicas sofrem com a falta de um atendimento específico nos hospitais e postos de saúde – elas mal são tocadas, principalmente as negras, além de sofrerem com péssima orientação médica? Por que homens gays são massacrados em instituições, seja exército ou universidade? Por que casais gays não podem se casar ou adotar filhos? Eu mesma, só conheci uma travesti com um emprego que não fosse profissional do sexo. Ela era operadora de telemarketing... Mais uma vez, escondida.
A luta contra a homofobia não deve parar e cada um de nós deve lutar por um mundo melhor livre de opressões. Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Camila Marins é jornalista e poeta
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camila_marins@yahoo.com.br
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quinta-feira, 25 de março de 2010
ARACUAÍ/VELE MEDIO DO JEQUITINHONHA.
Relatório da reunião do Grupo local de Araçuaí.
Dia: 19/03/2010 ás 19horas.
Esta reunião mudou totalmente a identidade do grupo, pois antes era formado por gays.
Pois da ultima vez propôs o João que vem lutando para formalizar um grupo buscar as travestis que ficam invisível , pois no ultimo dia o João apresentou as meninas que estavam na praça ,onde eu Lili,Marcio e Aloizio percebemos que elas existem e faz política.
Então esteve na reunião três travestis com uma conquista diferente de todo relatório que já encaminhamos ,graças no outra visita onde podemos conhece La e perceber que elas fazem diferença para uma luta de conquistas.
Esteve presente uma travesti do movimento negro que desconhecia a luta LGBT e a mesma é dona de casa. A segunda estuda o terceiro ano médio e tem uma história de vida muito interessante com a educação escolar e família adquirindo respeito .A terceira é uma formada que trabalha na unidade de saúde municipal.
E o interessantes que elas são negras.
Tivemos um bate papo onde apresentei varias conquistas que as mesmas nem imaginava e parabenizei da presença de cada uma , fazendo uma reflexão que elas fazem políticas ,diferentes dos gays que se escondem e não valorizam as conquistas delas.Elas colocaram que querem poder reunir agora cada vez mais,para apoiar o João e as colaboradoras colo Ângela da FECAJ e Ângela da psicologia de Araçuaí.
Tivemos uma oficina de gravuras onde cada pode escolher duas gravuras que representava conquistas e dificuldades.
Porque o propósito desta reunião era ouvir para traçarmos uma proposta de projeto de ações em breve.
O grupo formalizou algumas diretrizes e que ficou a formação do grupo de estudos.
A João estagiário do POLO fez entrevista com elas.
Tinha uma mulher que esta fazendo faculdade de assistente social que fez algumas colocações que não importa quantidade, mais sim qualidade e estava ali para ajudar , como já faz com as travestis empregando em seu salão de beleza , orientando para que elas estudem e não sustenta com pouco.
Esta mulher é muito respeitada pelas travestis e gays assumidos em Araçuaí, e sempre na posição da fala a alta estima que ela traz em reflexão do grupo.
Todas as necessidades do grupo foram anotas em uma cartolina.
E para finalizar passei como tinha acontecido a reunião na policlínica,já que foi uma demanda do grupo local.
Dia: 19/03/2010 ás 19horas.
Esta reunião mudou totalmente a identidade do grupo, pois antes era formado por gays.
Pois da ultima vez propôs o João que vem lutando para formalizar um grupo buscar as travestis que ficam invisível , pois no ultimo dia o João apresentou as meninas que estavam na praça ,onde eu Lili,Marcio e Aloizio percebemos que elas existem e faz política.
Então esteve na reunião três travestis com uma conquista diferente de todo relatório que já encaminhamos ,graças no outra visita onde podemos conhece La e perceber que elas fazem diferença para uma luta de conquistas.
Esteve presente uma travesti do movimento negro que desconhecia a luta LGBT e a mesma é dona de casa. A segunda estuda o terceiro ano médio e tem uma história de vida muito interessante com a educação escolar e família adquirindo respeito .A terceira é uma formada que trabalha na unidade de saúde municipal.
E o interessantes que elas são negras.
Tivemos um bate papo onde apresentei varias conquistas que as mesmas nem imaginava e parabenizei da presença de cada uma , fazendo uma reflexão que elas fazem políticas ,diferentes dos gays que se escondem e não valorizam as conquistas delas.Elas colocaram que querem poder reunir agora cada vez mais,para apoiar o João e as colaboradoras colo Ângela da FECAJ e Ângela da psicologia de Araçuaí.
Tivemos uma oficina de gravuras onde cada pode escolher duas gravuras que representava conquistas e dificuldades.
Porque o propósito desta reunião era ouvir para traçarmos uma proposta de projeto de ações em breve.
O grupo formalizou algumas diretrizes e que ficou a formação do grupo de estudos.
A João estagiário do POLO fez entrevista com elas.
Tinha uma mulher que esta fazendo faculdade de assistente social que fez algumas colocações que não importa quantidade, mais sim qualidade e estava ali para ajudar , como já faz com as travestis empregando em seu salão de beleza , orientando para que elas estudem e não sustenta com pouco.
Esta mulher é muito respeitada pelas travestis e gays assumidos em Araçuaí, e sempre na posição da fala a alta estima que ela traz em reflexão do grupo.
Todas as necessidades do grupo foram anotas em uma cartolina.
E para finalizar passei como tinha acontecido a reunião na policlínica,já que foi uma demanda do grupo local.
OFICINA
RELATÓRIO DE OFICINA Itaobim 19/03/2010 ás 08:00hs –CREAS.
Foi realizada com as partes interessadas uma 1)oficina de apresentação 2)vídeo sobre sexualidade e preconceitos 3) construção de uma política afirmativa.
Começamos com uma dinâmica de apresentação com um barbante, onde cada um se apresentava e colocava sobre sua dificuldade encontrada, e cada dificuldade teve o apoio da Terezinha da UFMG que trabalha no artesanato fazendo anotações em um mural para ajudar o NUH e POLO repensar nestas dificuldades para construir um projeto.
A oficina foi muito rica onde cada profissional do município pode expressar e observar que a angústia de cada um eram iguais . Depois desta rede construída cada um andou pela sala apertando a mão e olhando dentro dos olhos e afirmando esta parceria.
Foi muito interessante que além do CREAS , CRAS e Profissionais da saúde estava presente duas travestis , uma presidenta da associação comercial e um policial militar que trabalha no Centro Testagem e Aconselhamento (CTA) ,como enfermeiro e atua no programa de redução de danos ,pretende trabalhar com ações para LBGT em Itaobim.
Depois dos dois vídeos de curtas apresentado passamos para um bate papo muito rico ,onde o próprio grupo foi desconstruindo uma sexualidade preconceituosa e descobrindo uma forma para interagir dentro do município.
E para finalizar Lili passou uma apresentação , ajudando o grupo a levantar uma agenda de proposta de políticas afirmativas para comunidade onde a mesma indicou as fontes citada do livro do conexões e saberes texto de Claudia Mayorga e Marco Aurélio.
Telma finalizou convidando a todos a participar do grupo de estudo onde saíram com uma agenda definida que havia fechado na reunião do dia anterior.
Passamos matérias e nossos sites que serviram para este grupo de estudos.
Foi uma reunião com muitas riquezas, onde percebemos que damos conta para ajudar este grupo de profissionais da rede municipal.
Foi realizada com as partes interessadas uma 1)oficina de apresentação 2)vídeo sobre sexualidade e preconceitos 3) construção de uma política afirmativa.
Começamos com uma dinâmica de apresentação com um barbante, onde cada um se apresentava e colocava sobre sua dificuldade encontrada, e cada dificuldade teve o apoio da Terezinha da UFMG que trabalha no artesanato fazendo anotações em um mural para ajudar o NUH e POLO repensar nestas dificuldades para construir um projeto.
A oficina foi muito rica onde cada profissional do município pode expressar e observar que a angústia de cada um eram iguais . Depois desta rede construída cada um andou pela sala apertando a mão e olhando dentro dos olhos e afirmando esta parceria.
Foi muito interessante que além do CREAS , CRAS e Profissionais da saúde estava presente duas travestis , uma presidenta da associação comercial e um policial militar que trabalha no Centro Testagem e Aconselhamento (CTA) ,como enfermeiro e atua no programa de redução de danos ,pretende trabalhar com ações para LBGT em Itaobim.
Depois dos dois vídeos de curtas apresentado passamos para um bate papo muito rico ,onde o próprio grupo foi desconstruindo uma sexualidade preconceituosa e descobrindo uma forma para interagir dentro do município.
E para finalizar Lili passou uma apresentação , ajudando o grupo a levantar uma agenda de proposta de políticas afirmativas para comunidade onde a mesma indicou as fontes citada do livro do conexões e saberes texto de Claudia Mayorga e Marco Aurélio.
Telma finalizou convidando a todos a participar do grupo de estudo onde saíram com uma agenda definida que havia fechado na reunião do dia anterior.
Passamos matérias e nossos sites que serviram para este grupo de estudos.
Foi uma reunião com muitas riquezas, onde percebemos que damos conta para ajudar este grupo de profissionais da rede municipal.
OFICINA EM ITAOBIM.
RELATÓRIO DE OFICINA Itaobim 19/03/2010 ás 08:00hs –CREAS.
Foi realizada com as partes interessadas uma 1)oficina de apresentação 2)vídeo sobre sexualidade e preconceitos 3) construção de uma política afirmativa.
Começamos com uma dinâmica de apresentação com um barbante, onde cada um se apresentava e colocava sobre sua dificuldade encontrada, e cada dificuldade teve o apoio da Terezinha da UFMG que trabalha no artesanato fazendo anotações em um mural para ajudar o NUH e POLO repensar nestas dificuldades para construir um projeto.
A oficina foi muito rica onde cada profissional do município pode expressar e observar que a angústia de cada um eram iguais . Depois desta rede construída cada um andou pela sala apertando a mão e olhando dentro dos olhos e afirmando esta parceria.
Foi muito interessante que além do CREAS , CRAS e Profissionais da saúde estava presente duas travestis , uma presidenta da associação comercial e um policial militar que trabalha no Centro Testagem e Aconselhamento (CTA) ,como enfermeiro e atua no programa de redução de danos ,pretende trabalhar com ações para LBGT em Itaobim.
Depois dos dois vídeos de curtas apresentado passamos para um bate papo muito rico ,onde o próprio grupo foi desconstruindo uma sexualidade preconceituosa e descobrindo uma forma para interagir dentro do município.
E para finalizar Lili passou uma apresentação , ajudando o grupo a levantar uma agenda de proposta de políticas afirmativas para comunidade onde a mesma indicou as fontes citada do livro do conexões e saberes texto de Claudia Mayorga e Marco Aurélio.
Telma finalizou convidando a todos a participar do grupo de estudo onde saíram com uma agenda definida que havia fechado na reunião do dia anterior.
Passamos matérias e nossos sites que serviram para este grupo de estudos.
Foi uma reunião com muitas riquezas, onde percebemos que damos conta para ajudar este grupo de profissionais da rede municipal.
Foi realizada com as partes interessadas uma 1)oficina de apresentação 2)vídeo sobre sexualidade e preconceitos 3) construção de uma política afirmativa.
Começamos com uma dinâmica de apresentação com um barbante, onde cada um se apresentava e colocava sobre sua dificuldade encontrada, e cada dificuldade teve o apoio da Terezinha da UFMG que trabalha no artesanato fazendo anotações em um mural para ajudar o NUH e POLO repensar nestas dificuldades para construir um projeto.
A oficina foi muito rica onde cada profissional do município pode expressar e observar que a angústia de cada um eram iguais . Depois desta rede construída cada um andou pela sala apertando a mão e olhando dentro dos olhos e afirmando esta parceria.
Foi muito interessante que além do CREAS , CRAS e Profissionais da saúde estava presente duas travestis , uma presidenta da associação comercial e um policial militar que trabalha no Centro Testagem e Aconselhamento (CTA) ,como enfermeiro e atua no programa de redução de danos ,pretende trabalhar com ações para LBGT em Itaobim.
Depois dos dois vídeos de curtas apresentado passamos para um bate papo muito rico ,onde o próprio grupo foi desconstruindo uma sexualidade preconceituosa e descobrindo uma forma para interagir dentro do município.
E para finalizar Lili passou uma apresentação , ajudando o grupo a levantar uma agenda de proposta de políticas afirmativas para comunidade onde a mesma indicou as fontes citada do livro do conexões e saberes texto de Claudia Mayorga e Marco Aurélio.
Telma finalizou convidando a todos a participar do grupo de estudo onde saíram com uma agenda definida que havia fechado na reunião do dia anterior.
Passamos matérias e nossos sites que serviram para este grupo de estudos.
Foi uma reunião com muitas riquezas, onde percebemos que damos conta para ajudar este grupo de profissionais da rede municipal.
MANISFESTO
Manifesto
1ª Marcha Nacional contra a Homofobia - 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia
A Direção da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais -ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 237 organizações afiliadas, assim como organizações e pessoas aliadas, para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, vinda de todas as 27 unidades da federação, tendo como destino a cidade de Brasília. No dia 19 de maio de 2010, será realizado o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília.
Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial contra a Homofobia (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar a homossexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 1990.
No Brasil, todos os dias, 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT têm violados os seus direitos humanos, civis , econômicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5º da Constituição federal (“todos são iguais perante a lei") seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.
O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:
O assassinato de um LGBT a cada dois dias no Brasil (dados do Grupo Gay da Bahia - GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de gênero (Travestis ou Transexuais) ;
O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos(ãs) Heterossexuais e Homossexuais no Brasil;
O Supremo Tribunal Federal não julga as Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais e Ações Diretas de Inconstitucionalida de que favoreçam a igualdade de direitos de pessoas LGBT no Brasil;
O Executivo Federal não implementa na sua totalidade o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT;
Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas;
Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no trabalho por discriminação sexual;
Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito à diversidade sexual nas escolas brasileiras;
Os orçamentos da união, estados e municípios, nada ou pouco contemplam recursos para ações e políticas públicas LGBT;
O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais precisam pactuar e colocar em prática a Política Integral da Saúde LGBT;
As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicídios e latrocínios contra LGBT e nem prendendo seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de festas, shoppings, e comércio em geral.
A 1ª Marcha Nacional LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras:
Garantia do Estado Laico (Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais)
Combate ao Fundamentalismo Religioso.
Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade, especialmente nas ações de Educação, Saúde, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações.
Legislativo: Aprovação imediata do PLC 122/2006 (Combate a toda discriminação, incluindo a homofobia).
Judiciário : Decisão Favorável sobre União Estável entre casais homoafetivos, bem como a mudança de nome de pessoas transexuais.
Viva
a 1ª Marcha Nacional LGBT contra a Homofobia no Brasil
o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT
1ª Marcha Nacional contra a Homofobia - 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia
A Direção da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais -ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 237 organizações afiliadas, assim como organizações e pessoas aliadas, para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, vinda de todas as 27 unidades da federação, tendo como destino a cidade de Brasília. No dia 19 de maio de 2010, será realizado o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília.
Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial contra a Homofobia (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar a homossexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 1990.
No Brasil, todos os dias, 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT têm violados os seus direitos humanos, civis , econômicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5º da Constituição federal (“todos são iguais perante a lei") seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.
O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:
O assassinato de um LGBT a cada dois dias no Brasil (dados do Grupo Gay da Bahia - GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de gênero (Travestis ou Transexuais) ;
O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos(ãs) Heterossexuais e Homossexuais no Brasil;
O Supremo Tribunal Federal não julga as Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais e Ações Diretas de Inconstitucionalida de que favoreçam a igualdade de direitos de pessoas LGBT no Brasil;
O Executivo Federal não implementa na sua totalidade o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT;
Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas;
Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no trabalho por discriminação sexual;
Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito à diversidade sexual nas escolas brasileiras;
Os orçamentos da união, estados e municípios, nada ou pouco contemplam recursos para ações e políticas públicas LGBT;
O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais precisam pactuar e colocar em prática a Política Integral da Saúde LGBT;
As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicídios e latrocínios contra LGBT e nem prendendo seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de festas, shoppings, e comércio em geral.
A 1ª Marcha Nacional LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras:
Garantia do Estado Laico (Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais)
Combate ao Fundamentalismo Religioso.
Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade, especialmente nas ações de Educação, Saúde, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações.
Legislativo: Aprovação imediata do PLC 122/2006 (Combate a toda discriminação, incluindo a homofobia).
Judiciário : Decisão Favorável sobre União Estável entre casais homoafetivos, bem como a mudança de nome de pessoas transexuais.
Viva
a 1ª Marcha Nacional LGBT contra a Homofobia no Brasil
o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT
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