quarta-feira, 22 de abril de 2009

CONGRESSO DA ABGLT EM BELÉM

Resultante
22/4/2009
ABGLT fervilha ideias durante congresso e afina discurso para 2009/2010
Por Hélio Filho
Foto: Hélio Filho
Depois de cinco dias de reuniões, debates, deliberações e alguns momentos fervidos, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) encerrou ser terceiro congresso na última terça-feira, 21, em Belém (PA), com a formulação da Carta de Belém, documento final do evento que deve guiar as ações da entidade e de suas cerca de 220 afiliadas durante o biênio 2009/2010. Além disso, o congresso serviu também para fazer alguns acertos de ordem organizacional, como o preenchimento dos cargos vacantes das diretorias do Nordeste e Sul.Desde a última sexta-feira, 17, cerca de 220 militantes estavam reunidos no hotel Beira Rio para dar sua contribuição na construção desse documento. Dentre as decisões que o texto prevê, está uma maior aliança com outros movimentos sociais como, por exemplo, o da Criança e do Adolescente para uma luta contra a exploração infanto-juvenil. Além disso, o Poder Legislativo também ganhou atenção especial e ficou decidido que a Frente Parlamentar LGBT deve ganhar muito mais potência para fazer andar os projetos de lei no Congresso. O documento final foi aprovado sem nenhum contrário e pede ainda que seja criada no Governo Federal uma Subsecretaria dos Direitos LGBT e um Conselho Nacional LGBT, tipo uma Cads nacional. “Esse congresso foi muito proveitoso, não tivemos grandes tensões, o movimento está mais maduro, mais unido, não existe mais mesquinharia”, avalia, com razão, Toni Reis, presidente da ABGLT. Esse é seu último ano à frente da entidade, já que ficou decidido também que a assembleia geral para eleger a nova composição da Associação será realizada no Rio de Janeiro no segundo semestre, com organização do feminino Movimento D’Ellas com apoio do Grupo Arco-Íris. Outra decisão tomada foi com relação ao próximo congresso da entidade. No feriado do mineiro Tiradentes, seus conterrâneos dos grupos Cellos de Contagem e Belo Horizonte ficaram responsáveis por realizar o evento daqui a dois anos. Caso algo aconteça e eles não possam realizar, o Rio de janeiro (Arco-Íris) ficou de primeira suplente e Curitiba (Dignidade) como a segunda. Mas isso só em caso de algo muito extraordinário acontecer. A avaliar pela vontade com a qual os mineiros participaram do congresso, daqui a dois anos as notícias serão boas

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