quarta-feira, 26 de maio de 2010

Homofobia nas Universidades....

Luiz Sarmento

Obrigado pelas informações.

Ha tempos venho colocando minhas convicções que a tática do movimento estudantil da diversidade sexual ( uso o termo diversidade humana , para englobar todos os seres humanos diversos), de se realizar beijaços para contrapor a Homofobia, nao tem tido ressonancia e resultados concretos.

Também tenho criticado o uso do slogan ¨A Universidade Fora do Armário¨, pois desde 1984, quando estudei na UFG e depois na PUC em Goiás, percebi que o problema central não é a falta de espaço nas universidades para que LGB e Transexuais sairem do armário, mas A HOMOFOBIA EM SI. Portanto sempre defendi que o slogan deveria ser .¨ A Universidade contra a Homofobia - Em defesa da Diversidade Humana.¨

Além disso , ouro problema grave é a fata de priorização do movimento estudantil da diversidade, em nao eleger a cota ou outra forma para possibilitar que TRASVETIS POSSAM ADENTRAR A UNIVERSIDADE E TER UM CURSO SUPERIOR, tornando-as futuras Juizas, Delegadas, promotoras, professoras , Médicas, Advogadas, Jornalistas, o que mudará muito a cara da Universidade e do Brasil. Fiquei passado com Adolescentes chamando as nossas lideres travestis ( Fernanda, keila, Jovana, Marcelly ) de mal amadas, durante a expulsão do panico da Marcha. Isso reforça a nossa tese que o Minc não pode gastar 100 mil, 200 mil, 500 mil, terceirizando para ongs a Criação de escola para Adolescentes e Jovens LGBT, mas deveria sim priorizar investimentos em ações diretas nas escolas e unviersidades, colocando travestis para dar palestras, premiando ações ( peças de teatro, coral, musicas, artes de estudantes contra a Homofobia ).

Sugiro :

01 . Ao Victor e Lula, representante dos Masculinos da ABGLT no GT MEC que leve o seu e-mail ao conhecimnto do Ministro, da Secad, e dos membros do GT MINC e que além de pautar na proxima reuniao o oficio da ABGLT entregue na I Marcha com pedido de varias ações pro LGBT ( Toni voce pode postar aqui na lista o oficio protocolizado no GT MEC ? ), sugiro que se discutam ações a curto, medio e longo prazo para reduzir a Homofobia nas Universidades do Brasil ( Premiação de Universidades que tenham trabalho prático interno no combate a Homofobia, financiamento de pesquisas sobre o tema, seminários estaduais e nacional sobre a Homofobia nas Universidades do Brasil, tomada de decisão mais rapida da Unviersidade na exlusão e jubilamento de alunos e alunas homofobicas. ....)

02. Que Voce , Luiz Eduardo, faça um oficio a reitoria da UNB solicitando que averigue o caso de Homofobia e Expulse da Universidade os alunos envolvidos com o preconceito.

03. Que a Ong Elos e parceiras de Brasília, peça uma audiencia com a Reitoria da UNB para dialogar sobre este fato e sobre a Homofobia na UNB.

04. Que a ABGLT emita nota de solidariedade aos alunos e alunas vítimas da Homofobia na UNB e peça a reitoria para apurar o caso e expulsar os alunos Homofóbicos.

05. Que a Juventude da ABGLT discuta e envie para o Departamento de Aids do MS um projeto de evento nacional, realizando o I Seminário nacional contra a Homofobia, nas datas anteriores ou posteriores a II Marcha Nacional LGBT de 17 de maio de 2010, com auxilio para material grafico, pagamento de coordenador, assistente, hotel, alimentação, passagem terrestre para participantes. Tenho certeza que nossos combativos LGBT, Carol, Paula, Vina, Victor, Carlos, Bruno, Rafa não deixaram de medir esforços para discutir a proposta e encontrar a melhor alternativa para reduzir a Homofobia nas universidades públicas no País

Atenciosamente,


Léo Mendes
De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:

http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358

Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.

A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.

Um absurdo que precisa ser combatido.

Obrigado,,
--
Luiz Eduardo Sarmento Araujo
Estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB
Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UnB -
2009/2010




De: Luiz Eduardo Araujo
Data: 21 de maio de 2010 02:47
Assunto: [comunicacaomelodia ] Trote homofóbico na UnB - estudantes de arquitetura são ofendidos
Para:

http://www.unb. br/noticias/ unbagencia/ unbagencia. php?id=3358

Exatamente um dia após a 1º Marcha Nacional Contra a Homofobia e um seminário sobre o tema realizado na UnB, ambos em Brasília, calouros e veteranos da Engenharia Civil da Universidade de Brasília, demonstraram mais uma vez seu preconceito em um ato machista/homofó bico. Realizaram em frente a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo um ato
violento e intolerante. Gritando palavras de ordem como: "Arquitetos, bichinas, só brincam de casinha", "Arquitetos, mas como pode, suas minas agente que fode", "Arquitetos, vocês mandam mal, peguem no meu pau" e, " 1 ,2, 3, 4, 5000, trote solidário vai para a puta que pariu", os futuros engenheiros civis mostratam o tanto que a luta contra a discriminação predcisa avançar. Mais uma vez, o ato ocorreu em menos de 24 horas depois da Marcha Contra a Homofobia, ocorrida a poucos metros da UnB e na Semana Academica Contra a Discriminação Sexual.

A reitoria, assim como a Faculdade de Tecnologia e a Reitoria da UnB ainda não se manifestaram.

Um absurdo que precisa ser combatido.

Obrigado,,

Lançamento do Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade

Belo Horizonte, 21 de maio de 2010.



Convite Lançamento do Livro Universidade cindida, universidade em
conexão: ensaios sobre democratização da universidade


O Programa Conexões de Saberes na UFMG é um programa de extensão universitária com caráter de ação afirmativa de permanência que atua para o fortalecimento do protagonismo acadêmico e político de estudantes de origem popular e negros, a partir de um debate acerca da democratização da universidade. Os três eixos de ação e reflexão do Programa consistem em: mapeamento de exclusão na UFMG, diálogo da Universidade com os movimentos sociais e o diálogo da Universidade com a escola pública - ensino fundamental e médio.

Como resultado dessa troca de saberes e fazeres entre os estudantes envolvidos no programa e os atores e territórios sócio-culturais onde se deram as intervenções sociais, políticas e pedagógicas; apresentamos o Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade composto de artigos escritos por coordenadores, bolsistas e colaboradores do Programa, que em suas reflexões acadêmicas cruzam suas experiências pessoais e sociais com o debate sobre a democratização da universidade e a importância da valorização dos saberes produzidos por comunidades e grupos sociais excluídos. Apontam caminhos e trazem novas questões para o debate nacional acerca das políticas de democratização do acesso à universidade pública, mas principalmente para o fundamental e às vezes sub-valorizado debate acerca das políticas de permanência.

No intuito de dar continuidade ao diálogo para a construção de ações que visem problematizar a universidade brasileira, suas formas de acesso e permanência, e sua relação com os grupos sociais excluídos, convidamos você para o coquetel de lançamento do presente livro que acontecerá no dia 31 de maio, segunda-feira, a partir das 19 horas, no Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Belo Horizonte/MG). Contamos com a sua presença !!

Atenciosamente,

Profa. Claudia Mayorga
Coordenadora Geral do Programa Conexões de Saberes na UFMG

Programa Conexões de Saberes na UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Antônio Carlos, 6627, FAFICH - Sala 2005
Pampulha, CEP: 31270-901, Belo Horizonte, MG
www.fafich.ufmg.br/conexoes

POR FAVOR NÃO NOS MATEM....

Por favor, Não nos MATEM !!!!!!!!!!!!!!!

Sangue das Travestis assassinadas no Estado formam um Rio de Transfobia !



Os constantes casos de TRANSFOBIA no Brasil,vem ganhando significativa contribuição oriunda do nosso Estado,nos últimos 2 meses,foram contabilizados por esta instituição o trágico numero de SETE Travestis assassinadas em diferentes regiões do Rio de Janeiro.O protagonismo absoluto das Travestis e Transexuais nas estatísticas de todas as pesquisas realizadas sobre violência e discriminação sofrida entre a população LGBT no Brasil, vem agravando-se desde o final de 2009.

O Rio de Janeiro que durante 2009 teve uma significativa baixa nos assassinatos de Travestis e Transexuais, esta sofrendo um aumento desta prática de crimes de ódio.

Em 2010, no período de 13/04/2010 á 23/05/2010 SETE Travestis tiveram sua vidas ceifadas de forma cruel e covarde, embora temos certeza de o número real de homicídios Transfóbicos supera os computados por esta instituição.

No dia 13/04/2010 faleceu na Zona Portuária do RJ a Travesti “Baiana(Ângelo da Costa)” vítima de tiros, dia 20/04/2010 a Travesti “Dandara”moradora de São Gonçalo foi assassinada com vários tiros em Itaboraí no ponto onde trabalhava,dia 22/04/2010 “Ramona” uma jovem Travesti foi assassinada a pauladas na cabeça no bairro Califórnia em Nova Iguaçu,,dia 30/04/2010 a Travesti “Renata” foi assassinada também por espancamento no bairro Jardim Tropical,dia 05/05/2010 a Travesti “Sheila” assassinada com 20 tiros no bairro Jardim Aurora depois da UNIG em Nova Iguaçu ,dia 17/05/2010 a Travesti “Cesar Henrique Vendrame”espancado violentamente até a morte no bairro Paraíso em Resende ,dia 23/05/2010 a Travesti “Taila(José D B dos Santos Júnior)” natural de Itabuna –BA e residente na Lapa foi assassinada e teve seu corpo carbonizado pelo universitário e lutador Leonardo Loeser no bairro do Jardim Botânico Zona sul da capital do RJ.

O expressivo número dos casos,assim como as cruéis e diversificadas formas dos assassinatos, são o penúltimo estágio do grande fluxo de violência a que estão sujeitas Travestis e Transexuais brasileiras.

Fluxo este que inicia-se na infância com a exclusão escolar , o rompimento ou a fragilização do vinculo familiar devido a sua identidade de gênero culminando na fase adulta com a formação de indivíduos na sua grande maioria despreparados técnica e educacionalmente e com dificuldades no acesso ao mercado formal e informa de trabalho fazendo da Prostituição sua única forma de auto-sustento .

A Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro (ASTRA RIO), organização da sociedade civil organizada de abrangência estadual com associadas em todo o Estado do Rio de Janeiro, cuja missão objetiva: Organizar, associar, representar política e socialmente a população de Travestis, Transexuais e Transgêneros do RJ,vem por meio desta denunciar publicamente estes assassinatos e repudiar expressamente o “JORNAL MEIA HORA” que em sua manchete de capa da edição impressa do dia 24/05/2010 traz o seginte texto:LUTADOR FURRECO FAZ CHURRASCO DE TRAVECO .

Declaramos que a ASTRA RIO é a favor da liberdade de imprensa, mas caso como este é além de inadmissível ,tão cruel e desumano quanto o ato criminoso do lutador, pois caso a sociedade admita uma manchete desse tipo, o próximo passo é uma manchete tipo “Bandidos fazem carne moída de menor” para descrever um caso como o absurdo cometido contra o menor “João Hélio”. Posturas como estas devem ser banidas de veículos que ao invés de levar informação e cultura ao nosso povo agem como verdadeiro manuais de desrespeitos a dignidade humana, PORTANTO NOSSO REPÚDIO AO JORNAL MEIA HORA / RJ.

Ontem dia 24/05/2010 a Presidência da ASTRA RIO ,se reuniu coma Superintendência de Assuntos Individuais Coletivos e Difusos (SUPERDIR) do Governo do Estado,responsável pela execução do Programa Estadual “Rio Sem Homofobia” onde foi protocolado um pedido de verificação dos casos ,onde tais fatos também foram encaminhados ao Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT,órgãos que vem desenvolvendo qualificada e constante em prol da cidadania LGBT,um apelo ao Governo do Estado uma resposta para que a apuração e punição dos responsáveis sejam feitas de forma exemplar e agradece a população do Estado do Rio de Janeiro pelas manifestações de apoio, e em especial aos Grupos Árco Íris,Grupo CaboFree e Grupo Conexão G onde estamos juntos na construção de um Ato público .



Todos Unidos por um Rio de Janeiro sem TRANSFOBIA!



Majorie Marchi

Presidente Astra Rio

Vice presidente ANTRA

Vice presidente Conselho Estadual LGBT/RJ

Membro Comitê Garantia de Direitos /SMAS/RJ



Informações: (21) 4104-0927 / (21) 8278-2633

http://associacaodastravestisetransexuaisrj.blogspot.com/

astra.rio@gmail.com

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças”

Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças”
VI Seminário do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade
Data: 24 a 27 de maio de 2010
Local: Academia de Tênis
Brasília - DF

Dia 24 de maio
Segunda-feira

14h - 18h: Recepção e credenciamento

18h30min - 20h: Solenidade de Abertura do Seminário e Cerimônia do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Fernando Haddad - Ministro de Estado da Educação
Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura - OEI
Fernando Garrido - Diretor Geral do Instituto de Ação Social - Fundación MAPFRE/ Espanha
Clélia Brandão - Conselho Nacional de Educação
Cláudia Pereira Dutra - Secretária Nacional de Educação Especial

20h - 21h: Atividade Cultural: Histórias do Final da Fila
Os inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade

21h - 22h30min: Jantar

22h30min: Retorno ao hotel




Dia 25 de maio
Terça-feira

8h15min: Saída do hotel

9h - 10h: Conferência: A Educação Inclusiva no Contexto Internacional
Conferencista: Álvaro Marchesi - Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI
Coordenação: Claudia Pereira Dutra - Secretária de Educação Especial - SEESP/MEC

10h - 11h: Conferência: Educação bilíngüe e a aquisição da língua oral por alunos com surdez no contexto da educação inclusiva
Conferencista: Nuria Silvestre - Universidade Autônoma de Barcelona
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC.

11h - 12h: Debate

12h - 14h: Intervalo para almoço

14h - 15h: Conferência: Construir a escola das diferenças: caminhando pelas pistas da inclusão
Conferencista: Maria Tereza Egler Mantoan - Universidade Estadual de Campinas
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

15h - 17h: Mesa redonda: Formação de professores na perspectiva da educação inclusiva: a escola aprendendo com as diferenças
Palestrantes:
David Rodrigues - Universidade Técnica de Lisboa/Portugal
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará
Luzia Lima Rodrigues - Instituto Piaget de Almada/Portugal
Rosangela Machado - Secretaria de Educação do Município de Florianópolis - SC
Coordenação: Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS

17h - 18h: Debate

18h - 19h30min: Mesa redonda: Políticas de Juventude na Perspectiva da Educação Inclusiva
Palestrantes:
Claudia Marina Werneck Arguelhes - Escola de Gente
Claudia Maia - Escola de Gente
Fabio Meirelles - Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência - SICORDE
Bruno Perlatto - Escola de Gente
João Guilherme Santos - Escola de Gente
Coordenação: Ivana de Siqueira - Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura - OEI/Brasil

19h30min: Sessão de autógrafos das obras: “Um Projeto de Arte e Transformação Social: Os Inclusos e os sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade” e
“Manual da Mídia Legal 6 - Comunicadores(as) pelas Políticas de Juventude”

20h30min: Jantar

21h30min: Retorno ao hotel


Dia 26 de maio
Quarta-feira

8h15min: Saída do hotel

9h - 11h: Mesa redonda: A educação de pessoas com deficiência na perspectiva dos direitos humanos
Palestrantes:
Eugênia Augusta Fávero - Ministério Público Federal
Humberto Jacques de Medeiros - Ministério Público Federal
Rebecca Monte Nunes Bezerra - Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Coordenação: Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior - Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência

11h - 12h: Debate

12h - 14h: Intervalo para almoço

14h - 15h30min: Painel - Experiências educacionais inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças
Expositores:
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
Menção Honrosa - Educação Infantil
Coordenação: Viviane Fernandes Faria - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Piauí

15h30min - 18h30min: Minicursos

1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde Gomes - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva

4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte

6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

19h - 20h: Comunicação Oral: Experiências da Rede de Formação Continuada de Professores em Educação Especial

1. Comunicação Oral 1:
Ana Cláudia Siluk - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Lazara Cristina da Silva - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Marli Melo de Almeida - Universidade Estadual do Pará - UEPA
Coordenação: Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

2. Comunicação Oral 2:
Rita Vieira de Figueiredo - Universidade Federal do Ceará - UFC
Melânia de Melo Casarin - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Patrícia Correia - Universidade Estadual da Bahia - UNEB
Coordenação: Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

3. Comunicação Oral 3:
Cláudia Dechichi - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Elisa Tomoé Moriya Schlünzen - Universidade Estadual Paulista - UNESP Presidente Prudente
Coordenação: Rosangela Machado - Secretaria de Educação do município de Florianópolis/SC

4. Comunicação Oral 4:
Anna Augusta Sampaio - Universidade Estadual Paulista - UNESP Marília
Eliana Lúcia Ferreira - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
Neiza de Lourdes Frederico Fumes - Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Coordenação: Maria Medianeira Padoim - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

5. Comunicação Oral 5:
Lorena Resende Carvalho - Universidade Estadual de Goiás - UEG
Nerli Nonato Ribeiro - Universidade Estadual de Maringá - UEM
Carlos Roberto Massao Hayashi - Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR
Coordenação: Cleonice Machado de Pellegrini - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

6. Comunicação Oral 6:
Vera Lúcia Messias Fialho Capellini - Universidade Estadual Paulista - UNESP Bauru
Lucila Maria Costi Santarosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Coordenação: Martha Tombesi Guedes - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

20h: Jantar

21h30min: Retorno ao hotel


Dia 27 de maio
Quinta-feira

8h15min: Saída do hotel

9h - 12h: Minicursos
1. Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual
Ministrantes:
Adriana Leite Limaverde - Universidade Federal do Ceará - UFC
Francisca Geny Lustosa - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Coordenação: Milena Lins Fernandes Soares - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

2. Recursos de tecnologia assistiva: apoio à inclusão escolar de alunos com deficiência
Ministrantes:
Mara Lúcia Madrid Sartoretto - Associação dos Familiares e Amigos Down de Cachoeira do Sul/RS
Rita de Cássia Reckziegel Bersh - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre/RS
Coordenação: Walter Borges dos Santos Filho - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

3. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da escolarização e do atendimento educacional especializado
Ministrantes:
Bárbara Martins de Lima Delpretto - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Sinara Pollom Zardo - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Soraia Napoleão Freitas - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Coordenação: Liliane Garcez - Fórum Permanente de Educação Inclusiva

4. Alunos com deficiência visual: processos de construção da leitura e da escrita
Ministrantes:
Elisabeth Dias de Sá - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Valdirene Stiegler Simão - Secretaria de Educação do município de Joinville/SC
Coordenação: Daniela Lobo D’Avila - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

5. A gestão escolar na perspectiva da educação inclusiva
Ministrantes:
Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC
Martinha Clarete Dutra dos Santos - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC
Coordenação: Joiran Medeiros da Silva - Secretaria de Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte

6. Educação para a Cidadania: os direitos das pessoas com deficiência
Ministrantes:
Antônio Carlos do Nascimento Osório - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
Lais de Figueiredo Lopes - Representante da Ordem dos Advogados do Brasil no CONADE
Coordenação: Misiara Cristina Oliveira - Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC

12h - 14h: Intervalo para almoço

14h - 15h30min: Mesa redonda: Inclusão escolar de alunos com transtornos globais do desenvolvimento
Palestrantes:
Cleonice Alves Bosa - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Cláudio Roberto Baptista - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Patrícia Cunha - Secretaria de Educação do município de Belo Horizonte/MG
Coordenação: Claudia Grabois - Instituto Helena Antipoff da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro

15h30min - 16h30min: Debate

16h30min - 17h30min: Mesa redonda - Sistemas educacionais inclusivos: organização e práticas pedagógicas
Palestrantes:
Clélia Brandão Craveiro - Conselho Nacional de Educação - CNE
Selene Maria Penaforte Silveira Rocha - Conselho Estadual de Educação do Estado do Ceará
Coordenação: Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos - Coordenação Pedagógica do Curso de Atendimento Educacional Especializado - AEE da Universidade Federal do Ceará - UFC

17h30min - 18h30min: Debate

18h30min - 19h: Encerramento

19h30min - 20h30min: Jantar

21h30min: Retorno ao hotel



----- Original Message -----
From: Maria Aparecida de Siqueira
Sent: Monday, May 10, 2010 10:18 AM
Subject: PROGRAMAÇÃO EDUCAÇÃO INCLUSIVA




Prezados(as) Senhores(as),

Encaminho Programação do VI Seminário Educação Inclusiva: Direito a Diversidade.

Atenciosamente,

Maria Siqueira
Assessoria de Gabinete
SEESP/MEC
061-2022 7635 begin_of_the_skype_highlighting 061-2022 7635 end_of_the_skype_highlighting ou 2022 7671

129 TRQANSEXUAIS EM FILA DO HOSPITAM PARA MUDANÇA DE SEXO NO RIO.

129 transexuais esperam troca de sexo em hospital no Rio
Criado por urologista, programa de transexualizaçã o dura 2 anos e envolve ao menos cinco especialidades até chegar à cirurgia

Mantido pelo SUS, projeto surgiu em 2003, após uma cirurgia de transexualizaçã o ordenada pela Justiça

AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO

M. está tomando anabolizantes para engrossar a voz e ter mais características masculinas. Tem apenas 21 anos, e algo já está definido: nasceu mulher, mas quer ser homem.
"Acho que a voz engrossou só um pouquinho", diz ao urologista Eloísio Alexsandro, 39. "Você deve abrir os ouvidos para as mudanças", ele responde.
M. conta que a família já o chama pelo nome masculino, e não pelo da certidão de nascimento. "Isso é muito bom", segue, atencioso, Alexsandro.
Ele atende 129 transexuais inscritos num programa que dura cerca de dois anos e tem a cirurgia de transgenitalizaçã o (tecnicamente, a mudança da genitália) como ápice.
No programa, chamado Grupo de Atenção Integral à Saúde das Pessoas que Vivenciam a Transexualidade, M. é minoria. Dos 129 pacientes, 116 querem fazer a cirurgia para trocar o pênis por uma neovagina.
Às quartas-feiras, das 8h às 13h, Alexsandro recebe os pacientes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, zona norte do Rio, o mais forte dos quatro centros (Rio, SP, Goiânia e Porto Alegre) que realizam o processo gratuitamente, pelo SUS, no país.
Às 11h, cabelos longos avermelhados, a longilínea J. entra no ambulatório. Foi operada em abril de 2009 e segue no programa -Alexsandro faz questão de saber se a nova genitália funciona bem, como vai a vida sexual da paciente, se está satisfeita com o resultado etc.
"Terminei com aquele, mas já tô namorando outro, doutor!", conta J.. "Não contei que sou trans. Disse que nasci hermafrodita e, por isso, meu nome na identidade é diferente."
O médico diz a ela que deve dar entrada no processo para mudar de nome e de gênero nos documentos. "É difícil, mas não vou desistir", diz ela.
J. é uma das 47 "trans" operadas primariamente (há outras 13 que passaram por correção em cirurgias feitas fora dali) no programa que Alexsandro criou em 2003, após fazer a cirurgia de transexualizaçã o a pedido judicial -uma "trans" lutava pelo direito da operação e conseguira naquele ano.

Processo holístico
Alexsandro liga para a namorada a fim de conferir em qual novela da Globo houve personagem transexual. "As Filhas da Mãe" (2001) teve Cláudia Raia como Ramon -ou Ramona, depois da cirurgia.
O médico também lembra de um caso na literatura. Em "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, Alexsandro acredita que Diadorim, vestida de homem para vingar uma morte, remete à questão. No cinema, gosta de "Glen or Glenda" (1953), de Ed Wood.
O interesse multidisciplinar é a base do programa de transexualizaçã o: antes da cirurgia, o paciente é atendido por endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. "O papel fundamental dos psicólogos é na saúde mental.
"Quando chega a mim, não dá simplesmente para fazer a cirurgia e devolver. Não é industrial. Tem que ouvir histórias, participar, saber o momento. A questão é mais profunda, holística."
Sua experiência permite avaliar as transformações das transexuais no país. "Hoje, a transexual brasileira é mais exigente. Ela quer uma genitália que funcione, que permita usar um biquíni menor, que permita a depilaçãozinha tradicional brasileira. Tive que adaptar muita coisa do que aprendi para a demanda das pacientes", conclui.

ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA ESCOLA NACIONAL

Vamos manter viva a universidade dos trabalhadores!

José Arbex Jr.
(texto originalmente publicado na revista Caros Amigos)

Caros(as) amigos(as):

A Escola Nacional Florestan Fernandes pede a sua ajuda urgente para se manter em funcionamento (veja como contribuir, no final deste texto).

Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a escola foi construída, entre os anos 2000 e 2005, graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Nos cinco primeiros anos de sua existência, passaram pela escola 16 mil militantes e quadros dos movimentos sociais do Brasil, da América Latina e da África. Não se trata, portanto, de uma “escola do MST”, mas de um patrimônio de todos os trabalhadores comprometidos com um projeto de transformação social. Entretanto, no momento em que o MST é obrigado a mobilizar as suas energias para resistir aos ataques implacáveis dos donos do capital, a escola torna-se carente de recursos. Nós não podemos permitir, sequer tolerar a ideia de que ela interrompa ou sequer diminua o ritmo de suas atividades.

A escola oferece cursos de nível superior, ministrados por mais de 500 professores, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos. Além disso, cursos de especialização, em convênio com outras universidades (por exemplo, Direito e Comunicação no campo).

O acervo de sua biblioteca, formado com base em doações, conta hoje com mais de 40 mil volumes impressos, além de conteúdos com suporte em outros tipos de mídia. Para assegurar a possibilidade de participação das mulheres, foram construídas creches (as cirandas), onde os filhos permanecem enquanto as mães estudam.

A escola foi erguida sobre um terreno de 30 mil metros quadrados, com instalações de tijolos fabricados pelos próprios voluntários. Ao todo, são três salas de aula, que comportam juntas até 200 pessoas, um auditório e dois anfiteatros, além de dormitórios, refeitórios e instalações sanitárias. Os recursos para a construção foram obtidos com a venda do livro Terra (textos de José Saramago, músicas de Chico Buarque e fotos de Sebastião Salgado), contribuições de ONGs europeias e doações.




Claro que esse processo provocou a ira da burguesia e de seus porta-vozes “ilustrados”. Não faltaram aqueles que procuraram, desde o início, desqualificar a qualidade do ensino ali ministrado, nem as “reportagens” sobre o suposto caráter ideológico das aulas (como se o ensino oferecido pelas instituições oficiais fosse ideologicamente “neutro”), ou ainda as inevitáveis acusações caluniosas referentes às “misteriosas origens” dos fundos para a sustentação das atividades. As elites, simplesmente, não suportam a ideia que os trabalhadores possam assumir para si a tarefa de construir um sistema avançado, democrático, pluralista e não alienado de ensino. Maldito Paulo Freire!

Os donos do capital têm mesmo razões para se sentir ameaçados. Um dos pilares de sustentação da desigualdade social é, precisamente, o abismo que separa os intelectuais das camadas populares. O “povão” é mantido à distância dos centros produtores do saber. A elite brasileira sempre foi muito eficaz e inteligente a esse respeito. Conseguiu até a proeza de criar no país uma universidade pública (apenas em 1934, isto é, 434 anos após a chegada de Cabral) destinada a excluir os pobres.

Carlos Nelson Coutinho e outros autores já demonstraram que, no Brasil, os intelectuais que assumem a perspectiva da transformação social sempre encontraram dois destinos: ou foram cooptados (mediante o “apadrinhamento”, a incorporação domesticada nas universidades e órgãos de serviços públicos, ou sendo regiamente pagos por seus escritos, ou recebendo bolsas e privilégios etc.), ou os poucos que resistiram foram destruídos (presos, perseguidos, torturados, assassinados).

Apenas a existência de movimentos sociais fortes, nacionalmente organizados e estruturados poderia fornecer aos intelectuais oriundos das classes trabalhadoras ou com elas identificados a oportunidade de resistir, produzir e manter uma vida decente, sem depender dos “favores” das elites. Ora, historicamente, tais movimentos foram exterminados antes mesmo de ter tido tempo de construir laços mais amplos e fortes com outros setores sociais.

A ENFF coloca em cheque, esse mecanismo histórico. A construção da escola só foi possibilitada pela prolongada sobrevivência relativa do MST (completou 25 anos 2009, um feito inédito para um movimento popular de dimensão nacional), bem como o método por ele empregado, de diálogo e interlocução com o conjunto da nação oprimida. Esse método permitiu o desenvolvimento de uma relação genuína de colaboração entre a elaboração teórica e a prática transformadora.

É uma oportunidade histórica muito maior do que a oferecida ao próprio Florestan Fernandes, Milton Santos, Paulo Freire e tantos outros grandes intelectuais que, apesar de todos os ataques dos donos do capital, souberam apoiar-se no pouquíssimo que havia de público na universidade brasileira para elaborar suas obras.
Veja como você pode participar da
Associação dos Amigos da Escola Florestan Fernandes

Em dezembro, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes, com três objetivos bem definidos: 1 – divulgar as atividades da escola, por todos os meios possíveis, incluindo sites, newsletter e blogs; 2 – iniciar uma campanha nacional pela adesão de novos sócios; 3 – promover uma série intensa de atividades, em São Paulo e outros estados, para angariar fundos, com privilégios especiais concedidos aos membros da associação.

O seu Conselho de Coordenação é formado por José Arbex Junior, Maria Orlanda Pinassi e Carlos Duarte. Participam do Conselho Fiscal: Caio Boucinhas, Delmar Mattes e Carlos de Figueiredo. A sede situa-se na Rua da Abolição n° 167 - Bela Vista - São Paulo – SP – Brasil - CEP 01319-030
Existem duas modalidades de associação: a plena e a solidária. A única diferença entre ambas as modalidades consiste no valor a ser pago. Ambas asseguram os mesmos direitos e privilégios estendidos aos associados.

Para ficar sócio pleno, você deverá pagar a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) mensais; para tornar-se sócio solidário, você poderá contribuir com uma quantia maior ou menor do que os R$ 20,00 mensais. Esses recursos serão diretamente destinados às atividades da escola ou, eventualmente, empregados na organização de atividades para coleta de fundos (por exemplo: seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema).

Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, procure a secretaria executiva Magali Godoi através dos telefones: 3105-0918; 9572-0185; 6517-4780, ou do correio eletrônico: associacaoamigos@enff.org.br.

REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!

Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Camila Marins
A revista Veja publicou nessa semana a seguinte matéria: "Ser jovem e gay. A vida sem dramas." A reportagem – por meio de depoimentos de jovens de classe média e classe média alta – aponta que os jovens gays têm assumido a homossexualidade sem qualquer razão para temer ou esconder. A revista ainda mostra que ser militante da causa é quase ultrapassado e que a luta é desnecessária. O que a matéria não registrou, ficou na marginalidade da informação: homofobia existe.
O estranho é que não há um negro ou uma negra na matéria. Ou então jovens pobres. E as travestis? Por que elas não conseguem emprego? Imaginem só uma mulher afirmar que é negra e lésbica. Demais para os leitores de Veja? De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o campeão mundial de crimes contra lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais (LGTTB’s): um assassinato a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano, seguido do México com 35 homicídios e os Estados Unidos com 25.
Não precisamos apenas de dados para constatar a homofobia. Quantas piadas, xingamentos e brincadeirinhas estão carregadas de preconceito? Basta ligar a televisão que podemos assistir um general das Forças Armadas (mesmo exemplo dado pela revista) afirmando sua posição contrária à presença de gays na instituição. Pior ainda, que País é este que respalda Marcelo Dourado como campeão do Big Brother Brasil e queridinho da população brasileira? Isso porque Dourado, além de comentários e atitudes machistas e homofóbicas, afirmou que heterossexuais não pegam Aids. Fato que fez com que a Globo utilizasse o mesmo espaço para esclarecimentos do Ministério da Saúde.
Se tudo está mais tranquilo, livre de preconceito e agressões, por que o Brasil não aprova a Lei 122/06 que criminaliza a homofobia? Esse preconceito velado é uma das piores tendências e a revista Veja, inegavelmente nojenta, tenta convencer a população que militar no movimento LGTTB é ultrapassado, ‘over’. Ninguém esconde orientação sexual embaixo de bandeiras. Ao contrário, militamos por uma sociedade justa e livre de preconceitos. Desqualificar a luta do movimento LGTTB é, no mínimo, ignorância. Foi por meio da luta do movimento que a homossexualidade deixou de ser considerada doença e perversão e, até hoje, é referência histórica na contra a homofobia.
Se não há preconceito, por que pessoas do mesmo sexo não andam sequer de mãos dadas em público? Por que travestis sofrem violência física e moral todos os dias? Por que as travestis não conseguem emprego ou o simples direito de mudar de nome? Por que as mulheres lésbicas sofrem com a falta de um atendimento específico nos hospitais e postos de saúde – elas mal são tocadas, principalmente as negras, além de sofrerem com péssima orientação médica? Por que homens gays são massacrados em instituições, seja exército ou universidade? Por que casais gays não podem se casar ou adotar filhos? Eu mesma, só conheci uma travesti com um emprego que não fosse profissional do sexo. Ela era operadora de telemarketing... Mais uma vez, escondida.
A luta contra a homofobia não deve parar e cada um de nós deve lutar por um mundo melhor livre de opressões. Todo REPÚDIO à revista Veja. Viva a luta do movimento LGTTB!
Camila Marins é jornalista e poeta
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Camila Marins - Jornalista
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