sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

LILIANE ANDERSON AGORA VAI FAZER PARTE DOS LGBTs DE MINAS.

Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2008
Comunico para os devidos fins que Lili Anderson faz parte da equipe do Núcleo de Direitos
Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a partir do
mês de março do corrente ano. Diversos projetos que temos desenvolvido receberão assessoria de
Lili Anderson, especialmente aqueles que tratam de questões de saúde e educação da comunidade
de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Assim, a integração de Lili Anderson
em nossa equipe de pesquisa e extensão muito nos honrará e, sem dúvida, contribuirá para um
melhor andamento e desenvolvimento das atividades do NUH/UFMG.
Atenciosamente,
___________________________________________________
Professor Doutor Marco Aurélio Máximo Prado
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento de Psicologia
Pesquisador no NUH
Pesquisador CNPq e Fapemig

SUS E TRANSEXUALIDADE.

SUS e Transexualidade
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3369

O direito à sexualidade
17/02/2009 11:52:30


"Quando eu crescer, vou ser mulher", dizia, na infância, a psicóloga clínica Beth Fernandes, de 42 anos. Ela nasceu com um corpo de homem e por quatro décadas vivenciou um drama que, apesar de avanços recentes, ainda é mal compreendido. Não é fácil entender como alguém pode nascer homem e sentir-se mulher, ou vice-versa. A medicina reconhece o transexualismo como um "transtorno de identidade de gênero" (?????) que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, ocorre em um a cada 30 mil nascidos homens e uma a cada 100 mil mulheres. É raro, mas é real. Depois de tentativas frustradas de adequação, Beth seguiu um caminho comum a muitas transexuais. Aderiu a tratamentos clandestinos para tentar adequar o corpo de homem aos sentimentos de mulher. Há dez anos, escapou desse perigoso ciclo ao ingressar no Projeto Transexualismo, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. O acompanhamento psicológico, psiquiátrico e endocrinológico antecedeu a cirurgia de transgenitalização, realizada em junho do ano passado. "Quando aconteceu, me senti aliviada e limpa. Minha vida mudou completamente. Finalmente, me encontrei socialmente. Hoje, posso entrar num shopping e tomar um café", diz, orgulhosa. Até meados do ano passado, essas cirurgias eram realizadas apenas em caráter experimental, com o respaldo de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em agosto de 2008, uma portaria do Ministério da Saúde mudou essa situação ao inserir o procedimento entre os previstos no Sistema Único de Saúde (SUS). Significa que o governo federal reembolsará os hospitais pela cirurgia. Assinada pelo ministro José Gomes Temporão, a portaria adota os termos do CFM e determina, entre outros, que os pacientes passem por uma equipe multidisciplinar e que recebam tratamento hormonal antes e depois da cirurgia, esta, somente autorizada após um diagnóstico preciso, que leva no mínimo dois anos para ser confirmado. Isso é rotina nos quatro Centros de Referência autorizados a fazer o procedimento pelo SUS, caso do HC da Universidade Federal de Goiás. "Com o pagamento das cirurgias, esperamos melhorar nossos equipamentos e ampliar a capacidade de atendimento", diz Mariluza Silveira, professora do departamento de ginecologia e obstetrícia da UFG.. Ela coordena o projeto do qual Beth é paciente e que, de 2001 até hoje, realizou 25 cirurgias. Neste ano estão programados dez procedimentos, o limite do hospital. "Para atender mais, precisaria aumentar a equipe cirúrgica. Além disso, quase todas as cirurgias desse tipo necessitam de, em média, um ou dois retoques", diz. Os coordenadores dos Centros de Referência têm em comum a especialização obtida no exterior e o desafio de atender um grupo socialmente discriminado. "O reconhecimento do SUS é muito positivo, pois ainda existe muito preconceito contra transexuais, não apenas entre leigos. Esta é uma cirurgia reparadora tanto quanto a que corrige o lábio leporino. São situações gratificantes em que a medicina pode aliviar o sofrimento humano", defende a médica. No Rio de Janeiro, o urologista Eloisio Alexsandro coordena o Centro de Referência do Hospital Universitário Pedro Ernesto (ligado à Uerj). Em 2008, fez 25 cirurgias. É pouco para a demanda. "Tenho 30 pacientes liberadas para a cirurgia e outras 50 inseridas no nosso programa. Preciso de mais horas no centro cirúrgico e de mais pessoal, pois o volume de trabalho cresceu muito", diz o cirurgião. Além de provocar aumento na procura, ele acredita que a inclusão da cirurgia nos procedimentos do SUS ajudou a diminuir o preconceito. "Foi como se, mesmo sem entender bem, as pessoas aceitassem melhor, agora que o Ministério da Saúde chancela a operação. Ficou mais fácil na enfermagem, com o maqueiro, com os funcionários em geral." Numa manhã de quarta-feira, a esteticista Beatriz de Jesus Cordeiro, de 27 anos, esperava pela primeira consulta no programa coordenado por Alexsandro. "Sei que a maratona será longa, dois anos no mínimo, mas estou muito disposta. Nas transexuais, a mulher aflora de dentro para fora. Se um dia eu puder ser mulher de fora para dentro, realizarei o sonho de uma vida", diz ela, que nasceu homem e milita na Associação das Travestis, Transexuais e Transgêneros do Rio de Janeiro. Como os demais, o Centro de Referência no Rio Grande do Sul sofre com a demanda maior do que a capacidade de atendimento. Walter Koff, responsável pelo programa no Hospital das Clínicas de Porto Alegre (ligado à UFRGS), lamenta que a cirurgia para as mulheres (menos frequente) e o implante de prótese mamária para os homens não tenham sido incluídos na portaria do SUS (a redução do pomo-de-adão, por exemplo, está). Até antes do documento, esses dois procedimentos eram reembolsados pelo convênio do HC com o governo gaúcho. "A portaria é positiva porque, teoricamente, aumenta o acesso à cirurgia. Mas a luta é para incluir esses dois procedimentos." O HC gaúcho realiza, em média, 25 cirurgias por ano e, no momento, tem 100 pacientes em fase de preparo. O Centro de Referência localizado na maior cidade do País enfrenta a situação mais precária. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP tem apenas quatro funcionários na equipe responsável por fazer a triagem, o diagnóstico e a cirurgia. A endocrinologista Elaine Maria Frade da Costa integra o grupo e reconhece. "Temos um gargalo na avaliação psicológica e psiquiátrica e outro na hora de conseguir vaga para a cirurgia", diz. Hoje, 98 pacientes cadastradas nem sequer tiveram o primeiro contato com a equipe. Há outras 80 em acompanhamento e, dessas, perto de dez aguardam apenas uma vaga para a cirurgia. O acesso de novos pacientes está fechado e será reaberto apenas em agosto.. Na avaliação de Elaine, o reembolso do SUS não muda essa realidade. "Eu preciso é de vagas na cirurgia e não de dinheiro", diz. "No HC faltam anestesistas, é um problema geral do hospital. É uma questão mais política e governamental do que financeira." As limitações dos hospitais, seja em Goiás, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, seja em São Paulo, são bem conhecidas das transexuais. "Elas continuam sofrendo, continuam sem perspectiva, e as filas não andam", reclama Carla Machado, militante do Coletivo Nacional de Transexuais. Se depender dos fervorosos da Câmara, tais filas nem sequer existiriam. O deputado Miguel Martini, do movimento Renovação Carismática da Igreja Católica, protocolou um projeto de lei que visa suspender a portaria do Ministério da Saúde. "Se o SUS não tem condições de atender as mulheres no pré-natal, nem pacientes oncológicos, como poderá fazer cirurgia para mudança de sexo?", argumenta. Para a contenda seguir adiante, terá de passar por duas comissões na Câmara antes de ir a plenário. O secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame, considera descabido questionar a portaria que, no mais, está respaldada pelo CFM. "Nada do que é humano pode ser estranho ao SUS. Não é possível nem justificável que o SUS, que é público, universal e igualitário, dê as costas a uma parcela da população", diz. "Não podemos aceitar uma argumentação que esconde um pensamento preconceituoso." Desde a portaria até janeiro deste ano, o SUS reembolsou sete cirurgias, pelas quais pagou, ao todo, 8.120 reais. Esse valor representa 0,0016% do total pago pelo SUS por cirurgias de alta complexidade em 2008.

Daniel Arruda Martins
Universidade Federal de Minas Gerais
Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT
+55 31 8721-9525 / Skype: arrudaniel

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

HOMOFOBIA E INDIGUINAÇÃO.

Motivo de Indignação.
Boa Tarde. Chamo-me Israel. Desculpe invadir o e-mail de vocês do Grupo ABGLT, mas isso não poderia se passar por despercebido, diante de tantas estupidez e ignorância me faz mal ao nosso estômago. Como ainda há tanto ataque neste país só porque há pessoas que tem orientação sexual deferente. Principalmente vindo de uma autoridade pública.
Navegando pela Internet vi li uma página que é motivo de vergonha para o povo brasileiro e nossa nação.
A coisa mais triste é ver um país cujas Forças Armadas que existem para defender a pátria e os (civis) que vivem nela e nós a vemos como nossa maior INIMIGA por causa da DITADURA MILITAR DE 1964 a 1985 e por causa de MILITARES VELHOS do tempo da ditadura que já deviam ser reformados.
O governo militar foi uma VERGONHA para nosso país.
O Militar "Ernesto Caruso" escreveu um ARTIGO de conteúdo totalmente homofóbico, preconceituoso no “SITE MILITAR SANGUE VERDE OLIVA” com a matéria:
“Posição firme, clara, expressa e oportuna”.
Citando o caso dos SARGENTOS de BRASÍLIA como “Gaiola das Loucas!”
Ele, com uma atitude sem personalidade, endeusa os Estados Unidos e diz que HOMOSSEXUAIS SÃO INCOMPATÍVEIS COM AS FORÇAS ARMADAS, POIS AFETA A HONRA DA INSTITUIÇÃO.
Em anexo link abaixo
http://www.sangueverdeoliva.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=319&Itemid=36
Seu comentário descrito acima e no link acima é como todo o bom militar acostumado a receber ordens e responder como um robô sem ter capacidade de pensar.
Pelo que eu vi como ele gosta de comparar o Brasil com os Estados Unidos um país economicamente falido por causa de um governo Bush estúpido que governava os EUA como um militar governa. Só fazendo guerras e péssimo relacionamento político com todo o mundo e como a Guerra no Iraque. Uma guerra sem fundamentos. E o exército deste país sendo aniquilado por terroristas de países de 3º mundo.


A veracidade que estou dizendo está no link do O GLOBO que está abaixo.
Baixas as Forças Armadas dos EUA.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1303147-5602,00.html
A veracidade que estou dizendo está no link do GLOBO.COM que está abaixo.
Desperdício de dinheiro público e vidas de militares americanos jogadas pelo ralo.
http://bbb.globo.com/BBB7/Internas/0,,AA1509937-7530,00.html
Então vamos corrigir o que o Sr Ernesto Caruso falou.

Desinformado o “Sr Ernesto Caruso” derrepente não sabe que no exército de Israel um exército reconhecido mundialmente por suas atuações. PERMITE HOMOSEXUAIS DESDE 1983.
Matemática simples 2009 – 1983 = 26. São 26 anos.
E a eficiência e a honra da instituição Israelense está manchada por isso?

A veracidade que estou dizendo está no link oficial do jornal O GLOBO que está abaixo.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL833261-5602,00-EXERCITO+ISRAELENSE+GARANTE+DIREITOS+DE+GAYS+LESBICAS+E+TRANSEXUAIS.html

Na Espanha o caso de dois Militares da força aérea se casaram em 2006 com os uniformes da Força Aérea Espanhola.

A veracidade que estou dizendo está no link oficial do jornal O GLOBO que está abaixo.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1274251-5602,00.html

E a eficiência e a honra da instituição Espanhola está manchada por isso?


AGORA VAMOS FAZER A MELHOR DE TODAS AS COMPARAÇÕES:

A ROYAL NAVY (Marinha Real Britânica). “Famosa pela atuação na Guerra das Malvinas de 1982” e a 2ª melhor do mundo.
RAF ROYAL AIR FORCE (Força Aérea Real). Muito reconhecida pelas suas atuações na 2ª guerra mundial.
British Army (Exército Britânico).
Em todas essas forças é permitido que GAYS ingressem e assumam suas sexualidades.
Inclusive eles tem permissão pelo Almirante e pelos Generais do comando militar de participarem de todas as PARADAS DO ORGULHO GAY (FARDADOS!!!) isso vale para “Royal Navy, RAF e British Army”.
Inclusive as forças são aplaudidas pela população em plena PARADA DO ORGULHO GAY.
Todas estas forças militares reconhecidas e respeitadas mundialmente e admirada por toda a população Britânica.

E a eficiência e a honra das instituições militares Britânicas estão manchadas por isso?

A veracidade que estou dizendo está no link oficial do jornal do Athos GLS que está abaixo.
http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=23778

A veracidade que estou dizendo está no link oficial do jornal do “Universo On Line” que está abaixo. DATA 16/06/2008

http://gonline.uol.com.br/site/arquivos/estatico/gnews/gnews_noticia_20799.htm


A veracidade que estou dizendo está no link oficial do site “Dykerama do Universo On Line” que está abaixo. DATA 16/06/2008

http://dykerama.uol.com.br/src/?mI=5&cID=23&iID=1251&nome=Inglaterra:_Militares_homossexuais_poder%C3%A3o_usar_uniformes_em_parada_gay

Vídeo -> Militares Britânicos na Parada do Orgulho Gay 2006

http://www.youtube.com/watch?v=deYBzoorQ18

Vídeo -> Marinha Britânica sendo aplaudida pela população Britânica na parada do orgulho gay em Londres 2006

http://www.youtube.com/watch?v=LIiGMVdf-S4

Vídeo-> Forças Armadas Britânicas na Parada do Orgulho Gay de Londres 2008.

http://www.youtube.com/watch?v=ocnsVUALDf0


ESSAS INSTITUIÇÕES MILITARES ESTÃO COM SUAS HONRAS MANCHADAS E SUAS HIERARQUIAS SÃO DESRESPEITADAS COM ESCÂNDALOS DE RELACIONAMENTOS ENTRE SOLDADO E TENENTE E ETC?


Inclusive o próprio Sr. Ernesto Caruso disse em sua matéria.
“-O caso dos sargentos gays não pode ser melhor para ser explorado. Além de dar trabalho à mídia no desvio da atenção popular sobre os escândalos do governo central, pretende desqualificar o Exército como perseguidor das minorias.”
Tanto é a prova que os forças armadas são PERSEGUIDORAS DE MINORIAS que Massacraram civis que eram contra as idéias deles como foi o caso de “Stuart Angel Jones” e a estilista sua mãe Zuzu Angel “.
O atentado militar no Rio Centro em 1981 no Show de comemoração do Dia do Trabalhador.
E muitos outros casos que não convém citar.

A veracidade que estou dizendo está no link oficial do Tele Jornal O FANTÁSTICO” que está abaixo.
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA955050-4005-0-0-01052005,00.html
A veracidade que estou dizendo está no link oficial do jornal do UOL “Universo On Line” que está abaixo.
http://www2.uol.com.br/modabrasil/biblioteca/grandesnomes/zuzu/


Inclusive o código penal militar é inconstitucional tendo o seu artigo 235 NULO.

Link da constituição federal.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
Link do terra sobre o tramite inconstitucional do Código Penal Militar.
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2936315-EI5030,00.html
O Sr. ERNESTO CARUSO. Cita em seu texto.
“-Assim, independentemente da acusação do crime de deserção, o fato de se assumir um efetivo convívio homossexual afeta a honra, o pundonor e o decoro da classe. Fere a coesão, imprescindível elo nas ações de combate, e solapa o alicerce da disciplina. Só entende quem é da caserna. Descoberto um capitão que anda aliciando soldados, que os coloca na sua barraca, ou caçando homens pela cidade, surge uma reação imediata de repulsa dos tenentes que nem a continência — sinal de respeito ao superior — querem lhe prestar, por obrigação regulamentar. Caco, fragmentação, ruptura que não pode ser incorporada.”
E O SR ERNESTO CARUSO DEIXA EXPLÍCITO QUE A HIERARQUINA NÃO FUNCIONARIA COM UM DESCULPA HOMOFÓBICA QUE EM OUTRAS FORÇAS MUNDIAIS COMO AS DE ISRAEL FUNCIONAM HÁ MAIS DE 26 ANOS.
O SR ERNESTO CARUSO DEIXA CLARO QUE O MESMO COMETE UM CRIME DE DISCRIMINAÇÃO DE ACORDO COM A CONSTUTUIÇÃO FEDERAL.
E O SR ERNESTO CARUSO TENTA ARRAJAR UM ÁLIBI NA HIERARQUIA QUE NÃO HÁ COMO HOMOSEXUAIS FAZEREM PARTE DA INSTITUIÇÃO.
E NA HOLANDA? INGLATERRA? ESPENHA? ISRAEL?
HÁ GAYS E HÁ HIERARQUIA E AS FORÇAS ARMADAS FUNCIONAM MELHOR QUE A DO BRASIL.
O Sr. ERNESTO CARUSO colocou em seus textos.
-Desfile gay é para militar?
-As nossas leis não podem ser revogadas, nem as autoridades militares podem se omitir.
-Se assim não for, com posição firme, clara, expressa e oportuna, podemos antever o que repudiamos com veemência e repugnância, até de escrever, uma mixórdia com almirantes, brigadeiros, generais, capitães, sargentos e soldados, etc, nos espetáculos teatrais, fazendo mágica, como drag queens (com todo o respeito que merece o artista e a pessoa), dublando cantoras, quem sabe com fio dental, com sorriso alegre e sentimento do dever cumprido, e tudo será considerado normal.
Qualquer dúvida sobre exércitos de Drag Queens é só o SR. ERNESTO CARUSO ver os vídeos dos Militares ingleses na (Gay Pride) Parada do Gorgulho Gay de Londres para ver sé os gays da Inglaterra são Drag Queens e se vestem como Mulher ou usam fio dental?

O SR ERNESTO CARUSO DEIXA CLARO SUA EXPRESSÃO DISCRIMINATÓRIA EM SEU TEXTO ASSIMA NA PASSAGEM.
“repudiamos com veemência e repugnância”
SABE O QUE AFETA A HONRA DA INSTITUIÇÃO SR. Ernesto Caruso.
DISCRIMINAR, PERSEGUIR, HOMOFOBIA E ASSASSINAR CIVIS INOCENTES DO SEU PRÓPRIO PAÍS QUE PAGAM OS SEUS SALÁRIOS E QUE SUA FUNÇÃO É PROTEGÊ-LOS DE AMEAÇAS EXTERNAS. -> ISSO QUE É IMCOMPATÍVEL COM A O OBJETIVO DE EXISTÊNCIA DA INSTITUIÇÃO QUE A TORNA UMA VERGONHA PARA NOSSA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
REALMENTE O QUE A IMPRENSA PASSA SOBRE PERSEGUIÇÃO DA MINORIA É VERDADE. PELOS FATOS QUE O SENHOR CARUSO ESCREVEU ATUALMENTE E QUE OS MILITARES JÁ FIZERAM NO PASSADO.
INFELIZMENTE O POVO BRASILEIRO NÃO VÊ OS MILITARES COMO OS BRITÂNICOS VÊEM OS SEUS.
A ÚNICA SOLUÇÃO PARA AS FORÇAS ARMADA É TODOS OS GENERAIS, MARECHAIS, ALMIRANTES COM IDADES AVANÇADAS DEVERIAM SER REFORMADOS. PARA QUE JÓVENS MODERNOS COM IDEAIS MODERNOS MUDEM ESTA HONRA ARRANHADA DAS FORÇAS MILITARES NO BRASIL.
INFELIZMENTE OS COMENTÁRIO DO SR. ERNESTO CARUSO FOI INFELIZ, SEM FIRMEZA SEM NEHUMA EXPRESSÃO E INOPORTUNO.
Desde já eu agradeço a atenção de todos
Israel Barbosa da Silva
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009.
Conseguido na Internet os dados de Ernesto Caruso.
Cel Ernesto Caruso/Tu 62 – Tel: (21) 2434-2976 - correio eletrônico: ernestocaruso@uol.com.br / ernesto_caruso@yahoo.com.br

A FALSA POLÊMICA DA MACONHA.

Enviado por Demóstenes Torres -
19.2.2009
11h10m
A falsa polêmica da maconha
Reunida na semana passada no Rio de Janeiro, certa Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, integrada por três ex-presidentes da República do Brasil, do México e da Colômbia, decidiu recomendar a descriminalizaçã o do uso da maconha. No caso brasileiro, a sugestão não tem efeito prático já que desde a promulgação da Lei 11.343 de 2006, o porte para uso não só de maconha, mas todo tipo de droga ilegal está tacitamente liberado.
No texto da legislação revolucionária elaborada pelo Ministério da Justiça, criou-se a figura esdrúxula da despenalização do consumo. Explico: a conduta é tipificada como crime, mas não há sanção penal de restrição da liberdade. A intenção do governo era adotar uma medida do tipo "liberou geral", no entanto para escamotear a providência desastrosa preferiu-se uma saída à brasileira. Vale ressaltar que embora seja obra do lulismo, a liberação do uso das drogas no Brasil não ocorreu antes por falta de absoluta coragem política do tucanato, que sempre cultivou a iniciativa com certo idealismo.
Por um lado mantiveram a classificação do uso como crime para não escandalizar os setores mais conservadores como a Igreja. Com a outra mão extinguiram a pena de prisão para agradar ao pessoal do fumacê. Além de liberar o uso de qualquer tipo de substância entorpecente, a mesma lei que tem o título pomposo de instituir o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, deu um passo à frente e autorizou o ciclo completo da agricultura de tais produtos para autoconsumo.
Observem que o zeloso legislador teve o cuidado de prescrever para a conduta de semear, cultivar e colher plantas destinadas à produção de drogas as mesmas medidas impostas ao usuário. Medidas? Que Medidas? Pilhado em flagrante fumando maconha ou cultivando lavoura individual de Cannabis sativa, por exemplo, o indivíduo sofrerá a rigorosa sanção de ser advertido sobre os efeitos da droga; prestar serviço à comunidade ou se submeter a programa educativo. E se ele não se submeter a tais "medidas educativas?" . Aí sim, receberá uma severa admoestação verbal ou multa. E se não cumprir nada? Nada acontecerá. É brincadeira!
O Brasil acredita que elaborou uma legislação vanguardista sobre drogas quando determinou tremendo retrocesso às políticas destinadas ao setor. O consumidor é parte integrante do ciclo da produção e da comercializaçã o de substâncias entorpecentes ilegais e jamais poderia ser acolhido com a impunidade. Liberar o consumo equivale a estimular o aumento do número de usuários, o que está na contramão de todas as políticas sérias desenvolvidas no mundo.
É bastante citado como avanço o caso da Holanda, que liberou a produção e o consumo de maconha com intenção de diminuir os efeitos do tráfico, quando a política hoje se mostra desastrosa e mobiliza as autoridades do país no sentido de removê-las. A Inglaterra recuou daquela tendência e voltou a classificar o uso da maconha como crime e os EUA estão corretíssimos ao penalizar o usuário, já que são os maiores consumidores individuais do planeta.
Essa história de descriminalizar o uso de drogas sob a nomenclatura de política de redução dos danos é uma grande empulhação. Não há nada de preventivo nisso. Ao contrário, trata-se de um fator estimulante do consumo, que alimenta o tráfico, que por sua vez se fortalece na escala delituosa com o contrabando de armas, se conecta a outras formas de crime organizado por meio da lavagem de dinheiro e finalmente irriga as campanhas eleitorais de muitos bandidos que atuam na política brasileira. Não há polêmica no ar, a não ser o retorno à criminalização do uso das drogas.

Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

UFRJ oferece curso sobre Diversidade Sexual na Escola e Gravidez na Adolescência O curso gratuito acontece na cidade de Maricá (RJ)

UFRJ oferece curso sobre Diversidade Sexual na Escola e Gravidez na Adolescência O curso gratuito acontece na cidade de Maricá (RJ) e pretende atingir também profissionais de Niterói e das redes públicas das cidades do entorno
INSCRIÇÕES ABERTAS
Como a escola pode lidar com situações ligadas à orientação sexual dos alunos? A sexualidade dos alunos e alunas é um problema da escola? E a discriminação e a violência que sofrem os jovens homossexuais dentro da escola? O que uma professora pode fazer diante de um ato de discriminação que vem da Direção da escola?
Debater estas e outras questões é o objetivo principal do Projeto Diversidade Sexual na Escola, que está agora oferecendo um Curso de Formação em Diversidade Sexual e Identidades de Gênero + Gravidez na Adolescência. As aulas acontecem de 14 de março a 30 de maio, aos sábados, das 9h às 16h, no Centro de Maricá. O curso, gratuito, tem como público alvo profissionais de educação das redes públicas de ensino, em especial gestores/as, coordenadores/as pedagógicos/as e professores/as da educação básica.
O curso tem como orientação pedagógica a pedagogia crítica, partindo-se da realidade concreta dos profissionais para a reflexão, a reconstrução do olhar e a mobilização para a ação transformadora. Este curso prevê oficinas práticas e aulas teóricas, onde se articulem dialeticamente conceitos desenvolvidos pela academia, a vivência dos movimentos sociais, as experiências concretas dos indivíduos e a realidade escolar trazida pelos profissionais da educação.
O projeto, hoje integrado ao Programa Papo Cabeça, realiza oficinas de sensibilização com todos os profissionais de escolas públicas no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo principal do curso não é trazer respostas prontas, mas sensibilizar os professores, diretores e funcionários para a questão da diversidade sexual, as violências, as discriminações e as possibilidades de mudança. Um dos intuitos do trabalho é ajudar a desmascarar um suposto ambiente de tolerância, trazendo à tona a realidade de discriminação e violência presente no cotidiano da escola. A viabilização do curso nessa região só foi possível graças ao apoio da Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Assistência Social.
Conteúdo Programático
Módulo I
Políticas Públicas em Sexualidade, Saúde e Direitos Sexuais Sexualidade e desenvolvimento I (Neurociência) Sexualidade e desenvolvimento II (Psicologia) Feminilidades Masculinidades
Módulo II
Identidades de gênero, orientação sexual e identidade sexual Travestilidade e transexualidade Homossexualidade e história Sexualidade e Religião Violência Homofóbica Arranjos familiares e diversidades
Módulo III
Técnicas de Dinâmica de Grupo Temas Transversais Escola, Inclusão e Diversidade Ética, Educação e Escola Pública
Módulo IV
Gravidez e Adolescência
Módulo V
Desenvolvimento de Projetos de Ação

O Projeto Diversidade Sexual na Escola desenvolve, desde 2006, atividades de formação e sensibilização com profissionais de educação no estado do Rio de Janeiro. Entre elas, oficinas em escolas públicas, apresentações de teatro para estudantes discutindo o tema, cursos de extensão em Identidades de Gênero e Diversidade Sexual e o desenvolvimento de materiais de orientação a educadores
INSCRIÇÕES PELA PÁGINA
www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade
(21) 2598-1892
apoio: SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL / PREFEITURA DE MARICÁ

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Violência estrutural e AIDS na comunidade travesti brasileira

Violência estrutural e AIDS na comunidade travesti brasileira
Structural Violence and AIDS in the Brazilian Transgender Community

Wiliam Siqueira PeresFaculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP

Resumo: O presente ensaio propõe a realização de uma cartografia sobre as reais condições de vida e organização política e social da comunidade travesti brasileira, tomando como analisadores a violência estrutural e as vulnerabilidades individuais e sociais que a expõem a estigmas e a discriminações. Bem como a riscos de infecção e reinfecção ao HIV/AIDS. Nossas análises tomam como referência as observações realizadas a partir de Oficinas de prevenção e cidadania que temos coordenado em diversos lugares do Brasil, tais como, oficinas semanais realizadas nos últimos anos em Londrina-PR, assim como oficinas oferecidas nos últimos três ENTLAIDS-Encontros Nacionais de Travestis e Liberados que trabalham com AIDS, ocorridos em Fortaleza - CE (1999), Cabo Frio - RJ (2000) e Curitiba - PR (2002). De forma geral, podemos perceber uma ausência de políticas públicas que contemplem essa população, além dos estigmas e discriminações vividos pelas travestis no território nacional, evidenciando preconceitos e desinformações que impedem a sua real inserção social.
Palavras-chave: Travestis; HIV/AIDS; Violência Estrutural; Vulnerabilidade.

Abstract: This study aims at mapping the real survival conditions and the social and political organization of the Brazilian transgender community, taking as analyzers the structural violence and the individual and social vulnerabilities, which expose this community to stigmas and discriminations, as well as exposure to infection and re-infection by the HIV/AIDS virus. Our analyses take as reference the observations from prevention and citizenship Workshops we have coordinated all over Brazil, such as the weekly workshops we have been running for the past few years in Londrina, in the State of Paraná, as well as the workshops carried out during the last three ENTLAIDS – Encontros Nacionais de Travestis e Liberados que trabalham com AIDS (National Transgender Meeting) - in Fortaleza, State of Ceará (1999), in Cabo Frio, State of Rio de Janeiro (2000), and in Curitiba, State of Paraná (2002). In general, we can see the absence of public politics concerning this population, apart from the stigmas and discriminations suffered by the transgender all over this country, which highlight the prejudices and misinformation that avoid their social fitting.
Keywords: Transgender; HIV/AIDS; Structural Violence; Vulnerability

Prefeitura e Câmara de Pouso Alegre recebem MGA

Na última terça-feira, 10, a Equipe Coordenadora do Projeto MGA Itinerante esteve presente na cidade de Pouso Alegre para lançar o Projeto naquele pólo. O encontro foi realizado no Teatro Municipal, as 19:30. José Vitor dos Santos, ponto focal do projeto, deu as boas vindas e apresentou a Equipe para o público presente. Em seguida, o presidente do MGA, Marcelo Dias, ressaltou a importância da ação e agradeceu a presença de todos. Ato contínuo, usou da palavra, o secretário Municipal de Cultura, Rafael Hun, representando o Prefeito Perugini, que estava em Brasília. O secretário colocou à disposição do projeto toda a estrutura da secretaria, além de, falar em nome do prefeito que se comprometeu com a causa LGBT. Após, falou em nome da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade, a Sra. Gislene Vasconsellos, acompanhada da representante do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento em AIDS) de Pouso Alegre. Engrossando as falas receptivas, discursou o Sr. Hemon, responsável pelo Teatro Municipal de Pouso Alegre o qual, além de parabenizar a iniciativa do projeto colocou à disposição a estrutura do Teatro e encerrou sua fala fazendo um apelo para que o Movimento Gay, que hora se instaurava naquele município levasse sua cultura até a periferia daquela cidade. Momento de destaque, se deu quando a Vereadora Rogéria Oliveira (PMDB), representando o Poder Legislativo Municipal, se comprometeu em ser a referência para as causas defendidas no projeto na Câmara de Pouso Alegre, colocando seu gabinete à disposição além de sugerir que estudássemos a idéia de realizar uma audiência pública naquele município. Dentre os presentes, representantes da comunidade LGBT de Pouso Alegre, Alfenas, Machado e Poço Fundo, servidores municipais e estaduais, representados pelo Sr. Mauro Ferreira da GRS (Gerência Regional de Saúde) de Pouso Alegre. Presente também, o Sr. Luiz Henrique que falou em nome do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito de Pouso Alegre. Sander Simaglio, voluntário do projeto, explanou sobre os objetivos do MGA Itinerante, além de mostrar as atividades em execução pelo MGA, no intervalo de sua fala, a artista pousoalegrense Tâmara Keiny abrilhantou o evento com uma apresentação somente vista nas grandes cidades. Tâmara Keiny, drag de renome. Momento em que o teatro veio a baixo com sua performace. Além da parte informativa do evento, o MGA entregou para o núcleo de Pouso Alegre, 1.500 preservativos, 200 sachês de gel lubrificante, banner do projeto, cartilhas de DST/AIDS e de Direitos Humanos. O próximo encontro naquela cidade será no dia 14 de abril, em local e horário a ser confirmado. Informações poderão ser obtidas, além da sede do MGA, com a referência do projeto em Pouso Alegre. (Vitor: 8865-8366)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

UNAIDS

Em anexo versão em Português.



Acesso universal é prioridade máxima para UNAIDS
Prezado Senhor, Prezada Senhora,
O Diretor Executivo do, Sr. Michel Sidibé, anunciou seus planos para o rumo futuro do UNAIDS durante um discurso no município de Khayelitsha na África do Sul.
Com base no compromisso assumidos pelos países para alcançar o acesso universal até 2010, o Sr. Sidibé expôs sua estratégia, destacando a necessidade de revitalizar a mobilização, as ações e o compromisso globais visando conseguir o acesso universal à prevenção, ao tratamento, à atenção e ao apoio em HIV.
O Diretor Executivo também delineou os investimentos necessários para que os países alcancem suas metas para o ano 2010.
Acesse o seguinte site do UNAIDS para ler o release para a mídia intitulado - 'O que os países precisam – Investimentos necessários para atingir as metas para o ano 2010 (What countries need - Investments needed for 2010 targets)' bem como o relatório e documentos relacionados:

http://www.unaids.org/en/KnowledgeCentre/Resources/PressCentre/PressReleases/2009/20090210_pr_southafrica.asp
Cordialmente,
Sophie









Pedro Chequer
Coordenador/CoordinatorUNAIDS - Brazil
EQSW 103/104 Bloco C 2ºandar – Setor Sudoeste
70670-350 - Brasilia/DF

GRUPO FLAMENQUISTAS QUER FORMAR TORCIDA COM TRAVESTIS.

Espero sinceramente que nenhuma menina se deixe ser usadas por esses fanáticos....

Provocativo
11/2/2009
Grupo de flamenguistas quer formar torcida com travestis especialmente para Ronaldo Fenômeno
Por Redação
Foto: ReproduçãoUm grupo de torcedores do Flamengo planeja reunir um grupo de travestis para formar uma torcida especialmente para o jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, na próxima vez que o atleta entrar nos gramados cariocas jogando pelo Corinthians. O intuito é ironizar o episódio ocorrido em 2008 e amplamente divulgado pela mídia, quando Ronaldo se envolveu numa confusão com três travestis no Rio de Janeiro. Além disso, os organizadores da torcida "especial" querem demonstrar a indiganção de parte dos flamenguistas, que não se conformam com a ida de Ronaldo para a equipe paulista. De acordo com o jornal "Extra", a ideia da brincadeira partiu de José Carlos Pereira, mais conhecido como Peruano, integrante da torcida Urubu Guerreiro. "Era uma operação secreta, para chocar e pegar o cara de surpresa. Mas, já que vazou, não temos como negar. Estamos, sim, planejando contratar uns cinquenta travestis, misturá-los com algumas mulheres, que ele não vai saber mesmo a diferença, e formar um torcida organizada só para ele. O cara merece, né?", ironiza Peruano. E a provocação não vai ser barata. Segundo Peruano, o custo com contratação das travestis e de seguranças encarregados de evitar qualquer confusão deve girar em torno de R$ 10 mil. Os organizadores fazem mistério sobre quando a torcida montada especialmente para Ronaldo entraria em campo. Pode ser em 17 de maio, primeiro jogo do Corinthians no Rio, contra o Botafogo, ou só em 9 de agosto, quando o time do Fenômeno encara o Flamengo. Ainda de acordo com Peruano, o grupo pode ir além e tentar encontrar com Ronaldo no aeroporto ou no hotel onde o time ficará hospedado.
Para falar ao vento, bastam palavras...
Para falar ao coração, é preciso obras.

Silvia Reis
95-8114-0302

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Matéria da Revista A Capa de São Paulo

"A mídia só mostra o lado da prostituição", diz trans Lili Anderson, vice-presidente da ABGLT
Por Marcelo Hailer 29/1/2009 - 18:15


No dia Nacional da Visibilidade Trans nada mais justo do que dar voz àquelas que tanto têm se articulado na busca pelos seus direitos, reconhecimento e inserção social. Hoje, o Brasil inteiro comemora tal data.

Para tanto, conversamos com Lili Anderson, 34, vice-presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT) e presidente da Associação de Travestis e Transexuais do Estado do Espírito Santo (Astraes).

Há oito anos atuando com o ativismo político, Lili iniciou a sua trajetória em uma vila de pescadores em Itaúnas. "Foi onde assumi esse papel político", conta. Na entrevista, ela analisa a postura da mídia a respeito das trans, que considera "hipócrita" e fala ainda sobre o movimento LBGT, ensino público e nome social.

Desde quando você atua com política?
Atuo há oito anos.

Por que resolveu entrar no meio do ativismo?
Entrei através de uma vila de pescadores onde eu morava no estado do Espírito Santo. Lá comecei a assumir esse papel político, na Vila de Itaúna. Comecei pela Ong do Betinho e passei por outras ONGs, e assim fui me empoderando politicamente.

Como é possível fazer com que transexuais e travestis permaneçam na escola?
Isso varia de região para região. Nós lutamos contra a questão da discriminação e o que faz a gente tocar esse trabalho é uma conscientização: a partir do momento que nós temos trans no cenário nacional político e nos estados e municípios, isso já faz com que as outras tenham uma forma de pensar não só de rua. Começam a socializar a vivência, estar mais presente dentro da sociedade.

Recentemente tivemos notícias de duas transexuais: uma cursa mestrado e a outra doutorado. O que você acha disso?
É uma posição maravilhosa. Para nós dá uma visibilidade muito legal. Porque temos uma vereadora em Nova Venécia, que é a Moa. No ano passado, ela era a presidente da Câmara, esse ano ela é novamente. Temos também professoras aqui no Estado do Espírito Santo que são travestis. A partir do momento que a gente vê e as outras começam a enxergar que tem alguém ocupando aquele espaço e lutando por ele, elas [travestis e transexuais] começam também a buscar isso na vida.

Ainda falta visibilidade para essas outras histórias das travestis e transexuais?
Sim. Infelizmente a mídia é muito perversa, ela não da espaço para falar quem está hoje no quadro político, no quadro nacional, dentro da área de trabalho. Quando a gente pega esses programas de televisão, eles mostram apenas o lado da rua, o lado da prostituição, mas não mostram o lado que a garota pode estar em outro mercado de trabalho. A mídia contribui muito com essa visão, por exemplo: o dia da Visibilidade Nacional Trans, poucos jornais colocam essa visibilidade, não coloca o porquê dessa marginalidade, que é uma questão de política pública, pois elas não tem uma assistência direcionada. Se você pegar o trabalho de assistência social, eles vão para a rua conversar com os meninos de rua, mas não analisam a questão da travestir menor de idade, que está na rua sendo usada pela prostituição. Isso é uma coisa no quadro nacional muito crítica e que passa despercebido pela sociedade o tempo todo e também da área acadêmica.

Por que existir o Dia Nacional da Visibilidade Trans?
Foi através da ANTRA (Articulação Nacional de Travestis e Transexuais) com o programa nacional de prevenção, onde aconteceu a primeira campanha e deu uma visibilidade muito grande para as travestis e transexuais. Então, no dia 29 de janeiro, foi lançada a campanha em um workshop, que foi levada para vários estados com a cara das meninas. Lançamos a campanha na área da saúde e da educação. Na época, discutimos a questão dos banheiros, do nome social dentro das escolas na área da saúde. Porque antigamente as pessoas da saúde não chamavam as meninas pelo nome social, hoje eles têm esse compromisso social. Na [área] de educação também.

O que é ser trans no Brasil?
É muita coragem, muita luta, dar a cara a tapa para essa sociedade que é medíocre. Infelizmente, na época de campanha política, todos percebem que nós somos cidadãos, mas depois que passa essas questões as pessoas esquecem da gente. Matamos bicho todos os dias, que é diferente dos gays né? Não desmerecendo os homens gays, mas a partir do momento que nós [transexuais e travestis] levantamos e temos um compromisso com o dia-a-dia, já sabemos o leão que temos que engolir em cada esquina e em que cada rua.

Tem aquela história de que as trans não têm como se esconder no armário...
Não mesmo, porque a nossa identidade está na cara. Ela pode estar barbuda, mas está com o peito dela, com a prótese... e aí por diante. Então, ela tem uma visibilidade e identidade muito grande. E isso já traz um preconceito. O assassinato ligado à transfobia ainda é muito grande.

Acredita que ainda nesse governo a homofobia será criminalizada?
É um sonho, mas eu não acredito. Existe uma bancada evangélica muito forte, eu faço muita crítica a isso. Tem o Magno Malta, é assustador pra mim, ele fica contra o PLC 122 [projeto de lei que criminaliza a homofobia] e aqui no Estado as representantes do partido dele são as travestis! Não dá para entender. A Moa, por exemplo, ela é presidente do partido (PRB) dele, nós temos a Linhares que também é do partido dele e a Vitória que é presidente também. Elas acabam sendo usadas e não percebem. Eles misturam a questão da cidadania com fundamentalismo religioso, isso é um problema grave.

Você é vice-presidente da ABGLT, qual a sua opinião em relação ao movimento LGBT brasileiro?
O movimento tem alcançado muitas vitórias. Quando a gente compara com algumas décadas passadas, vimos que hoje avançamos em muitas questões, por exemplo, a Conferência Nacional GLBT, os congressos que a ABGLT tem realizado e até mesmo a ANTRA com o ENTLAIDS, pois estamos no 15º ENTLAIDS e hoje as meninas tem uma discussão política. O movimento tem a sua fragilidade, mas também tem os seus méritos como qualquer outro movimento.

Qual fragilidade você apontaria?
Não posso falar pelo movimento nacional, mas no meu Estado vejo uma fragilidade: são poucas pessoas que estão a fim de discutir e que são da luta. Cada um fica na sua, querendo fazer o seu papel particular, falta união para todo mundo sentar e conversar questões em conjunto para ficarmos fortalecidos. Agora, se cada um começa a falar de forma diferenciada, a política se enfraquece. Recentemente, o Governo do Estado do Pará baixou portaria onde permite as escolas públicas matricularem as trans com os seus nomes sociais.

Acredita que essa medida será aplicada?
Acredito.

As escolas e os educadores estão preparados para essa demanda?
Acredito que sim. Depende de algumas escolas, porque hoje nós temos grupos universitários que estão discutindo a diversidade sexual.

Mas e o colégio público, na periferia do seu Estado, está preparado?
A periferia está mais sensível do que as escolas particulares, por incrível que pareça. Temos parceiros na periferia que é o movimento da juventude e temos o pessoal do hip hop, que era um grupo muito fechado e hoje ele também está discutindo as questões da diversidade sexual.