http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=15763/noticia_interna.shtml
OLA VEJA ESTA MOBILIZAÇÃO CONTRA PRECONCEITODO GRUPO GUDDS!!! DA UFMG.
terça-feira, 31 de março de 2009
CADE A LEI ???? 7 ANOS DE HOMOFOBIA ASSASSINOS CONFESSOS A SOLTA!!!!
Caros amigos, de 28 de fevereiro a 1° de março de 2002 ocorreu em Montes Claros um crime homofóbico, cometido pelos assassinos confessos Ricardo Athayde Vasconcelos e seu filho Diego Athayde, que de forma covarde e inesperada, tiraram do nosso convívio e de toda Montes Claros o nosso saudoso bailarino e ator Igor Leonardo Lacerda Xavier.Agora 7 anos depois, os facínoras continuam gozando de plena liberdade, morando no bairro Sion em Belo Horizonte. Sendo defendidos pela competente e cara bancada de advogados, coordenada pelo Sr. Secretário de Defesa do estado de Minas Gerais, Maurício Campos Jr.Essa banca composta por mais de 20 advogados de extrema competência trabalha dia e noite para que os assassinos não cheguem a serem julgados.Pelo crime ter sido hediondo eles vem perdendo em todas as estâncias as suas ações, incluindo as petições no Supremo Tribunal Federal, mas a influência política e financeira dos assassinos não tem fim, inclusive tem um irmão do Ricardo Athayde que é assessor direto do governador Aécio Neves, no Palácio da Liberdade. E ficamos sabendo que em 2007, com o julgamento dos assassinos marcado para acontecer no mês de abril, dois dias antes, num domingo, uma grande autoridade jurídica do estado de Minas Gerais, foi acionada e com sua influência conseguiu adiar o julgamento. Essa é apenas uma ponta do iceberg, muitas ações políticas e financeiras, vem sendo orquestradas por mais de 7 anos, para que permaneça essa absurda impunidade. Dia 06 de abril, vamos denunciar esse absurdo para o Brasil inteiro, quando teremos em Montes Claros um encontro da SUDENE, com a presença confirmada de todos os governadores do Nordeste, do Presidente Luis Inácio Lula da Silva e tendo a cobertura de toda a mídia nacional. Precisamos que você também faça parte desse manifesto.Obs.: Quem quiser consultar o processo o n° é: Ag 885711. UF: MG - Registro: 2007/0069528-9 Estamos nos reunindo dia 31 de março (amanhã), de 18 às 19:30 horas e quinta feira, dia 02 de abril, na sede do GRAPPA, na Rua Dona Eva, 104 – Centro, com entrada pelo porão lateral. Vá leve amigos e familiares e convide sua entidade. Essa luta pertence a toda Montes Claros que está do lado do bem. Maiores informações: Associação Sociocultural Igor Vive (38) 9112-7011/ 3214-9271/ 3083-0437
homofobia.
Estudante sofre ataque homofóbicoAgressão contra aluno do curso de Ciências Sociais, provavelmente praticada por grupo skinhead, mobiliza estudantes e entidades sociais. Rapaz terá de passar por cirurgia facialPublicado em 31/03/2009 Marcos Xavier Vicente Um aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente espancado no último dia 23, por volta das 18 horas, na região do Alto da XV. O estudante foi agredido com socos, pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados, vestindo suspensórios e calçando botas – o que indicaria serem skinheads de orientação neonazista. Com duas fraturas no maxilar, o rapaz – que prestou queixa à polícia e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) – terá que passar por uma cirurgia facial.O caso chocou os estudantes de Ciências Sociais, que estão mobilizando alunos de outros cursos, bem como entidades sociais, para um protesto semana que vem contra a homofobia. Na semana passada, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) puniu um aluno do curso de Engenharia que agrediu física e verbalmente um estudante de Artes Visuais por suposta motivação homofóbica. O agressor, cujo nome não foi divulgado, foi expulso do alojamento estudantil. Denúncia é importanteMovimentos de defesa dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e travestis (GBLT) farão no próximo mês uma campanha para conscientizar as vítimas de agressões sobre a importância de denunciar os casos à polícia. De acordo com o presidente do Centro Paranaense de Cidadania (Cepac), Igo Martini, a maioria das ocorrências deixa de ser registrada pelo medo das vítimas. “Além dos skinheads, são constantes os casos de jovens que de dentro de carros em movimento jogam pedras, ovos ou bolas de borracha contra travestis nas ruas, por exemplo”, cita Martini.Leia a matéria completaComo evitarUma cartilha do Grupo Dignidade dá orientações aos gays, lésbicas, bissexuais e travestis (GBLT) de como evitar ataques e como reagir a eles. Leia abaixo:* Evite ficar sozinho em locais onde homossexuais e travestis são atacados com frequência.* Sempre saia em grupo de bares e boates GBLT. Se sair sozinho, pegue um táxi ou entre no ônibus o mais rápido possível.* Se você achar que está sendo perseguido, corra. Nunca subestime esta ameaça, por mais que ela realmente não exista.* Se perceber que alguém está seguindo você, afaste-se o máximo possível desta pessoa. Ande no meio da rua, onde será visto por outros pedestres, ou entre em um lugar movimentado.* Se alguém o insultar, não responda.* Se for atacado, grite. O grito não só chama a atenção de outras pessoas, como pode impedir a agressão.* Se você cair durante o ataque, proteja a cabeça entre os braços e as pernas e tente se levantar o mais rápido possível.De acordo com movimentos ligados à defesa dos direitos de homossexuais e travestis, casos de agressões relacionados a grupos neonazistas vêm aumentando em Curitiba nos últimos meses. Das 75 agressões registradas pelo Centro de Referência João Antônio Mascarenhas – que presta atendimento social, psicológico e jurídico gratuito a homossexuais e travestis vítimas de violência – nos meses de novembro, dezembro, fevereiro e março (o centro entra em recesso em janeiro), em oito as vítimas tiveram lesões graves. Todas essas agressões mais violentas ocorreram nas ruas, forma usual de os neonazistas abordarem homossexuais e travestis. “E estes casos são apenas a ponta do iceberg, porque por causa do medo, a imensa maioria dos agredidos não registra a violência nem nos grupos de apoio e muito menos na polícia”, enfatiza o coordenador do centro de referência, Marcio Marins. Diante de tal quadro, além da manifestação dos estudantes da UFPR, grupos ligados aos direitos humanos também encaminharão na próxima semana uma solicitação ao Ministério Público para que investigue as agressões. Principalmente a ação de grupos neonazistas.Histórico de agressõesSó em março, aponta a presidente da ONG Grupo Dignidade, Rafaelly Wiest, dois travestis procuraram o centro de referência bastante machucados, com lesões graves nos rostos. Os dois foram agredidos em datas diferentes, mas na mesma região, próximo à Rua Cruz Machado, no Centro – tradicional reduto de travestis. Pelas características dos agressores citadas pelos travestis, tudo indica que ambos também foram vítimas de neonazistas. “Elas apanharam de corrente, soco-inglês e tacos de baseball com pregos na ponta. Em um dos ataques, os agressores jogaram pimenta com amoníaco nos olhos do travesti, que acabou perdendo uma visão”, relata Rafaelly. Após as agressões, os dois travestis foram embora de Curitiba. “Elas ficaram com medo de serem agredidas novamente”, ressalta Rafaelly.Desde 2005, três casos de violência envolvendo grupos neonazistas foram notificados em Curitiba, todos no Centro da cidade. Em setembro daquele ano, um rapaz homossexual de 19 anos teve o abdome perfurado por uma tesoura ao ser atacado por cinco homens de cabelos raspados quando saía de uma padaria próxima à Rua 24 Horas, no Centro. No mês seguinte, a polícia chegou a prender 12 suspeitos de participarem de grupos neonazistas e a apreender material de cunho racista. Em dezembro de 2007, duas mulheres foram esfaqueadas em uma briga entre grupos neonazistas e punks próximo ao Teatro Guaíra. Em outra briga de skinheads neonazistas e punks na Rua Presidente Faria, em fevereiro do ano passado, um rapaz foi esfaqueado.
segunda-feira, 30 de março de 2009
EXMO:SR.MINISTRO
Ofício PR 206/2009 (TR/dh) Curitiba, 30 de março de 2009 Ao: Exmo. Sr. Ministro José Antonio Dias Toffoli Advogado-Geral da União c.c: Dr. Luís Antônio Alcoba de FreitasProcurador Regional da União da 4ª Região Dr. Gabriel Felipe de Souza Ouvidor-Geral da AGU Senhor Ministro, A ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – é uma organização não governamental de abrangência nacional, que atualmente congrega 203 organizações afiliadas em todos os estados brasileiros e tem como missão: promover a cidadania e defender os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação, afirmando a livre orientação sexual e identidades de gênero. A ABGLT tem como foco de suas atividades contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna e para tanto trabalha no sentido de eliminar todas as formas de discriminação e violência, em especial em relação à homossexualidade. Neste sentido, a ABGLT gostaria de congratular e também agradecer a Advocacia Geral da União por sua atuação na ação civil pública sobre transgenitalização e nas negociações que resultaram na desistência por parte do Procurador-Geral da União de recorrer contra ações de mudança de sexo. Apraz-nos ver a Advocacia Geral da União tomando medidas efetivas para garantir o cumprimento dos preceitos constitucionais da igualdade, da dignidade humana, da não discriminação e do direito à saúde, de toda a população, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Estamos à disposição. Atenciosamente Toni ReisPresidente
SEU VOTO É IMPORTANTE PARA NOSSA LUTA.
ENTRE E VOTE PARA AJUDAR ACABAR COM A HOMOFOBIA!
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ESPERO SUA VISITA NESTA LUTA E AJUDE SOCIALIZAR COM OUTROS VIA MAIL,ORKUT,ETC.
CONTAMOS COM SUA VISITA PARA VOTAÇÃO.
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TROTE HOMOFOBICO NO CAMPUS DA UFMG!!!!
Hoje acebei de presenciar ás 14:00 um trote homófobico dentro do campus da UFMG,onde pode acompanhar junto aos representates do GUDDS!,e isso me deixa muito assustada, e pergunto onde está esta reitoria?Os trotes desses homoficos que paravam enfrente a fafichi onde vou gravada pelo grupo do GUDDS. Os alunos gritavam UM, DOIS ,TRÊS LA LA LA LA ,ONDE UM ORGANIZADOR FALAVA QUE NA FAFICH TINHA SÓ VIADO.SERÁ QUE A REITORIA VAI ESPERAR UMA VIOLÊNCIA FISICA PARA TOMAR UMA DECISSÃO CONTRA ESTES ALUNOS DA ENGENHERIA DE CONTRLE E AUTOMAÇÃO,ONDE JÁ OCORRERAM ESSES TIPOS DE TROTES COM OUTROS CURSOS.E junto ao grupo havia bebidAS ALCOOLICASOnde deveria ser um local a educação para tod@s se torna um espaço de violência verbal.Peço a tod@s que encaminha este mail ,para que a reitoria possa se manifestar e até mesmo a Ordem Dos Advogados do Brasi,e Ministério Publico.ESTÁ NA HORA DE DARMOS UM PONTO FINAL NESTA HOMOFOBIA!!!!Representante da ASTRAES Penha Oliveira tel:(27)3763-4165 Liliane AndersonPRESIDENTA DA ASTRAES/VICE PRESIDENTA DA ABGLT.NÚCLEO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA GLBT DA UFMG/(031)8869-0344MAIL:vicetrans@abglt.or.br/www.fafich.ufmg.br/nuh visitemhttp://lilianeanderson.blogspot.com/ visite
terça-feira, 24 de março de 2009
PROGRAMA EDUCATIVA DA HOMOFOBIA ...
http://www.ufmg.br/online/arquivos/011392.shtml
Programa da UFMG Educativa trata da homofobia na educaçãosexta-feira, 20 de março de 2009, às 17h29 A edição da próxima segunda, dia 23, do programa Pensar a Educação Pensar o Brasil, na rádio UFMG Educativa, será dedicada ao tema “Educação e diversidade sexual”. O entrevistado será Marco Antonio Torres, coordenador executivo do Projeto Educação sem Homofobia. O programa é realizado ao vivo, entre 20h e 22h. A UFMG Educativa pode ser sintonizada em 104,5 FM ou pela internet. A sessão Educação e Cultura, especial para este mês, aborda diversos temas relacionados a museus e bibliotecas. E a edição terá ainda agenda cultural e muita música, além de brindes para os ouvintes. O programa é produzido pelo Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil, criado no início de 2007 como espaço democrático de debate sobre o ensino público no Brasil.A participação dos ouvintes é possível através do telefone 3409-5531, do endereço pensar@ufmg.br e do MSN (pensaredu@hotmail.com). Edições anteriores podem ser ouvidas no site do Projeto.
-- Projeto Educação sem Homofobia 2008UFMG - Universidade Federal de Minas GeraisNuh - Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT
Programa da UFMG Educativa trata da homofobia na educaçãosexta-feira, 20 de março de 2009, às 17h29 A edição da próxima segunda, dia 23, do programa Pensar a Educação Pensar o Brasil, na rádio UFMG Educativa, será dedicada ao tema “Educação e diversidade sexual”. O entrevistado será Marco Antonio Torres, coordenador executivo do Projeto Educação sem Homofobia. O programa é realizado ao vivo, entre 20h e 22h. A UFMG Educativa pode ser sintonizada em 104,5 FM ou pela internet. A sessão Educação e Cultura, especial para este mês, aborda diversos temas relacionados a museus e bibliotecas. E a edição terá ainda agenda cultural e muita música, além de brindes para os ouvintes. O programa é produzido pelo Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil, criado no início de 2007 como espaço democrático de debate sobre o ensino público no Brasil.A participação dos ouvintes é possível através do telefone 3409-5531, do endereço pensar@ufmg.br e do MSN (pensaredu@hotmail.com). Edições anteriores podem ser ouvidas no site do Projeto.
-- Projeto Educação sem Homofobia 2008UFMG - Universidade Federal de Minas GeraisNuh - Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT
segunda-feira, 23 de março de 2009
VITÓRIA CONTRA PRECONCEITO
O Conselho Federal de Psicologia e o movimento gay comemoram hoje uma data histórica: os 10 anos da resolução que proibiu profissionais de oferecerem cura para a homossexualidade. O ato, pioneiro no mundo, inspirou a legislação de colegiados de países europeus e dos Estados Unidos e, de acordo com o presidente do CFP, Humberto Verona, contribuiu para o debate público sobre o tema. “A resolução é usada até hoje pelos movimentos contra a homofobia como referência. Para nós, ajudar a sociedade a compreender melhor esse fenômeno, antes tratado como desvio ou patologia, é um orgulho”, diz.
Até uma década atrás, conta o presidente do conselho, era comum psicólogos oferecerem tratamentos para homossexuais, como se isto fosse um problema comportamental. Hoje, explica, os profissionais brasileiros entendem que a escolha homoafetiva faz parte da experiência humana e deve ser considerada uma orientação. “É uma opção de afeto, relacionada a diversos fatores. O genético pode ser um deles, mas não significa que é um defeito. Pode ser genético assim como a definição da cor do olho, do cabelo e da pele”, explica.
Ele admite, porém, que, mesmo com os avanços, alguns terapeutas ainda insistem em tratar a homossexualidade como desvio. “Eventualmente, recebemos dos conselhos regionais denúncias de pessoas que foram procurar um psicólogo por estar sofrendo e ocorreu de um profissional mais desinformado oferecer cura”, conta. O desrespeito à resolução é considerado falta grave. “Se comprovado que houve essa conduta, há uma punição ética que pode chegar à cassação do diploma”, lembra.
Estigmas
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasiliera de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a sociedade ainda enxerga a homossexualidade com foco em três preconceitos: doença, pecado e crime. “A resolução do CFP ajudou muito a desmitificar a homoafetividade como doença. Até então, havia inclusive encontros nacionais de psicólogos cristãos que defendiam o tema”, diz. “Com essa resolução, o conselho deu uma importante contribuição para a reflexão sobre o preconceito, as discriminações e estigmatizações contra gays, lésbicas, bissexuais de todo o país, demonstrando sua preocupação com a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade”, afirma.
A promessa de “cura” para gays, porém ainda existe. Mas, no lugar dos psicólogos, entraram algumas igrejas e movimentos ligados à ala neopentecostal evangélica. Em João Pessoa , um ex-travesti de 39 anos virou irmão Clóvis, pastor da Assembléia de Deus Missão. Sua história rendeu o filme O Rebeliado, que estreou na Paraíba em fevereiro passado. Mendigo na terra natal, Clóvis foi para o Rio de Janeiro, onde se prostituiu e depois voltou para o Nordeste, convertido.
De caráter “cristão interdenominacional”, conforme se autointitula,a organização Exodus Brasil, braço nacional da norte-americana Exodus internacional, tem como missão “unificar e equipar cristãos para ministrar o poder transformador de Jesus Cristo àqueles de alguma maneira envolvidos na homossexualidade”. Baseada em Londrina, a organização produz textos e promove encontros sobre o assunto. No site, há testemunhos de “ex-gays” – nenhum deles brasileiro – que contam como teriam “sido curados” pela Bíblia. O Correio tentou entrar em contato diversas vezes com a Exodus por telefone, mas não obteve retorno.
Até uma década atrás, conta o presidente do conselho, era comum psicólogos oferecerem tratamentos para homossexuais, como se isto fosse um problema comportamental. Hoje, explica, os profissionais brasileiros entendem que a escolha homoafetiva faz parte da experiência humana e deve ser considerada uma orientação. “É uma opção de afeto, relacionada a diversos fatores. O genético pode ser um deles, mas não significa que é um defeito. Pode ser genético assim como a definição da cor do olho, do cabelo e da pele”, explica.
Ele admite, porém, que, mesmo com os avanços, alguns terapeutas ainda insistem em tratar a homossexualidade como desvio. “Eventualmente, recebemos dos conselhos regionais denúncias de pessoas que foram procurar um psicólogo por estar sofrendo e ocorreu de um profissional mais desinformado oferecer cura”, conta. O desrespeito à resolução é considerado falta grave. “Se comprovado que houve essa conduta, há uma punição ética que pode chegar à cassação do diploma”, lembra.
Estigmas
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasiliera de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a sociedade ainda enxerga a homossexualidade com foco em três preconceitos: doença, pecado e crime. “A resolução do CFP ajudou muito a desmitificar a homoafetividade como doença. Até então, havia inclusive encontros nacionais de psicólogos cristãos que defendiam o tema”, diz. “Com essa resolução, o conselho deu uma importante contribuição para a reflexão sobre o preconceito, as discriminações e estigmatizações contra gays, lésbicas, bissexuais de todo o país, demonstrando sua preocupação com a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade”, afirma.
A promessa de “cura” para gays, porém ainda existe. Mas, no lugar dos psicólogos, entraram algumas igrejas e movimentos ligados à ala neopentecostal evangélica. Em João Pessoa , um ex-travesti de 39 anos virou irmão Clóvis, pastor da Assembléia de Deus Missão. Sua história rendeu o filme O Rebeliado, que estreou na Paraíba em fevereiro passado. Mendigo na terra natal, Clóvis foi para o Rio de Janeiro, onde se prostituiu e depois voltou para o Nordeste, convertido.
De caráter “cristão interdenominacional”, conforme se autointitula,a organização Exodus Brasil, braço nacional da norte-americana Exodus internacional, tem como missão “unificar e equipar cristãos para ministrar o poder transformador de Jesus Cristo àqueles de alguma maneira envolvidos na homossexualidade”. Baseada em Londrina, a organização produz textos e promove encontros sobre o assunto. No site, há testemunhos de “ex-gays” – nenhum deles brasileiro – que contam como teriam “sido curados” pela Bíblia. O Correio tentou entrar em contato diversas vezes com a Exodus por telefone, mas não obteve retorno.
terça-feira, 17 de março de 2009
Em defesa do SUS.
O Conselho Nacional de Saúde abriu dois livros de assinaturas de apoio à Regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e à proposta do SUS como Patrimônio da Humanidade.As assinaturas da EC 29 serão encaminhadas ao Congresso Nacional, onde tramita o processo de regulamentação, e a manifestação popular de apoio ao SUS como Patrimônio da Humanidade será enviada a Unesco, responsável pela concessão do título de Patrimônio.
Livro de Assinatura - Sou a favor da Regulamentação - EC 29
http://www.conselho .saude.gov. br/webec29/ index.html
Livro de Assinatura - Sou a favor: SUS Patrimônio da Humanidade
http://www.conselho .saude.gov. br/websus/ index.html SUS PATRIMÔNIO SOCIAL CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE
A campanha do SUS - Patrimônio da Humanidade é um grande desafio para o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e para o público do controle social no País, pois atualmente a Unesco não possui uma política pública reconhecida como patrimônio imaterial. A proposta é uma das prioridades políticas do CNS para o ano de 2009 e será discutida nacionalmente na Caravana em Defesa do SUS. Dentro do debate da campanha pretende-se manter o debate vivo do SUS e mostrá-lo como conquista brasileira principalmente em um momento de crise econômica mundial, que reflete diretamente no financiamento público da saúde. A partir de agora o CNS lança oficialmente o livro de assinaturas na expectativa de terminar 2009 com proposta com grande apoio popular.
Regulamentação da EC 29
Um dos principais problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de sua criação pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), refere-se à natureza instável do seu processo de financiamento. A curta vigência da norma constitucional prevendo a alocação mínima de 30% do Orçamento da Seguridade Social para a Saúde, os empréstimos junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a criação da CPMF (e a conseqüente redução de outras fontes) são exemplos da instabilidade e da insuficiência de recursos que caracterizam o financiamento do setor, inviabilizando o adequado cumprimento da norma constitucional. Diante do exposto os movimentos sociais lutaram bravamente na década de 80 pela criação de uma Lei que garantissem recursos para saúde. Surge então a luta pela PEC 169 e após a regulamentação vira Emenda Constitucional nº 29. A aprovação da Emenda Constitucional nº 29, em 2000, representou uma importante conquista da sociedade para a consolidação do SUS, pois estabeleceu a vinculação de recursos nas três esferas de governo para um processo de financiamento mais estável do SUS, além de regulamentar a progressividade do IPTU, de reforçar o papel do controle e fiscalização dos Conselhos de Saúde e de prever sanções para o caso de descumprimento dos limites mínimos de aplicação em saúde. Hoje os maiores desafios do Sistema Único de Saúde estão ligados à luta pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29/2000 e o Conselho Nacional de Saúde – CNS tem como compromisso de representar a sociedade brasileira na formulação, no acompanhamento e na fiscalização das políticas públicas de saúde, vem a público lançar uma campanha nacional pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, e com o apoio das entidades que compõem o CNS e recolhe assinaturas em favor da proposta para fortalecer a luta pela regulamentação.____________
Livro de Assinatura - Sou a favor da Regulamentação - EC 29
http://www.conselho .saude.gov. br/webec29/ index.html
Livro de Assinatura - Sou a favor: SUS Patrimônio da Humanidade
http://www.conselho .saude.gov. br/websus/ index.html SUS PATRIMÔNIO SOCIAL CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE
A campanha do SUS - Patrimônio da Humanidade é um grande desafio para o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e para o público do controle social no País, pois atualmente a Unesco não possui uma política pública reconhecida como patrimônio imaterial. A proposta é uma das prioridades políticas do CNS para o ano de 2009 e será discutida nacionalmente na Caravana em Defesa do SUS. Dentro do debate da campanha pretende-se manter o debate vivo do SUS e mostrá-lo como conquista brasileira principalmente em um momento de crise econômica mundial, que reflete diretamente no financiamento público da saúde. A partir de agora o CNS lança oficialmente o livro de assinaturas na expectativa de terminar 2009 com proposta com grande apoio popular.
Regulamentação da EC 29
Um dos principais problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de sua criação pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), refere-se à natureza instável do seu processo de financiamento. A curta vigência da norma constitucional prevendo a alocação mínima de 30% do Orçamento da Seguridade Social para a Saúde, os empréstimos junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a criação da CPMF (e a conseqüente redução de outras fontes) são exemplos da instabilidade e da insuficiência de recursos que caracterizam o financiamento do setor, inviabilizando o adequado cumprimento da norma constitucional. Diante do exposto os movimentos sociais lutaram bravamente na década de 80 pela criação de uma Lei que garantissem recursos para saúde. Surge então a luta pela PEC 169 e após a regulamentação vira Emenda Constitucional nº 29. A aprovação da Emenda Constitucional nº 29, em 2000, representou uma importante conquista da sociedade para a consolidação do SUS, pois estabeleceu a vinculação de recursos nas três esferas de governo para um processo de financiamento mais estável do SUS, além de regulamentar a progressividade do IPTU, de reforçar o papel do controle e fiscalização dos Conselhos de Saúde e de prever sanções para o caso de descumprimento dos limites mínimos de aplicação em saúde. Hoje os maiores desafios do Sistema Único de Saúde estão ligados à luta pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29/2000 e o Conselho Nacional de Saúde – CNS tem como compromisso de representar a sociedade brasileira na formulação, no acompanhamento e na fiscalização das políticas públicas de saúde, vem a público lançar uma campanha nacional pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, e com o apoio das entidades que compõem o CNS e recolhe assinaturas em favor da proposta para fortalecer a luta pela regulamentação.____________
triste realidade das travestis...
Olá, petistas, democratas, psdebistas, pepistas e onanistas, rs
Vejam texto da matéria da edição de hoje do jornal Correio Braziliense.
A matéria, que tem dados e fala do Estruturação, ocupa página inteira e abre o caderno Brasil.
Welton Trindade - diretor
retratos brasileirosDiversidade e solidãoPesquisadores investigam vida dos travestis que chegam à terceira idade. Preconceito e isolamento familiar são os principais problemas. ONGs lutam pelo direito de incluir nome de guerra nos documentos
Ullisses CampbellDa equipe do Correio
São Paulo ? Carla Suely tem 65 anos e mora no asilo particular Casa Pão de Santo Antônio, em Santo André, Grande São Paulo. Ela acorda às 6h todos os dias para tomar café com mais 112 idosos que dividem 56 quartos. Há uma ala masculina e outra feminina. O convívio entre os moradores do lugar é agradável. Eles ouvem música a manhã toda, praticam dança de salão no meio da tarde e assistem à tevê a cabo à noite. Faz oito anos que Suely está no asilo, mas só há dois meses decidiu contar um segredo para as colegas de quarto: ela, na verdade, é ele. Suely nasceu Antônio Carlos Alves. Aos 22 anos, saiu do município de Franca (SP) para se tornar travesti na capital paulista. ?Lembro que era 1969 e o regime militar estava no auge.? A princípio, as seis mulheres que dividem o quatro com Suely tiveram dificuldades para acreditar na revelação. ?Eu sempre a achei meio esquisita, mas nunca me passou pela cabeça que se tratava de um homem. Eu acho que ela deveria passar para a ala masculina?, protesta uma das colegas de quarto, de 72 anos. A direção do asilo ainda não decidiu que providências tomar. ?Nós sempre soubemos que ela nasceu homem. Mas seus familiares disseram que ela usa nome de mulher há mais de 30 anos?, conta a assistente social Ana Luiza Luz. O drama de Suely expõe uma realidade cada vez mais difícil para os travestis que chegam à terceira idade. Dois trabalhos científicos feitos pela Universidade Católica de São Paulo e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostram que chegar aos 60 anos com corpo de mulher e nome de homem é muito mais difícil do que se imagina. ?O mundo é cruel com os travestis novos, imagina com os velhos?, resume a antropóloga Mônica Soares Siqueira, da UFSC. Segundo a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTT), existem cerca de 100 mil travestis cadastrados em entidades de apoio no país. No Distrito Federal, a organização não-governamental Estruturação catalogou 80 e entrevistou 69, que fazem programas no Setor Comercial Sul e na Praça do Relógio, em Taguatinga. Do total de travestis ouvidos pela pesquisa, 37% disseram que viveram conflitos ao assumir a condição gay e 7% chegaram a ser expulsos de casa. Quarenta e um por cento moram sós, 17% dividem moradia com outros travestis e 11% ainda estão com a família. ?Esses índices revelam que a maioria delas acaba sozinha ou segregada, à margem da sociedade?, diz Welton Trindade, diretor da Estruturação. Samantha está ficando velha para fazer programas, admite. Tem 55 anos. Ainda assim, tenta a sorte na rua. Faz ponto no Centro de São Paulo de terça a sábado. Ao sorrir, mostra a falta de alguns dentes, o que não a impede de se manter vaidosa. Está sempre com roupas de festa quando faz ponto no Arouche. ?Venho aqui há 25 anos. Com a idade, fui perdendo cliente. Em um mês, consigo um programa. Mas não tenho nada para fazer. Só saio dessa praça morta?, garante. Rejeição A pesquisa de Mônica Siqueira constatou que os travestis geralmente tentam voltar a morar com familiares quando chegam à terceira idade, mas dificilmente são aceitos. ?A grande parte vive na solidão, muitas vezes até por opção. Algumas usam a experiência de vida para militar em organizações não-governamentais, como foi constatado no Rio de Janeiro e na Bahia?, diz Mônica. A baiana Keila Simpson, 42 anos, está longe de ser considerada velha. Presidente da ANTT, ela conta que a exclusão na qual vive o idoso heterossexual não abate tanto os travestis, que são acostumados a viver à margem da sociedade. ?Nós ficamos sob o tapete desde que assumimos a nossa condição. Na escola, somos humilhadas. Em casa, não somos aceitas. Só o que nos resta é a rua. E poucas pessoas que vivem na rua chegam à terceira idade?, revela Keila. Ela se queixa da falta de legislação específica para tratar os travestis idosos. Em sua tese de doutorado, Jorge Leite Junior, da Universidade Católica de São Paulo, diz que a sociedade precisa ser educada para aceitar os travestis. ?Há um problema sério de reconhecimento humano dessas pessoas, dificultado porque ainda tratamos o tema como se fosse um transtorno. O começo para essa mudança está na escola?, acredita o cientista social.
O númeroUnião100 mil travestis, aproximadamente, estão cadastrados em ONGs de apoio em todo o país 80 foram cadastrados pela ONG Estruturação no Distrito Federal
Identidade desrespeitadaUm dos sonhos de todo travesti é ter o nome de guerra ou social, como eles costumam chamar, registrado na carteira de identidade e outros documentos. Com esse objetivo, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis (ABGLT) está percorrendo todas as secretarias estaduais de educação com um manifesto pedindo a assinatura de portarias que autorizem o uso dos nomes sociais nas escolas públicas. ?Centenas de alunos travestis são chamados pelo nome de homem, causando constrangimento na sala de aula?, diz o presidente da entidade, Toni Reis. O Ministério da Educação já se manifestou favorável ao uso dos nomes sociais de travestis e transexuais nas escolas brasileiras, mas os estados e municípios têm autonomia para decidir se seguem ou não a regra. O governo do Pará já emitiu uma portaria que garante a matrícula de travestis e transexuais com seus nomes sociais. O modelo está em implantação em Minas Gerais, Paraná e Piauí. O problema é recorrente. ?Já fui humilhada em sala de espera de posto de saúde porque as enfermeiras chamam o nosso nome em voz alta. Uma vez me levantei e a enfermeira gritou: ?Eu chamei Francisco?. Eu disse: ?Sou eu?. Ela me olhou dos pés à cabeça e começou a rir?, conta Stella, 56 anos, moradora do Rio de Janeiro. Moradora de Samambaia, Kelly M., 68 anos, conta histórias semelhantes. ?Eu tenho passe para andar de ônibus de graça. Aqui em Brasília, os motoristas encrencam comigo porque minha carteira traz meu nome de homem, Roberto Moreira. No início, eles não deixavam eu entrar. Agora, já me conhecem.? No ano passado, a deputada federal Cida Diogo (PT-RJ) apresentou projeto obrigando as secretarias de Segurança Pública e delegacias regionais do Trabalho a incluir em documentos o nome social dos travestis junto com o nome de batismo. A proposta está prevista para ser votada neste ano. ?É uma forma de garantir que o indivíduo não seja alvo de constrangimentos? , diz a deputada. A diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, lembra que já existe uma portaria ministerial determinado que haja um campo específico no formulário de identificação do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) para constar o nome social do travesti. (UC)
Vejam texto da matéria da edição de hoje do jornal Correio Braziliense.
A matéria, que tem dados e fala do Estruturação, ocupa página inteira e abre o caderno Brasil.
Welton Trindade - diretor
retratos brasileirosDiversidade e solidãoPesquisadores investigam vida dos travestis que chegam à terceira idade. Preconceito e isolamento familiar são os principais problemas. ONGs lutam pelo direito de incluir nome de guerra nos documentos
Ullisses CampbellDa equipe do Correio
São Paulo ? Carla Suely tem 65 anos e mora no asilo particular Casa Pão de Santo Antônio, em Santo André, Grande São Paulo. Ela acorda às 6h todos os dias para tomar café com mais 112 idosos que dividem 56 quartos. Há uma ala masculina e outra feminina. O convívio entre os moradores do lugar é agradável. Eles ouvem música a manhã toda, praticam dança de salão no meio da tarde e assistem à tevê a cabo à noite. Faz oito anos que Suely está no asilo, mas só há dois meses decidiu contar um segredo para as colegas de quarto: ela, na verdade, é ele. Suely nasceu Antônio Carlos Alves. Aos 22 anos, saiu do município de Franca (SP) para se tornar travesti na capital paulista. ?Lembro que era 1969 e o regime militar estava no auge.? A princípio, as seis mulheres que dividem o quatro com Suely tiveram dificuldades para acreditar na revelação. ?Eu sempre a achei meio esquisita, mas nunca me passou pela cabeça que se tratava de um homem. Eu acho que ela deveria passar para a ala masculina?, protesta uma das colegas de quarto, de 72 anos. A direção do asilo ainda não decidiu que providências tomar. ?Nós sempre soubemos que ela nasceu homem. Mas seus familiares disseram que ela usa nome de mulher há mais de 30 anos?, conta a assistente social Ana Luiza Luz. O drama de Suely expõe uma realidade cada vez mais difícil para os travestis que chegam à terceira idade. Dois trabalhos científicos feitos pela Universidade Católica de São Paulo e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostram que chegar aos 60 anos com corpo de mulher e nome de homem é muito mais difícil do que se imagina. ?O mundo é cruel com os travestis novos, imagina com os velhos?, resume a antropóloga Mônica Soares Siqueira, da UFSC. Segundo a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTT), existem cerca de 100 mil travestis cadastrados em entidades de apoio no país. No Distrito Federal, a organização não-governamental Estruturação catalogou 80 e entrevistou 69, que fazem programas no Setor Comercial Sul e na Praça do Relógio, em Taguatinga. Do total de travestis ouvidos pela pesquisa, 37% disseram que viveram conflitos ao assumir a condição gay e 7% chegaram a ser expulsos de casa. Quarenta e um por cento moram sós, 17% dividem moradia com outros travestis e 11% ainda estão com a família. ?Esses índices revelam que a maioria delas acaba sozinha ou segregada, à margem da sociedade?, diz Welton Trindade, diretor da Estruturação. Samantha está ficando velha para fazer programas, admite. Tem 55 anos. Ainda assim, tenta a sorte na rua. Faz ponto no Centro de São Paulo de terça a sábado. Ao sorrir, mostra a falta de alguns dentes, o que não a impede de se manter vaidosa. Está sempre com roupas de festa quando faz ponto no Arouche. ?Venho aqui há 25 anos. Com a idade, fui perdendo cliente. Em um mês, consigo um programa. Mas não tenho nada para fazer. Só saio dessa praça morta?, garante. Rejeição A pesquisa de Mônica Siqueira constatou que os travestis geralmente tentam voltar a morar com familiares quando chegam à terceira idade, mas dificilmente são aceitos. ?A grande parte vive na solidão, muitas vezes até por opção. Algumas usam a experiência de vida para militar em organizações não-governamentais, como foi constatado no Rio de Janeiro e na Bahia?, diz Mônica. A baiana Keila Simpson, 42 anos, está longe de ser considerada velha. Presidente da ANTT, ela conta que a exclusão na qual vive o idoso heterossexual não abate tanto os travestis, que são acostumados a viver à margem da sociedade. ?Nós ficamos sob o tapete desde que assumimos a nossa condição. Na escola, somos humilhadas. Em casa, não somos aceitas. Só o que nos resta é a rua. E poucas pessoas que vivem na rua chegam à terceira idade?, revela Keila. Ela se queixa da falta de legislação específica para tratar os travestis idosos. Em sua tese de doutorado, Jorge Leite Junior, da Universidade Católica de São Paulo, diz que a sociedade precisa ser educada para aceitar os travestis. ?Há um problema sério de reconhecimento humano dessas pessoas, dificultado porque ainda tratamos o tema como se fosse um transtorno. O começo para essa mudança está na escola?, acredita o cientista social.
O númeroUnião100 mil travestis, aproximadamente, estão cadastrados em ONGs de apoio em todo o país 80 foram cadastrados pela ONG Estruturação no Distrito Federal
Identidade desrespeitadaUm dos sonhos de todo travesti é ter o nome de guerra ou social, como eles costumam chamar, registrado na carteira de identidade e outros documentos. Com esse objetivo, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis (ABGLT) está percorrendo todas as secretarias estaduais de educação com um manifesto pedindo a assinatura de portarias que autorizem o uso dos nomes sociais nas escolas públicas. ?Centenas de alunos travestis são chamados pelo nome de homem, causando constrangimento na sala de aula?, diz o presidente da entidade, Toni Reis. O Ministério da Educação já se manifestou favorável ao uso dos nomes sociais de travestis e transexuais nas escolas brasileiras, mas os estados e municípios têm autonomia para decidir se seguem ou não a regra. O governo do Pará já emitiu uma portaria que garante a matrícula de travestis e transexuais com seus nomes sociais. O modelo está em implantação em Minas Gerais, Paraná e Piauí. O problema é recorrente. ?Já fui humilhada em sala de espera de posto de saúde porque as enfermeiras chamam o nosso nome em voz alta. Uma vez me levantei e a enfermeira gritou: ?Eu chamei Francisco?. Eu disse: ?Sou eu?. Ela me olhou dos pés à cabeça e começou a rir?, conta Stella, 56 anos, moradora do Rio de Janeiro. Moradora de Samambaia, Kelly M., 68 anos, conta histórias semelhantes. ?Eu tenho passe para andar de ônibus de graça. Aqui em Brasília, os motoristas encrencam comigo porque minha carteira traz meu nome de homem, Roberto Moreira. No início, eles não deixavam eu entrar. Agora, já me conhecem.? No ano passado, a deputada federal Cida Diogo (PT-RJ) apresentou projeto obrigando as secretarias de Segurança Pública e delegacias regionais do Trabalho a incluir em documentos o nome social dos travestis junto com o nome de batismo. A proposta está prevista para ser votada neste ano. ?É uma forma de garantir que o indivíduo não seja alvo de constrangimentos? , diz a deputada. A diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, lembra que já existe uma portaria ministerial determinado que haja um campo específico no formulário de identificação do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) para constar o nome social do travesti. (UC)
segunda-feira, 9 de março de 2009
TRANFOBIA EM LONDRINA.
Bando de SP ataca travestis em Londrina
Segundo denúncias, quadrilha age com violência para conseguir monopólio do mercado do sexo
Publicado em 08/03/2009 Marcelo Frazão, do Jornal de Londrina
Londrina - A série de ataques, esfaqueamentos, espancamentos e a morte de dois travestis e transexuais em Londrina, Norte do Paraná, pode ter relação com a instalação de uma nova quadrilha na cidade. O grupo, formado por travestis, pretende controlar o mercado local do sexo, banindo antigos profissionais do ramo e vinculando o setor a diversas ilegalidades. As denúncias são de vítimas, profissionais e ex-profissionais ligados à prostituição transexual.
Segundo as fontes, a quadrilha é do interior de São Paulo. Chegou a Londrina em outubro do ano passado – data que coincide com o começo dos episódios de perseguição aos travestis (veja quadro). O bando anda em carros de luxo e já trabalhou em esquemas de prostituição profissional na Europa – para onde enviam, a partir de Londrina, travestis para exploração sexual.
Polícia apura relação entre quadrilha e crimes
O delegado do setor de Homicídios de Londrina, Ernandes Alves, afirma que os ataques a travestis “podem ter mais de uma motivação”. Alves não descarta a possibilidade de que algumas agressões tenham relação com intolerância e preconceito contra os travestis, mas alega estar “atento” às informações sobre a existência de um bando que deseja manter o controle do mercado sexual em Londrina. “Já temos bastante informações. Pode ser briga pessoal entre eles e disputa. Mas nada posso adiantar.”
Leia a matéria completa
Crimes
Atos violentos contra travestis em Londrina:
16/11/2008 – A., 38, é espancado com tacos, ameaçado e atingido por ácido no rosto na Av. Leste-Oeste às 4h40.
8/12/2008 – Alonso Francisco da Silva, 46, sobrevive a facadas no peito, costas, braços e pernas na Leste-Oeste, desferidos por dois homens em uma motocicleta vermelha.
29/12/2008 – Adriano Virgílio dos Santos, 24, é esfaqueado na Vila Nova, 5 h da manhã.
19/01/2009 – Rovilson Teixeira, 18, morto com sete facadas às 3h na Av. Dez de Dezembro.
14/01/2009 – travesti de 16 anos é atingido por tiros na Zona Sul de Londrina.
4/03/2009 – Danilo Borges, 19, morto às 4h30 com sete tiros e duas facadas na Leste-Oeste, por um motoqueiro com capacete prata.
Em um bairro de classe média, na Zona Oeste, a quadrilha mantém uma casa onde pelo menos 22 travestis de outros estados se abrigam. Ali, fazem dívidas com hospedagem, têm acesso facilitado ao crack, ganham roupas de marca e apliques de silicone em seringas – ou vão para São Paulo para cirurgias plásticas que chegam a custar R$ 7 mil. Bancados pela chefe do esquema – que morou na Itália – não conseguem saldar as dívidas, que se acumulam.
“Quando tentam fugir, pagam com a própria vida”, denuncia Edson Bezerra, 49 anos, um ex-travesti que passou das ruas e da prostituição desde os tempos da ditadura a defensor reconhecido dos direitos de prostitutas e homossexuais. “Há uma relação muito forte entre os crimes. É só montar o quebra-cabeça”.
Um dos travestis mortos neste ano estava hospedado na pensão do bando em Londrina. O outro era da cidade, mas se abrigava na pensão da quadrilha em Jundiaí. O pai da vítima contou a Edson que o filho acumulou dívidas de mais de R$ 5 mil e se tornou refém do bando. Foi até o interior de São Paulo para resgatá-lo, pagou metade e trouxe-o de volta a Londrina. Tempos depois, sem conseguir a outra parte do dinheiro, o rapaz foi executado.
“Ultrapassa a cafetinagem”, acusa o ativista, que resolveu falar após quase quatro anos afastado das causas. Edson era presidente da ONG Adé-Fidam, entidade que até 2005 lutava contra o preconceito. Após problemas internos, a entidade se desmanchou, mas Edson permaneceu como referência. Agora, é procurado pelas famílias de vítimas e por travestis que temem que a sequência de ataques caia no esquecimento.
Armas
De acordo com os relatos obtidos pelo JL, a quadrilha conta com ao menos um taxista e tem mototaxistas especializados em perseguir os travestis. Cabe a eles as abordagens violentas. Portam armas de fogo, usam facas e até mesmo tacos de beisebol. Edson recebeu um recado – mandado pela quadrilha – por uma vítima atacada com ácido em novembro do ano passado. “Mandaram me dizer que daquele ácido tinham dois galões cheios e que ia ficar muito pior para mim”, diz. “Os travestis estão com medo porque o clima é de terrorismo”.
__._,_.___
Segundo denúncias, quadrilha age com violência para conseguir monopólio do mercado do sexo
Publicado em 08/03/2009 Marcelo Frazão, do Jornal de Londrina
Londrina - A série de ataques, esfaqueamentos, espancamentos e a morte de dois travestis e transexuais em Londrina, Norte do Paraná, pode ter relação com a instalação de uma nova quadrilha na cidade. O grupo, formado por travestis, pretende controlar o mercado local do sexo, banindo antigos profissionais do ramo e vinculando o setor a diversas ilegalidades. As denúncias são de vítimas, profissionais e ex-profissionais ligados à prostituição transexual.
Segundo as fontes, a quadrilha é do interior de São Paulo. Chegou a Londrina em outubro do ano passado – data que coincide com o começo dos episódios de perseguição aos travestis (veja quadro). O bando anda em carros de luxo e já trabalhou em esquemas de prostituição profissional na Europa – para onde enviam, a partir de Londrina, travestis para exploração sexual.
Polícia apura relação entre quadrilha e crimes
O delegado do setor de Homicídios de Londrina, Ernandes Alves, afirma que os ataques a travestis “podem ter mais de uma motivação”. Alves não descarta a possibilidade de que algumas agressões tenham relação com intolerância e preconceito contra os travestis, mas alega estar “atento” às informações sobre a existência de um bando que deseja manter o controle do mercado sexual em Londrina. “Já temos bastante informações. Pode ser briga pessoal entre eles e disputa. Mas nada posso adiantar.”
Leia a matéria completa
Crimes
Atos violentos contra travestis em Londrina:
16/11/2008 – A., 38, é espancado com tacos, ameaçado e atingido por ácido no rosto na Av. Leste-Oeste às 4h40.
8/12/2008 – Alonso Francisco da Silva, 46, sobrevive a facadas no peito, costas, braços e pernas na Leste-Oeste, desferidos por dois homens em uma motocicleta vermelha.
29/12/2008 – Adriano Virgílio dos Santos, 24, é esfaqueado na Vila Nova, 5 h da manhã.
19/01/2009 – Rovilson Teixeira, 18, morto com sete facadas às 3h na Av. Dez de Dezembro.
14/01/2009 – travesti de 16 anos é atingido por tiros na Zona Sul de Londrina.
4/03/2009 – Danilo Borges, 19, morto às 4h30 com sete tiros e duas facadas na Leste-Oeste, por um motoqueiro com capacete prata.
Em um bairro de classe média, na Zona Oeste, a quadrilha mantém uma casa onde pelo menos 22 travestis de outros estados se abrigam. Ali, fazem dívidas com hospedagem, têm acesso facilitado ao crack, ganham roupas de marca e apliques de silicone em seringas – ou vão para São Paulo para cirurgias plásticas que chegam a custar R$ 7 mil. Bancados pela chefe do esquema – que morou na Itália – não conseguem saldar as dívidas, que se acumulam.
“Quando tentam fugir, pagam com a própria vida”, denuncia Edson Bezerra, 49 anos, um ex-travesti que passou das ruas e da prostituição desde os tempos da ditadura a defensor reconhecido dos direitos de prostitutas e homossexuais. “Há uma relação muito forte entre os crimes. É só montar o quebra-cabeça”.
Um dos travestis mortos neste ano estava hospedado na pensão do bando em Londrina. O outro era da cidade, mas se abrigava na pensão da quadrilha em Jundiaí. O pai da vítima contou a Edson que o filho acumulou dívidas de mais de R$ 5 mil e se tornou refém do bando. Foi até o interior de São Paulo para resgatá-lo, pagou metade e trouxe-o de volta a Londrina. Tempos depois, sem conseguir a outra parte do dinheiro, o rapaz foi executado.
“Ultrapassa a cafetinagem”, acusa o ativista, que resolveu falar após quase quatro anos afastado das causas. Edson era presidente da ONG Adé-Fidam, entidade que até 2005 lutava contra o preconceito. Após problemas internos, a entidade se desmanchou, mas Edson permaneceu como referência. Agora, é procurado pelas famílias de vítimas e por travestis que temem que a sequência de ataques caia no esquecimento.
Armas
De acordo com os relatos obtidos pelo JL, a quadrilha conta com ao menos um taxista e tem mototaxistas especializados em perseguir os travestis. Cabe a eles as abordagens violentas. Portam armas de fogo, usam facas e até mesmo tacos de beisebol. Edson recebeu um recado – mandado pela quadrilha – por uma vítima atacada com ácido em novembro do ano passado. “Mandaram me dizer que daquele ácido tinham dois galões cheios e que ia ficar muito pior para mim”, diz. “Os travestis estão com medo porque o clima é de terrorismo”.
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UNA TRAVESTI ESTUDIARÁ CON EL NOMBRE QUE ELIGIÓ.
08-03-09 Por Diego Veiga / La Capital
Una travesti estudiará con el nombre que eligió
La Facultad de Medicina de la Universidad Nacional de Rosario (UNR) se comprometió a anotar a una travesti que este año estudiará enfermería con el nombre que suele utilizar y no con el que le pusieron cuando nació. La medida es el puntapié inicial a una propuesta que busca extenderse a todo el ámbito académico y forma parte de una serie de iniciativas que llevará adelante el Programa Universitario de Diversidad Sexual, que será formalmente presentado el 16 de este mes.
Se trata del primer caso en la UNR en el que una travesti no figurará en las listas con su verdadero nombre sino con el "elegido". Y si bien la medida no fue oficialmente establecida, en los hechos la Escuela de Enfermería ya la adoptó. "En los cursillos previos al ingreso ya figuró con su nombre elegido y la han tratado muy bien. Además, la facultad se comprometió a adoptar esta modalidad", indicó la coordinadora del programa y antropóloga, Violeta Jardon.
La especialista señaló que la idea del programa es "abordar en la Universidad el tema de la diversidad sexual desde la docencia, la investigación y la extensión. Queremos que se den cursos de grado y de posgrado e incorporar la temática en algunas carreras", adelantó.
En tal sentido, detalló que "hay profesionales que no están capacitados para tratar con travestis o transexuales y, a la hora de salir al campo laboral, tropiezan con varias dificultades en este aspecto". Es más, no son pocas las veces en que se suceden discusiones en los hospitales a la hora de atender una travesti. "Muchos no saben cómo abordar la situación", señaló Jardon.
Los problemas. Guillermo Lovagnini, integrante de la Asociación Civil Vox (entidad que nuclea a las minorías sexuales) celebró la creación del Programa Universitario de Diversidad Sexual y detalló que el mismo "trabajará también sobre los problemas y dificultades que la población gay encuentra en el ámbito universitario" . Entre esos problemas se anota la discriminació n, "que no es frontal, pero sí encubierta y velada", aseguró Lovagnini.
Así, el hecho de esta travesti de 29 años que empezará a estudiar enfermería con su nombre elegido se inscribe como un avance. "Hemos tenido casos de transexuales que en los listados figuran con el nombre de sus DNI, y realmente es muy fuerte que los llamen así cada vez que pasan lista", indicó Jardon.
La iniciativa que busca extenderse a todo el ámbito universitario no podrá plasmarse en el caso de los documentos que tienen carácter nacional. "En el formulario SUR y el título, el nombre que figurará será el que está inscripto en el DNI, pero en el resto de los documentos figurará el nombre elegido", explicó Jardon.
Los profesionales que trabajarán en el programa universitario vienen manteniendo contactos con los especialistas del Area de Diversidad Sexual de la Municipalidad, organismo que contactó la travesti para exponer su inquietud de estudiar enfermería con su nombre elegido.
"Nuestro gran objetivo es trabajar desde la academia la cuestión sexual, por eso es muy importante que el programa se afiance en el ámbito universitario" , consideró Lovagnini.
Una travesti estudiará con el nombre que eligió
La Facultad de Medicina de la Universidad Nacional de Rosario (UNR) se comprometió a anotar a una travesti que este año estudiará enfermería con el nombre que suele utilizar y no con el que le pusieron cuando nació. La medida es el puntapié inicial a una propuesta que busca extenderse a todo el ámbito académico y forma parte de una serie de iniciativas que llevará adelante el Programa Universitario de Diversidad Sexual, que será formalmente presentado el 16 de este mes.
Se trata del primer caso en la UNR en el que una travesti no figurará en las listas con su verdadero nombre sino con el "elegido". Y si bien la medida no fue oficialmente establecida, en los hechos la Escuela de Enfermería ya la adoptó. "En los cursillos previos al ingreso ya figuró con su nombre elegido y la han tratado muy bien. Además, la facultad se comprometió a adoptar esta modalidad", indicó la coordinadora del programa y antropóloga, Violeta Jardon.
La especialista señaló que la idea del programa es "abordar en la Universidad el tema de la diversidad sexual desde la docencia, la investigación y la extensión. Queremos que se den cursos de grado y de posgrado e incorporar la temática en algunas carreras", adelantó.
En tal sentido, detalló que "hay profesionales que no están capacitados para tratar con travestis o transexuales y, a la hora de salir al campo laboral, tropiezan con varias dificultades en este aspecto". Es más, no son pocas las veces en que se suceden discusiones en los hospitales a la hora de atender una travesti. "Muchos no saben cómo abordar la situación", señaló Jardon.
Los problemas. Guillermo Lovagnini, integrante de la Asociación Civil Vox (entidad que nuclea a las minorías sexuales) celebró la creación del Programa Universitario de Diversidad Sexual y detalló que el mismo "trabajará también sobre los problemas y dificultades que la población gay encuentra en el ámbito universitario" . Entre esos problemas se anota la discriminació n, "que no es frontal, pero sí encubierta y velada", aseguró Lovagnini.
Así, el hecho de esta travesti de 29 años que empezará a estudiar enfermería con su nombre elegido se inscribe como un avance. "Hemos tenido casos de transexuales que en los listados figuran con el nombre de sus DNI, y realmente es muy fuerte que los llamen así cada vez que pasan lista", indicó Jardon.
La iniciativa que busca extenderse a todo el ámbito universitario no podrá plasmarse en el caso de los documentos que tienen carácter nacional. "En el formulario SUR y el título, el nombre que figurará será el que está inscripto en el DNI, pero en el resto de los documentos figurará el nombre elegido", explicó Jardon.
Los profesionales que trabajarán en el programa universitario vienen manteniendo contactos con los especialistas del Area de Diversidad Sexual de la Municipalidad, organismo que contactó la travesti para exponer su inquietud de estudiar enfermería con su nombre elegido.
"Nuestro gran objetivo es trabajar desde la academia la cuestión sexual, por eso es muy importante que el programa se afiance en el ámbito universitario" , consideró Lovagnini.
terça-feira, 3 de março de 2009
Universidade
Alunos da UFMG se unem para lutar contra o trote homofóbico
Renata Medeiros
As aulas na UFMG começam na segunda-feira e, se depender do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (gudds!), o trote homofóbico não terá vez.
"Todo ano os veteranos obrigam os calouros a gritar em frente aos prédios de algumas faculdades que ali só tem ‘veado’, além de outras palavras de baixo calão", contou Daniel Arrudas, um dos integrantes do Gudds!.
Segundo Daniel, em 2009, o grupo vai distribuir folhetos apresentando o Gudds! aos calouros e cartas aos diretórios acadêmicos tentando alertar os veteranos sobre a falta de respeito por trás do trote.
Foram realizadas também reuniões junto à Diretoria de Assuntos Estudantis da UFMG, que se comprometeu a colocar um banner na universidade garantindo ser contra a homofobia. Publicado em: 28/02/2009
Alunos da UFMG se unem para lutar contra o trote homofóbico
Renata Medeiros
As aulas na UFMG começam na segunda-feira e, se depender do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (gudds!), o trote homofóbico não terá vez.
"Todo ano os veteranos obrigam os calouros a gritar em frente aos prédios de algumas faculdades que ali só tem ‘veado’, além de outras palavras de baixo calão", contou Daniel Arrudas, um dos integrantes do Gudds!.
Segundo Daniel, em 2009, o grupo vai distribuir folhetos apresentando o Gudds! aos calouros e cartas aos diretórios acadêmicos tentando alertar os veteranos sobre a falta de respeito por trás do trote.
Foram realizadas também reuniões junto à Diretoria de Assuntos Estudantis da UFMG, que se comprometeu a colocar um banner na universidade garantindo ser contra a homofobia. Publicado em: 28/02/2009
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