segunda-feira, 24 de agosto de 2009

NOTA de REPUDIO

Curitiba, 19 de agosto de 2009



NOTA de REPUDIO
A ANTRA - Articulação Nacional de Travestis e Transexuais, é uma instituição da sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede itinerante e que congrega em seus quadros 63 instituições de Travestis e Transexuais em todo o Brasil. A Missão da ANTRA é mobilizar Travestis e Transexuais das cinco regiões do país para construção de um quadro político nacional a fim de representar esse segmento na busca de cidadania e igualdade de direitos.
Neste sentido, chegou uma denúncia de espancamento brutal por policiais militares de uma travesti participante da 4ª Parada do Orgulho LGBT de Penedo, no dia 16 de agosto. A denúncia vem acompanhada de comprovação filmada, que está disponível na Internet e foi veiculada pela TV Gazeta na noite do dia 18 de agosto: http://gazetaweb. globo.com/ v2/videos/
A ação dos policiais em questão demonstra total despreparo para o policiamento de uma Parada LGBT, e aponta a urgente necessidade da capacitação dos agentes de segurança pública para uma abordagem humanizada e civilizada as Travestis e Transexuais. Ademais, as cenas de violência são provas de que os policiais feriram a Constituição Federal e todos os pactos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
Tem-se respeito pela instituição da Polícia Militar do Estado de Alagoas, mas faz-se necessário punir exemplarmente policiais que não respeitam a Identidade de Gênero Feminina das pessoas Travestis e Transexuais, agredindo-as fisicamente.
Pedimos também que medidas sejam tomadas para garantir a integridade física da vítima.
Relembra-se que nos dias 27 a 30 de agosto será realizada a Conferência Nacional de Segurança Pública. Espera-seque o incidente ocorrido em Penedo sirva de exemplo para motivar a formulação e implementação de políticas públicas de segurança que promovam o respeito às diferenças e uma abordagem de respeito, livre de violência gratuita.

Atenciosamente


Rafaelly Wiest
Diretora Executiva de Mulheres Transexuais

Policiais que arrastaram travesti pelos cabelos são afastados

Policiais que arrastaram travesti pelos cabelos são afastados 20/8/2009

Por RedaçãoOs dois policiais reconhecidos por um vídeo (abaixo) enquanto arrastavam uma travesto pelos cabelos na cidade de Toleto, em Alagoas, foram afastados de suas funções enquanto o processo interno contra ambos se desenrola. Além de afastados de seus serviços, eles serão obrigados por durante 30 dias a prestar serviços administrativos no quartel.

Os policiais alegaram que a travesti estava sem roupa na rua _o fato aconteceu na Parada Gay da cidade_ e que ela havia desacatado os policias. Como se isso justificasse arrastar alguém pelos cabelos mesmo depois de imobilizá-la. Enquanto a travesti era arrastada pelo chão, a população assistia impassível a ação policial.

A PM abriu sindicância e disse que vai apurar a atuação dos militares no caso. Por temer represálias, a vítima não quis prestar queixa dos policiais.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

acontecimentos estranhos...

BOM DIA TOD@S COMPANHEIROS DE LUTA!!
Gostaria de socializar o ocorrido acontecido na casa da Aniky .
Onde me assusta as formas de abordagem policiais e a fora de hora ,onde o mesmos deixam suas viaturas a quatro quarteirão e chegam sem identificação e com um tom de voz de autoridade que causam constrangimento e abuso de autoridade.
Gostaria de agradecer ao advogado Roberto pereira que nós ajudam fora do seu horário de trabalho em compromisso aos Direitos Humanos ,onde o mesmo faz parte da equipe dos direitos humanos municipal. o mesmo acompanhou de perto este ocorrido ,e esta dando encaminhamento enquanto os direitos humanos municipal .
Venho pedir a ABGLT e ao senhor Perly Ciprino que nós ajudam a retomar com o centro de referência municipal LGBTs em Belo Horizonte, pois é um único onde nossa população tem um ótimo atendimento,pois sabemos que o Centro de Referência LGBTTT do Estado sabe defender somente estes policiais e não contamos com seu apoio para conosco ,pois como encontros e seminários escutamos do representante que está no governo e recebe ordem e que é sempre respeitada por autoridades enquanto nossa população fica a mercê da violência das ruas e das autoridades entre aspa.
Como atuante e militante nos direitos humanos acompanho esta realidade das minhas companheiras travestis e transexuais pois hoje morando na casa com elas vivo esta mesma pressão de direitos negados.
Por isso vou sempre gritar e não ficar no silêncio para que os nossos direitos de travestis e transexuais sejam respeitados mesmo trabalhando em trabalho formal ou não.
Espero que tod@s possam também socializar este fato que vem ocorrendo desde inicio do ano.

Relatório – Abordagem policial

Relatório – Abordagem policial / Anyky


No dia 03 de agosto de 2009 a Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH) recebeu, formalmente, o seguinte relato, sendo instada a discutir o caso e providenciar as respostas institucionais cabíveis.

Eis o relato.

Às 00:10hs do dia 01 de agosto do corrente ano, três policiais militares, fardados e armados, porém sem identificação funcional, bateram no portão do pensionato de travestis, situado à rua Passos, número 252, bairro Carlos Prates, comunicando o recebimento de uma denúncia anônima sobre armas de fogo e drogas que estariam sendo escondidas naquele imóvel.

Anyky Lima (nome social), a responsável pela pensão, não estava no local naquele momento. Dessa forma, as travestis presentes permitiram que os policiais adentrassem ao imóvel, solicitando a eles que permanecessem do lado de fora da casa enquanto Anyky era localizada.

Como na madrugada do dia anterior outros policiais militar, com o mesmo modus operandi, já haviam abordado a pensão, porém desistindo da ação antes de entrarem na casa alegando erro de endereço, Anyky havia sido orientada a procurar o seu advogado, Roberto Chateaubriand Domingues, OAB/MG 108981, para que ele intermediasse o seu contato com os militares, caso fosse novamente procurada pela polícia, sobretudo em horário noturno.

Anyky foi comunicada sobre a presença dos policiais na pensão e telefonou para o seu advogado que se dispôs a encontrá-la no local. Chegando à rua Passos o advogado interpelou quanto a ação em horário inoportuno, solicitando aos policiais que se identificassem, já que todos os três militares estavam sem suas respectivas tarjetas de identificação, embora usassem uniformes. Todos eles se negaram a se identificar, alegando já terem dito os seus nomes para quem os atendeu na porta da casa. Explicaram que a ação se lastreava em uma denúncia anônima que indicava ser aquela casa local de armazenagem de drogas ilícitas e armas de fogo, porém se recusaram a mostrar qualquer documentação legal que amparasse a presença deles naquela dita operação. Em tom claramente intimidador informou que, caso não houvesse permissão para que eles procedessem a averiguação da denúncia naquele momento mais tarde eles voltariam munidos de Mandado de Busca e Apreensão e, assim, a abordagem seria outra, sendo facultado aos agentes policiais, inclusive, arrombar o portão da casa.

Anyky foi informada por seu advogado que embora aquele procedimento fosse absolutamente irregular, se ela permitisse a entrada dos militares sua anuência respaldaria a ação policial, embora ela tivesse todo o direito de exigir um Mandado de Busca e Apreensão, instrumento judicial, assinado por um Juiz de Direito que, via de regra, somente o expede baseado em uma investigação prévia e na presença de indícios de atividade criminosa em curso.

Anyky permitiu que os policiais fizessem a vistoria na residência alegando que não tinha nada a temer, já que ali era uma pensão de travestis e não havia drogas nem armas no local. Diante da anuência da responsável pelo imóvel os policiais solicitaram a apresentação dos documentos da dona da casa e, como a denúncia anônima mencionava uma travesti negra de cabelos curtos, exigiram que Patty, única travesti negra residente na pensão, também apresentasse sua documentação. Foi-lhes informados que ela havia tido seus documentos furtados e mostraram o B.O.. As anotações foram realizadas no verso do formulário que os policiais acenaram como sendo o documento da denúncia anônima e, em seguida, se retiraram do local sem realizar o que chamaram de “averiguações de praxe”.

Questionados do porque haviam desistido da ação os policiais disseram, de forma ameaçadora, que o advogado presente não havia permitido a entrada deles na casa e, por esta razão, voltariam portando um Mandado de Busca e Apreensão.

Os três policiais saíram da casa a pé e foram caminhando até a esquina, local onde uma viatura, até então fora do campo de visão de todos os presente, os apanhou. Este fato causou ainda mais estranheza à “abordagem” realizada, uma vez que evidenciou o propósito dos policiais de manterem viatura e, por via de consequência, sua identificação oculta, impossibilitando toda e qualquer iniciativa de questionamento da referida ação pelas vias legais por parte dos cidadãos que tiveram seus direitos violados.

Cabe ressaltar que estas investidas policiais não constituem fato inédito, em especial após denúncias realizadas pela Anyky acerca de inúmeros casos de violação de direitos e agressões sofridas por moradoras de sua pensão, como achaques tanto de policias quanto de particulares civis contra travestis na Av. Pedro II, proibição, mediante ameaças de violência física ou prisão de circulação de travestis na região, arremessos de pedras contra a pensão que serve de moradia das travestis, dentre outros.

Caso semelhante já havia sido relatados pela Anyky à Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH) em dezembro de 2008 que foi devidamente encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar. Todavia, em razão de inexistência de materialidade e total ausência de elementos capazes de prover a identificação dos agentes autores da ação o caso não pode ser concluído.

Neste último mês, Patty (nome social) teve seus documentos furtados, bem como sua peruca e sapatos por um grupo de jovens motorizados na Av. Pedro II. Ato contínuo, tal agressão foi comunicada às autoridades policiais locais que disseram que nada poderiam fazer em razão de ausência de provas materiais aptas a identificar os agressores. Dois dias depois, a mesma travesti foi agredida fisicamente e a placa do carro foi anotada, sendo esta informação levada ao conhecimento da Polícia que lavrou Boletim de Ocorrência.



Relatoria do caso: Roberto Chateaubriand Domingues - BM 41.409-7
Coordenadoria de Direitos Humanos (CMDH/SMADC/PBH)


Data: 03 de agosto de 2009

ENUDS/UFMG 2009

OLA GALERA!!!
ENTRE E CONFIRA TODA OGRAMAÇÃO PARA(ENUDS) ENCONTRO NACIONAL DE DIVERSIDADE SEXUAL,QUE ACONTECERÁ NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS(UFMG) RELAIZADO PELO GRUPO UNIVERSITÁRIO DE DIVERSIDADE SEXUAL(GUDSS)

www.enuds.net

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

INSCRIÇÃO

Caso você tenha algum problema com sua inscrição, envie um e-mail para webmaster@enuds.net

Baixe AQUI O EDITAL com as normas para submissão de trabalhos e obras artísticas.



A submissão de trabalhos foi prorrogada até dia primeiro de agosto.



As inscrições para participantes vão até 14 de agosto.



Para se inscrever e submeter trabalhos (Categoria A), acesse o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO.



Para inscrever obras em nossas mostras artísticas (Categoria B), baixe o FORMULÁRIO PARA MOSTRAS ARTÍSTICAS, preencha e envie por e-mail para: artes@enuds.net



Se você já realizou sua inscrição e efetuou o depósito correspondente, digite o seu número de depósito AQUI.




VALOR DA INSCRIÇÃO


Descrição Valor Depois do dia 1º de Agosto
Inscrição R$40,00 R$50,00
Inscrição + Alimentação R$60,00 R$70,00
Inscrição + Alimentação + Alojamento R$70,00 R$80,00



Alojamento apenas para residentes fora da região metropolitana de BH.



Os comprovantes de depósito devem ser apresentados no ato da inscrição/credenciamento no primeiro dia de encontro.



BANCO DO BRASIL

Agência:3610-2

Conta Corrente:42.568-0

VOCÊ PODE FAZER TRANSFERÊNCIA PARA NOSSA CONTA OU DEPÓSITO ATRAVÉS DE UM ENVELOPE. VEJA COMO ENCONTRAR O NÚMERO DO SEU COMPROVANTE AQUI



A conta corrente está em nome de Tomaz Yanomane Ferreira Ribeiro e Thiago Coacci Rangel Pereira



A confirmação da inscrição somente será efetuada após o pagamento via depósito bancário, seguido de cadastro do Número do Depósito em nosso site. Tal procedimento não exclui a necessidade de apresentação do comprovante de inscrição no credenciamento.



Para quaisquer informações relativas ao pagamento, favor entrar em contato pelo e-mail: webmaster@enuds.net

ENUDS/UFMG

7º Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual
2ª Semana Universitária da Diversidade Sexual


Tema: Academia e Militâncias em Diálogo: Diversidade Sexual e Lutas Sociais.



Local: Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais.



Data: De 3 a 7 de setembro de 2009.

www.enuds.net

*AMEAÇAS*

Belo horizonte/MG 03/08/2009
COMUNICADO.
Venho através de este mail comunicar a tod@s militantes e ativistas na luta dos direitos humanos, que venho recebendo ameaças indiretamente.
E desde então gostaria que soubessem que já estou tomando varias providências através do ministério publico, onde serão encaminhadas para os direitos humanos da presidência da republica.
E desde então gostaria de comunicar que minha luta pelos os direitos humanos continuarão aqui no Estado de Minas Gerais , para a minha população de travestis e transexuais a qual eu represento dentro de um política horizontal,mesmo não sendo deste estado não sou mineira mais sou brasileira , e a trasfobia está em todo território brasileiro.
Desde já venho socializar , pois se vier acontecer qualquer coisa com a minha pessoa ,serão tomadas postura cabíveis ,pois não estou sozinha e tenho as minhas parcerias.
ESPERO QUE AS ONG DE MINAS GERAIS DIFULGUEM NA LISTA ESTE MEU MAIL.







lili.cigana@gmail.com
Liliane Anderson:NUH/UFMG/cel 031-88690344
lilianeanderson.blogspot.com/

*AMEAÇAS*

Belo horizonte/MG 03/08/2009
COMUNICADO.
Venho através de este mail comunicar a tod@s militantes e ativistas na luta dos direitos humanos, que venho recebendo ameaças indiretamente.
E desde então gostaria que soubessem que já estou tomando varias providências através do ministério publico, onde serão encaminhadas para os direitos humanos da presidência da republica.
E desde então gostaria de comunicar que minha luta pelos os direitos humanos continuarão aqui no Estado de Minas Gerais , para a minha população de travestis e transexuais a qual eu represento dentro de um política horizontal,mesmo não sendo deste estado não sou mineira mais sou brasileira , e a trasfobia está em todo território brasileiro.
Desde já venho socializar , pois se vier acontecer qualquer coisa com a minha pessoa ,serão tomadas postura cabíveis ,pois não estou sozinha e tenho as minhas parcerias.
ESPERO QUE AS ONG DE MINAS GERAIS DIFULGUEM NA LISTA ESTE MEU MAIL.







lili.cigana@gmail.com
Liliane Anderson:NUH/UFMG/cel 031-88690344
lilianeanderson.blogspot.com/

novo mail.

OLAQ TOD@S!!!
ESTE MAIL:lili.cigana@gmail.com